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A Tecnologia Educativa

Por:   •  20/6/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.326 Palavras (6 Páginas)  •  253 Visualizações

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IADE

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

ATIVIDADE PARA SER ENTREGUE NO POLO EAD

Módulo1: Tecnologia Educativa

Colatina, 2013

Prezado (a) Aluno(a)

É importante observar atentamente as orientações para resolver cada atividade. Consulte o material de estudo e releia quantas vezes considerar necessário. Em caso de dúvidas, recorra ao tutor (a). Interaja! Não acumule dúvidas. Isso pode comprometer a sua aprendizagem e o seu entusiamo para a continuidade dos estudos.

A atividade realizada deverá ser entregue e protocolada no Pólo no prazo previsto, conforme cronograma do módulo que será enviado pelo tutor (a).

ATIVIDADE 01

Por que a informação é considerada, atualmente, um importante recurso de gestão e desenvolvimento para o país?

Por que a informação é considerada, atualmente, um importante recurso de gestão e desenvolvimento para o país? A sociedade da informação traz novas responsabilidades para todos os atores sociais nela inseridos. Essas responsabilidades denotam o dever desses atores para a provisão de um fluxo constante de informações que possibilitem a geração de novos conhecimentos e tomada de decisão nas várias instâncias da sociedade, inclusive no Estado. Vista sob esta ótica funcional, a informação pode ser entendida como um recurso redutor de incertezas (Wetherbe, 1987; Chiavenato, 1993), e, no que concerne ao desenvolvimento, ela pode viabilizar a elaboração, implementação e avaliação de políticas públicas com maior grau de eficácia e eficiência, a partir da análise da complexidade social em suas demandas e contradições. Há, portanto, no uso desse recurso, um continuum que o coloca em uma posição de destaque no pós-industrialismo, em que a informação gera conhecimento, e este, por sua vez, gera mais informação, dentro de uma estrutura circular virtuosa. Por conseguinte, tal estrutura, geradora desse fluxo perene de informação, tem levado estudiosos como Masuda (1982), Touraine (1999) e Castells (1999) a atribuir-lhe o status de recurso fundamental para o desenvolvimento da sociedade, tendo adquirido essa posição em função das transformações tecnológicas que a tornaram cada vez mais difusa no século XX. Assim, para os diferentes atores da sociedade, a informação assume finalidades específicas. No âmbito do mercado, o acesso à informação visa à geração de vantagem competitiva sobre a concorrência, descoberta de novos nichos de consumidores; pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços, bem como o monitoramento do ambiente externo, a fim de identificar ameaças e/ou novas oportunidades de negócios para as empresas que o compõem. Por isso, cada vez mais, grandes corporações vêm realizando investimentos vultosos em sistemas de informação, objetivando interagir de forma mais rápida e dinâmica em áreas de produção, distribuição e comercialização de produtos estrategicamente espalhadas pelo planeta (Ferreira, 2000). No campo do Estado, enquanto conjunto de instituições de poder legitimadas pela sociedade (Banco Mundial, 1997), o acesso à informação tem por finalidade a manutenção da sua soberania. Nessa direção, o uso desse recurso é orientado no sentido de coordenar a complexidade social no que se refere à ordem, por intermédio de suas instituições legislativas, executivas e judiciárias. Em caráter específico, a informação no contexto do Estado está voltada para a análise da realidade social e subseqüente elaboração, aplicação e controle de políticas públicas que promovam o bem-estar da coletividade. Para a sociedade civil, o aceso à informação tem como propósito desenvolver o potencial criativo e intelectual dos indivíduos; entreter; dar sentido às ações dos homens no cotidiano; tornar públicas as proposições políticas e decisões que, tomadas na esfera do Estado, têm reflexos diretos sobre a qualidade de vida das populações. E, de um modo geral, permitir o exercício da cidadania, o que só é possível se os cidadãos tiverem o pleno conhecimento de seus direitos e deveres (Araújo, 1999; Rocha, 2000) enquanto membros da nação. Dessa maneira, formas organizativas da sociedade civil como ONGs, movimentos sociais, sindicatos e associações de bairro podem contribuir para que os cidadãos exerçam sua cidadania mediante provisão de informações relacionadas aos seus direitos políticos, civis e sociais conquistados historicamente. Em um cenário em que as ciências sociais e suas subáreas analisam a crise do Estado como conseqüência dos ajustes estruturais ditados pelas reformas neoliberais para a implantação de uma lógica de mercado nas relações Estado/sociedade, os movimentos sociais e ONGs vêm proliferando anualmente no Brasil. Essa proliferação é interpretada, neste sentido, como uma atitude de reação e auto-iniciativa da sociedade civil, para se ocupar dos problemas sociais negligenciados pelo poder público e pelo mercado e, assim, "humanizar" o capitalismo (Pablo Falconer, 1999; Offe apud Rocha, op. cit.). A ascendência dessa reação social resulta, portanto, de uma descrença na capacidade de as instituições estatais e econômicas lidarem de forma efetiva com as questões de interesse da coletividade, principalmente em países com sérios entraves sociais, políticos e econômicos, para alcançar um nível satisfatório de desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Partindo dessa perspectiva de mudança em que o paradigma pós-industrial imprime uma nova dinâmica à sociedade, ao Estado e aos agentes econômicos, países de diferentes realidades tecnológicas, políticas, sociais e culturais têm procurado se adaptar a este contexto. Reconhecida oficialmente como um recurso estratégico e propulsor do desenvolvimento pelo governo brasileiro por meio do Programa Sociedade da Informação, o qual teve suas diretrizes expressas no chamado Livro Verde (Sociedade, 2000), tal iniciativa visa a promover o uso das novas tecnologias de comunicação na esfera social, estatal e privada. Conforme evidencia o Livro Verde, o programa é um conjunto de ações governamentais ousadas e marcadas por muitos desafios. Porém, tais ações são necessárias em um mundo cada vez mais globalizado e competitivo, de forma que os países em desenvolvimento que se posicionarem de modo negligente a esta realidade ainda em conformação podem incorrer em atraso e isolamento tecnológico e econômico, provavelmente de difícil reversão, se contrastados com os países desenvolvidos que já puseram em curso seus projetos de construção de sociedades baseadas no uso intensivo de informação. Neste contexto, o objetivo deste ensaio situa-se em um esforço de reflexão sobre os desafios que o Estado precisa enfrentar, a fim de que possa tornar-se efetiva a construção de uma sociedade da informação no Brasil, tal como tem almejado o governo federal em seu Programa Sociedade da Informação. Seguindo essa linha, serão discutidos três fatores considerados críticos para que o Estado possa produzir o resultado que espera. São eles: o analfabetismo, o acesso do cidadão comum às novas tecnologias de informação e a capacitação dos recursos humanos lotados na burocracia estatal.

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