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Aprender com o indio

Por:   •  12/9/2016  •  Resenha  •  1.632 Palavras (7 Páginas)  •  3.194 Visualizações

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2.1 EDUCAÇÃO? EDUCAÇÕES: APRENDER COM O ÍNDIO

Educação? Educações: aprender com o índio como se explica a expressão “falta de educação”?

Partindo da reflexão sobre o texto “Educação? Educações: aprender com o índio” notamos que a educação existe e atua não só em dias atuais, mas também em tempos e épocas antigas, porém não deixavam de estar relacionadas ao que existe hoje, ou seja, o conceito de educação independente da época também tinha seus valores morais, éticos e educativos a fim formar melhores cidadãos, a educação é parte integrante do ser humano, e que ela está em todos os lugares, sendo impossível escapar da mesma, pois ela está inserida em cada sociedade e convívio social, em tudo envolvemo-nos com a educação, e que isso pode acontecer tanto para ensinar, como para aprender. A educação está presente onde não há a escola e por toda parte pode haver trocas de saber de uma geração a outra, onde ainda não foi sequer criado um modelo de ensino formal.

Como disse Paulo Freire:

Ninguém educa ninguém, ninguém se educa. Os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo.

A educação atua sobre a vida e o crescimento da sociedade de duas maneiras; no desenvolvimento de suas forças produtivas e no desenvolvimento de seus valores culturais, os de tipos de educação e a sua evolução dependem da presença de fatores sociais determinantes e do desenvolvimento deles e de suas transformações.

Nos dias de hoje a educação vale como bem de mercado, e muitas vezes custa muito caro. E como bem dito, ninguém escapa da educação.

A educação está presente em todas as nossas ações, na nossa vivência, enfim, na experiência de cada um. As pessoas não dependem de um professor para aprender. Elas aprendem através de suas relações e interações com o meio no qual estão inseridas.

A educação acontece de forma ampla e diversificada, e que o saber é adquirido através de diferentes vivências e situações de trocas entre pessoas em todos os contextos sociais coletivos, tais como: em casa, na rua, na igreja, ou na escola, que são favoráveis para que a educação aconteça e desenvolva cidadãos mais críticos e participativos na construção de uma sociedade mais justa. 
Percebe-se também que não existe apenas um único modelo de educação e nem um local próprio para que ela aconteça. Cada sociedade / cultura possui seu próprio método e visão de educação,
 Estas diferenças acontecem, por nações diferentes possuírem economias, culturas e crenças diferentes, sendo assim a educação tem que se adequar a cada povo, e também a necessidade dos mesmos.

A educação existe em cada povo, entre nações que se encontram. A educação é uma transferência de informações, sendo assim conforme envelhecemos vamos passando para os mais jovens, conhecimentos experiências de geração a geração e assim também aprendemos.

A educação existe entre povos que dominam, usando-a como um recurso a mais pra sua dominância.

O que para nós é tido como “desenvolvido”, para uma civilização indígena não é importante, pois os indígenas no caso do texto, a “educação”, ou seja, os costumes passados de geração a geração (caça, pesca), são mais importantes e úteis para seu povo do que a “educação” dos brancos. Por isso podemos dizer que a educação é baseada em objetivos, sejam eles, dominar, manipular, manter ordem, criar cidadãos e pessoas pensantes, muitas vezes a “educação”, pode ser usada para deseducar.

O ensinar, ou até mesmo o aprender, podem ser influenciados por fatores externos, visões, povos e condições sociais diferentes.

A educação deve estar ligada a mudança, por isso deve estar em constante desenvolvimento, pois está ligada ao momento vivido.

“Educação é preparação da criança para uma civilização em mudança” (Kilpatrik).

O correto seria que a educação inserisse o aluno nos problemas sociais e tentar mostrá-lo como ele deve se portar nesse meio, como ele deverá lutar para garantir seus direitos de cidadão e como deverá exercê-los, mas infelizmente, vemos que a educação atual não permite o desenvolvimento do homem pensante, mas sim do homem que não tem consciência dos seus direitos, sendo assim não luta pelos mesmos.

Atualmente o que vemos é uma educação, cuja finalidade é servir aos interesses sociais ou a grupos determinados.

Infelizmente, a grande maioria dos países onde as culturas e a educação foram impostas por outros países colonizadores, ainda caminha a passos lentos para uma mudança de didática, incluindo o nosso. Estes países, colonizados, seguem um conceito de apenas despejar informações aos educando, buscando ao fim um resultado que beneficia apenas a pequena minoria dominante.

Analisando o livro Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire, vemos o processo desumano e manipulador causado pelo opressor aos oprimidos, ele relata a forma como essas pessoas são manipuladas e acabam sendo dependentes disso.  Ele coloca que o formar pessoas não pensantes é algo puramente planejado pelos que estão no poder, para que possam ter em suas mãos a maior quantidade possível de oprimidos, que se sentindo como fragilizados, necessitam dos que dominam para sobreviverem.

Segundo Paulo Freire, precisamos “Reinventar a educação”, reinventar refere-se a algo que já existiu, educação é uma criação humana que pode ser reinventada de outra maneira. O saber não pode ser usado como manipulador político, pois assim teremos educação desigual.

E preciso estar sempre preparados a ensinar-e-a-aprender, porque muitas vezes a educação se prende somente aquilo que é formal que virou rotineiro e na troca de informações entre ensinar e aprender o conhecimento adquirido é enorme.

Os professores precisam despertar em seus alunos o senso critico, eles precisam deixar os alunos se manifestarem e dialogarem, não precisam se sentirem mais como oprimidos e sim construírem seu próprio conhecimento.

É importante que o ensino aprendizagem aconteça em mão dupla, através de diálogos abertos, levantando hipóteses, criando ideias, analisando, para que se estabeleça uma relação entre aluno professor, para que ambos aprendam juntos.

Somente praticando o exercício da reflexão que os alunos se tornarão cidadãos conscientes, sábios e que certamente serão mais resistentes ao se tentar implantar neles a cultura da sociedade dominante. Pois sem dúvida alguma, isso acontece de forma facilitada quando há ignorância.

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