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Diversidade e Combate ao Preconceito na Sala de Aula

Por:   •  31/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.977 Palavras (12 Páginas)  •  540 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3

2 DESENVOLVIMENTO.............................................................................. 4 

3 CONCLUSÃO........................................................................................... 9 4 REFERÊNCIAS....................................................................................... 10

5 PROJETO .............................................................................................. 11



  1. INTRODUÇÃO

Por conta da necessidade e a obrigatoriedade da Lei 10.639-/03 de se estar sempre reproduzindo a questão da cultura indígena e afro-brasileira, este trabalho buscar aliar a necessidade com a obrigatoriedade, partindo do ponto de vista que as salas de aulas são um ambiente propicio para o desenvolvimento de projetos que viabilizem a conscientização e reflexões a respeito das atividades dos alunos, considerando que essas estão na maioria das vezes marcadas de preconceitos e discriminações, que podem ser observadas em maior parte reproduções ou influencias da sociedade em que convivemos. É fato que diversas vezes repetimos inconscientemente ou não os preconceitos e tendo em vista essa triste realidade temos o objetivo de desenvolver por meio desse trabalho em grupo, ações educativas que viabilizem a reflexão de nossas atitudes. Para que no momento que falarmos ou agirmos, tenhamos consciência das consequências das nossas palavras. Vale lembrar que muitos já sofreram, ou sentiram na pele o gosto amargo das discriminação, por serem estereotipados como pobre, negro, loiras, homossexuais, mulheres, mães solteiras, entre outros. A guisa do exemplo, quantas vezes já escutamos piadinhas de mau gosto, como que nada mais são que a pura manifestação de preconceito, como: Mulher tem o direito de esquentar a barriga no fogão e esfriar o tanque, e vários outros. Essa frase muito repetida pela população faz uma discriminatória de que os ofícios da mulher se restringem aos afazeres domésticos. A citação: A mulher tem o direito” denota um aspecto de submissão, nesse caso em relação ao homem. E assim são várias frases e piadinhas que são sempre repetidas dentro das salas de aula, dentro do ambiente familiar e vários outros ambientes.  

[...] A cor mais ou menos escura da pele o estado crespo do cabelo e as inferioridades intelectuais e sociais são frequentemente associadas a pele mais ou menos clara, o cabelo liso e o rosto ortognados são atributos ordinários dos povos mais elevados na série humana. Jamais um povo de pele escura, cabelo crespo e rosto prógnato poderá elevar-se espontaneamente a uma civilização. (MUNANGA, 1984, p.43)


  1. DESENVOLVIMENTO

Exemplificando a discussão do racismo

As pessoas crescem ouvindo esse tipo de afirmação e achando que é natural ou normal e simplesmente não tem consciência do que está nas entre linhas. É com esse objetivo que queremos desenvolver a produção textual, realizando levantamentos, esclarecendo os fatos, análises, justificando a necessidade e importância do assunto em questão, exemplificando, para que os mesmos cheguem a conclusão de que é necessário, ter uma mudança de comportamento, procurando ser críticos, e que venham repensar suas atitudes e as consequências das mesmas, não mais as reproduzindo quando estas forem negativas, ou seja, repletas de discriminações e preconceitos, pois essas acarretam em traumas psicológicos, violências emocionais, sociais e físicas. Diante dessa triste realidade, se faz necessário que as nossas atitudes sejam cientes e não sejamos meros repetidores alienantes, mas com capacidade de verificar qual imagem queremos deixar perante a sociedade, contribuindo para que essa possa ser democrática e justa, deixando que os cidadãos possam ter garantidos os seus direitos, não apenas no papel, mas na prática de fato.

Segundo Munanga; Gomes (2005) “O racismo é um comportamento, uma ação resultante de aversão, por vezes do ódio, em relação a pessoa que possui um percentual racial observável por meio de sinais tais como: cor da pele, cabelo e etc.

O RACISMO COMO PRECONCEITO SICENCIOSO

Pode parecer politicamente correto tratar o afrodescendente como moreno, palavra usada fortemente em nossa cultura brasileira, a qual tornou-se um exemplo de uma situação que revela uma estratégia simbólica de disfarçar uma realidade onde reina o preconceito da descriminalização. Desta forma as pessoas procuram elementos de identificação em símbolos do grupo considerado social e economicamente dominante, no caso o brasileiro branco-europeu. Essas situações sugerem como é difícil no Brasil tratar com o preconceito racial. Podemos ver ele em nosso dia a dia, em momentos corriqueiros. Numa sociedade em que apesar da crença consolidada de ser o país da democracia racial, as pessoas desenvolvem um mundo simbólico, cujas características fenotípicas acabam operando como referências para o preconceito.

Se é verdade que políticas de promoção da igualdade racial podem diminuir as taxas de desigualdades entre negros e brancos, atacando a discriminação, não podemos esquecer que é preciso atacar com a mesma intensidade a raiz do problema, isto é, o racismo e o preconceito. Neste campo, não será demais lembrar que apenas a educação pode mudar valores, contribuindo para a valorização da diversidade e a construção de um senso de respeito recíproco entre os grupos que conformam esta rica geografia de identidades culturais denominada Brasil. (WERTHEIN, 2002, p. 10).

No caso do afrodescendente este processo torna-se dramático, pois é vinculado e muitas vezes encobertos por frases educadas alimentando o mito brasileiro de estarmos vivendo num paraíso de coexistência e de aceitação das singularidades. Tal visão conserva o problema, pois este deixa de ser enfrentado em função da ideia de ele não de fato não existir. Se assumirmos que as interações sociais são processos constitutivos das identidades pessoas, situações como a da família que silencia acerca de suas características etnoraciais podem favorecer a introjeção de valores negativos de uma forma tácita, não só por parte da pessoa que se coloca no outro grupo, mas o que é mais dramático, pelo próprio afro descendente em relação a si mesmo. Identidades assim constituídas conservam a incapacidade de desenvolver atitudes afirmativas quanto as especificidades raciais. Numa sociedade onde infelizmente há muita discriminação, como é o caso da sociedade brasileira, é claro ter o indivíduo afrodescendente já se deparado, por inúmeras vezes com situações de afrontas e indignidade em função de suas características etnoraciais, sob a forma de agressões físicas ou verbais abertas, ou através de formas mais sutis, como recusas com relação a empregos sob diferentes justificativas. Normalmente o negro é agredido na escola, ou muitas vezes em seu local de trabalho, ou se não é rejeitado e festas de aniversário ou casamento, ou ainda ser uma testemunha de uma violência sofrida por alguém próximo. Com este fato a sucessão de outras situações vividas pelo indivíduo gera um efeito cumulativo, onde o leva a pensar e imaginar que é sistematicamente rejeitado e visto como um ser humano desprezível e inferior. Na medida em que vive essa realidade começa a se objetivar em características da sua identidade, a qual a integra a no grupo discriminado e vítima do racismo, que é o os afrodescendentes.

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