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ESTIMULANDO O APRENDIZADO BRINCANDO

Por:   •  22/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.203 Palavras (9 Páginas)  •  159 Visualizações

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Uniderp Campus II – Anhanguera Uniderp

Rio Verde de Mato Grosso-MS

Licenciatura em Pedagogia – Projeto Multidisciplinar II

Deise Regina Klein RA: 324282

Gisele Luzia Gouvea RA: 289528

Joice da Silva Cruz RA: 287967

Vanessa Farias da Fonseca Taveira RA: 335860

ESTIMULANDO O APRENDIZADO BRINCANDO.

Profº ME. Djalma Silveira

Rio Verde de Mato Grosso – MS

14 set. 2012

A presença e as contribuições de Froebel na construção da atividade lúdica

Froebel considerava a Educação Infantil indispensável para a formação da criança e essa idéia foi aceita por grande parte dos teóricos da educação que vieram depois dele. O objetivo das atividades nos jardins-de-infância era possibilitar brincadeiras criativas. As atividades e o material escolar eram determinados de antemão, para oferecer o máximo de oportunidades de tirar proveito educativo da atividade lúdica. Froebel desenhou círculos, esferas, cubos e outros objetos que tinham por objetivo estimular o aprendizado. Eles eram feitos de material macio e manipulável, geralmente com partes desmontáveis. As brincadeiras eram acompanhadas de músicas, versos e dança. Os objetos criados por Froebel eram chamados de “dons” ou “presentes” e havia regras para usá-los, que precisariam ser dominadas para garantir o aproveitamento pedagógico. As brincadeiras previstas por Froebel eram, quase sempre, ao ar livre para que a turma interagisse com o ambiente. “Todos os jogos que envolviam os ‘dons’ começavam com as pessoas formando círculos, movendo-se e cantando, pois assim conseguiam atingir a perfeita unidade”, diz Alessandra Arce. Para Froebel, era importante acostumar as crianças aos trabalhos manuais. A atividade dos sentidos e do corpo despertaria o germe do trabalho, que, segundo o educador alemão, seria uma imitação da criação do universo por Deus.

Ludicidade na educação infantil e aprendizado significam que brincando é possível aprender. O professor necessita entender a palavra brincar como assunto sério para as crianças e na educação infantil tema de desenvolvimento cognitivo do educando, pois as escolas já disponibilizam jogos educativos e brinquedos educativos aos professores, porém nem todos os profissionais compreendem como exatamente deve agir com os materiais lúdicos educativos.

O papel do professor é fundamental na ludicidade como educação, pois este deve ser mais direcionado em relação ao processo de formação dos pequenos educandos e consciente da responsabilidade de informação do conhecimento que têm em mãos.

O professor precisa ter cuidado para não tachar o lúdico como passa-tempo infantil e sem propósito de aprendizagem, entretanto encontrar no lúdico uma maneira de fácil conhecimento para os alunos da educação infantil.

Além disso o é necessário que os educadores venha compreender o meio em que cada criança/aluno vive, Froebel criou um sistema de educação que começa no bebê, na família e continua na comunidade, nos círculos infantis e prossegue no ensino fundamental.

Na concepção tradicional de ensino, os procedimentos referem-se à maneira pela qual os alunos podem assimilar a carga de informações adequadas. Isso porque a concepção tradicional, a escola considera o educando apenas como repositório de informações que devem ser absorvidas sem contestação.

Os novos são também denominados métodos ativos por se oporem radicalmente a tudo quanto é passivo nos métodos tradicionais. Os novos métodos dão grande destaque a vida da criança como fator fundamental para o seu desenvolvimento intelectual e moral, assim adquire também grande importância o relacionamento dos alunos entre si e dos alunos com o professor.

Vemos que as crianças podem comunicar suas idéias, seus sentimentos, sua imaginação, suas observações e seu entendimento por meio de representações visuais, que podem servir como base para hipóteses, discussões e argumentos, levando a observações adicionais e a representações novas, onde a mente das crianças podem ser engajadas de maneiras variadas na busca de um entendimento mais profundo do mundo familiar a sua volta. As crianças usam seus próprios desenhos para confeccionar murais em grupos, esculturas, pinturas, etc., estas representações visuais são como recursos para um maior aprofundamento do conhecimento sobre o tópico estudado.

As linguagens visuais e gráficas oferecem as crianças um modo para explorarem e expressarem entendimentos do mundo, as artes visuais como ressalta Katz são integradas no trabalho como linguagens adicionais disponíveis às crianças e não são ensinadas como matéria, como disciplina, são engajadas em muitas outras atividades, onde além dos projetos, como jogos espontâneos com blocos, dramatizações, brincadeiras ao ar livre, audição de histórias, encenação de papéis, culinária tarefas domésticas e atividades ligadas à arrumação pessoal, bem como atividades como pintura, colagem e trabalhos com argila, estão disponíveis as crianças diariamente. São feitas provisões para que todas as crianças se envolvam em um projeto de duração prolongada durante todo seu tempo na escola.

No entanto os educadores documentam sistematicamente o processo e os resultados de seu trabalho com as crianças com o objetivo de oferecer às crianças uma memória concreta e visível do que disseram e fizeram, a fim de servir como ponto de partida para os próximos passos na aprendizagem; oferecendo também aos educadores uma ferramenta para pesquisas e uma chave para melhoria e renovações contínuas; e também oferecer aos pais e ao público informações detalhadas sobre o que ocorre nas escolas. Esta documentação envolve o uso de slides, pôsteres e cada vez mais gravações em vídeo para os registros das experiências das crianças.

Froebel foi o precursor ao desencadear uma sistematização pedagógica de atividades que envolvessem a movimentação do corpo na escolarização da infância, por meio da introdução do brinquedo e do jogo infantil. Mas é interessante ressaltar que o objetivo desta sistematização pedagógica ainda se dá como condição para o desenvolvimento da razão intelectual na infância, reforçando, portanto, no século XIX, uma preocupação

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