O ESTUDO DIRIGIDO: PROCESSOS ENDÓGENOS

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Universidade Estadual Do Maranhão – Uema Campus São Luís

Curso: Geografia Bacharelado

Disciplina: Geomorfologia

Prof(a): Quésia Duarte

Alunos: Ana Carolina Gomes Da Silva

ESTUDO DIRIGIDO: PROCESSOS ENDÓGENOS

E O RELEVO DERIVADO

1. De que maneira os processos endógenos diferem dos processos exógenos?

Os processos endógenos ocorrem no interior da terra, são causados pelo desenvolvimento de energia no interior, que envolve movimentos e transformações químicas e físicas da matéria interna, portanto está relacionado a fenômenos magmáticos, vulcânicos, plutônicos, terremotos, falhamentos e etc... Já os processos exógenos, são aqueles que agem acima do relevo, sobre a superfície, exemplo, as águas da chuva, vento, intemperismo ou seres vivos.

1. Defina e distinga:

a) Crosta continental – Parte superficial da crosta terrestre, de natureza granítica, que tem espessura média de 35 quilómetros, podendo atingir 70 quilómetros nas zonas das grandes montanhas. É constituída predominantemente por rochas siliciosas como granitos, gneisses, argilas, micaxistos.

b) Crosta oceânica - é a mais fina, recobre 60% da superfície do Planeta e tem pelo menos 180 milhões de anos, com uma profundidade que varia entre 5 e 10 quilômetros, formado principalmente por basalto. enquanto a continental é mais grossa, variando entre 30 e 70 quilômetros.

c) Litosfera - camada sólida da externa da Terra, ela envolve a crosta, é a camada mais superficial e resfriada do manto, que apresenta certa solidez e origina as primeiras rochas ígneas plutônicas, a principal diferença entre litosfera e crosta terrestre é a forma com que a estrutura interna do nosso planeta é classificada.

d) Astenosfera - é a camada da Terra formada pela região superior do manto, apresentando um aspecto mais fluido e pastoso, com um magma que se encontra em constante movimento, se encontra logo abaixo da litosfera.

1. Explique qual a influência da deriva continental no relevo terrestre. Cite dois exemplos em situações de convergência e divergência de placas.

Segundo a teoria à deriva continental, os continentes se moviam sobre a superfície terrestre, por vezes quebrando-se em várias porções, ou colidindo. portanto a divergência dos movimentos tectônicos forma relevos. Placas convergentes Ex: o choque entre as placas oceânicas e continentais, formaram os Andes. Divergente, Ex: placas que se afastam uma das outras, como as placas dos continentes africano e sul-americano.

1. Quais são os três principais tipos de limites de placas? Descreva o movimento relativo da placa em cada um desses limites.

Os três principais tipos de limites tectônicos são os: limites Transformante, limites divergentes e os limites convergentes. O Limite transformante as placas tectônicas deslizam em sentidos opostos. No Limite tetônico divergente as placas tectônicas se afastam, criando fendas e rachaduras na crosta terrestre. E no Limite convergente as placas tectônicas chocam-se ou aproximam-se uma na outra.

1. Explique, à luz da Tectônica de Placas, os mecanismos associados à formação do (a):

a) Mar Vermelho - De acordo com a teoria da tectônica de placas, o Mar Vermelho começou a ser formado a cerca de 30 milhões de anos, quando a Placa Arábica começou a se afastar da Placa Africana como resultado de uma intensa atividade vulcânica.

b) Islândia - é uma ilha construída inteiramente por erupções vulcânicas nos últimos 13 milhões de anos. A Islândia está localizada acima da Dorsal Meso-Atlântica. O Hot Spot logo abaixo do país é a causa da alta atividade vulcânica e alguns cientistas acreditam que também pode ter contribuído com o rompimento do supercontinente Pangéia e a subsequente formação do Oceano Atlântico Norte.

c) Fossa das Marianas - A Fossa das Marianas teria se formado há mais ou menos 6 e 9 milhões de anos atrás na região de encontro das placas tectônicas das Filipinas e do Pacífico, próximo a região das Ilhas Marianas.

d) Cordilheira Meso-Atlântica – formada, há 200 milhões de anos. E deve-se a um limite divergente entre placas tectônicas (afastamento das placas que se movem em sentidos contrários e, em consequência, gerando adição de magma à crosta terrestre): a placa Norte-Americana, a placa Euroasiática, no Atlântico Norte; a placa Sul-Americana e a Africana no Atlântico Sul.

e) Bacias Sedimentares Litorâneas no Brasil - se inicia com o desgaste das rochas e do relevo, que se transformam em sedimentos, os detritos, compostos por pedaços de solo ou das próprias rochas, se desprendem com a ação dos ventos, das águas dos rios, do mar ou das chuvas e até mesmo do gelo nos locais mais frios, em um processo progressivo, longo e contínuo. Devido à força da gravidade, os sedimentos são levados para as áreas mais baixas, geralmente localizadas em regiões oceânicas, e ali se acumulam. Esses sedimentos vão sendo sobrepostos por novos detritos com o passar de milhões de anos, compactando as primeiras camadas ali depositadas até formar as rochas sedimentares. O processo se repete ao longo das eras geológicas.

f) Ilhas do Havaí - As ilhas havaianas são formadas por inúmeras erupções de lava, ao longo de milhões de anos, oriundas de gigantescos vulcões submarinos. Algumas ilhas elevam-se aproximadamente 9 km do fundo do mar, representando apenas uma parte minúscula e visível de uma imensa cordilheira submarina, conhecida como Cadeia Vulcânica Havaí–Imperador, composta por mais de 80 vulcões. Ao longo do tempo, numerosas erupções contribuíram para o crescimento deste monte submarino que acabou por emergir, formando uma ilha vulcânica. O contínuo movimento da placa tectônica acabou por remover a ilha de cima do Hotspot, retirando-lhe a fonte de magma; o vulcanismo cessou nesta ilha. Com esta ilha extinta, outra começou a formar-se por cima do mesmo Hotspot, repetindo o ciclo. Este processo de crescimento e extinção dos vulcões, ao longo de vários milhões de anos, criou uma longa fila linear de ilhas vulcânicas.