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População, consumo e meio-ambiente

Por:   •  7/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.266 Palavras (6 Páginas)  •  351 Visualizações

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TEXTO 1 – “População, Consumo e Meio Ambiente” MELLO e HOGAN

1)Projeções em relação à dinâmica ambiental

-Espera-se ainda uma expansão e disseminação do padrão de consumo atual, com foco em especial nos países em desenvolvimento, que apresentam margens maiores de população potencialmente consumidora – ou Classe de Consumidores Globais.

-A reprodução desses padrões de consumo esperada para os anos seguintes levantam uma preocupação ambiental centrada especialmente no desperdício crescente, a contaminação e a exploração de recursos além dos limites sustentáveis.

2)Preocupações e recomendações dos fóruns mundiais

-As preocupações levadas à tona nas conferências e fóruns mundiais envolvem os padrões de produção e consumo sustentados pela sociedade e seus respectivos impactos no meio ambiente e na manutenção da vida; Esses eventos discutem ainda os limites ambientais do desenvolvimento considerando-se a não renovabilidade de determinados recursos naturais

-As discussões referentes às desigualdades econômico-sociais e suas implicações na degradação ambiental global também são desenvolvidas nesses eventos

-As recomendações propagadas por esses eventos relacionam-se a uma busca de desenvolvimento sustentável ou ecodesenvolvimento, que permitiriam o crescimento econômico respeitando os limites ambientais

3) Quais são os principais elementos conceituais que definem e distinguem a "cidade dispersa" e a "cidade compacta" sobre a lógica ambiental? Os principais elementos conceituais que definem a cidade dispersa são: É resultado das escolhas individuais e demanda por viver em áreas relativamente próximas aos centros urbanos, mas com proximidade a valores relacionados ao meio ambiente, haveria maior contato com a natureza por se constituírem áreas mais arborizadas com menor concentração de problemas tipicamente urbanos.

4) Transição demográfica pode ser entendida como a oscilação das taxas de crescimento e variações populacionais. Descreve a dinâmica do crescimento populacional, a partir dos avanços da medicina, urbanização, tecnologias, etc. A teoria da transição demográfica passa por 4 estágios. No primeiro estágio, é observada a característica de crescimento das sociedades tradicionais; no segundo estágio trata do desenvolvimento industrial, econômico e social das populações; no terceiro estágio o desenvolvimento urbano; e no quarto estágio, onde ocorro um regime demográfico considerado moderno, com taxas de natalidade e mortalidade baixas e um crescimento demográfico perto de zero.

O relatório produzido pelo Clube de Roma foi criticado por Mello e Hogan, pois segundo ele os países de terceiro mundo deveriam ser submetidos à pobreza contínua, proibindo esses países de crescerem e se desenvolverem economicamente, sem avanços em diversas áreas como medicina, tecnologia, etc.

Transição demográfica pode ser entendida como a oscilação das taxas de crescimento e variações populacionais. Descreve a dinâmica do crescimento populacional, a partir dos avanços da medicina, urbanização, tecnologias, etc.

O relatório produzido pelo Clube de Roma foi criticado por Mello e Hogan, pois segundo ele os países de terceiro mundo deveriam ser submetidos à pobreza contínua, proibindo esses países de crescerem e se desenvolverem economicamente, sem avanços em diversas áreas como medicina, tecnologia, etc.

Texto 2

1) Segundo as estimativas, em 2008 será a primeira vez que mais da metade da população mundial estará vivendo em áreas urbanas (UNFPA, 2007). Serão cerca de 3,3 bilhões de pessoas vivendo em cidades, com um acréscimo de 4,9 bilhões até 2030. E a maior parte deste crescimento se dará em países em desenvolvimento. Essas estimativas sugerem aos mais pessimistas e conservadores um cenário catastrófico para a humanidade. Afinal, as grandes cidades nos países em desenvolvimento já apresentam desafios seculares de pobreza, violência e degradação ambiental, e com estas estimativas a tendência é que estes problemas se agravem.

Por um lado, os centros urbanos monocêntricos densos apresentam aspectos ambientalmente desfavoráveis em escala local, como, por exemplo, a concentração da poluição atmosférica devido à concentração de veículos automotores, a formação de ilhas de calor, ou poucas áreas verdes (parques, praças e outras amenidades ambientais).

Um dos estudiosos precursores deste debate destaca que se 60% do desenvolvimento urbano futuro seguir padrões mais compactos que a atual tendência de dispersão urbana, poderemos economizar a emissão de cerca de 85 milhões de toneladas métricas de CO2 por ano até 2030.

Este planejamento urbano em escala local para atingir metas de emissão de GEE pode parecer repetir a célebre frase: “Pense globalmente, aja localmente”. Entretanto, as questões envolvidas não se restringem aos impactos globais, pois em escala local o planejamento trará benefícios para o transporte, sistema de abastecimento de água e coleta de esgoto; e, em escala regional, redução na demanda de energia, otimização de investimentos públicos, etc. É importante, portanto, tornar claras estas evidências para que estas questões de

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