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REDES SOCIAIS E DISCURSO DE ODIO

Por:   •  18/9/2022  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.007 Palavras (5 Páginas)  •  107 Visualizações

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INTRODUÇÃO

As mídias digitais e a internet trouxeram mudanças substanciais em todas as esferas da vida humana, Hoje temos a possibilidade de não sermos apenas consumidores, mas também produtores de informações e de conteúdos, com a possibilidade de alcançar um público mais amplo. Tal não criaram o discurso de ódio, mas trouxeram novos desafios para a criminalização desses atos e disseminação de informações falsas.

REDES SOCIAIS

  1. DISCURSO DE ÓDIO

O discurso do ódio é um fenômeno social que está ligado à ideia de desprezo ou intolerância contra determinados grupos, menosprezando-os, desqualificando-os ou inferiorizando-os pelo simples fato de pertencerem àquele determinado grupo, motivado por preconceitos ligados à etnia, religião, gênero, deficiência, orientação sexual, nacionalidade, naturalidade, dentre outros.

 Haveria um discurso do ódio? Aliás, o que seria o ódio e qual a importância do discurso? O que o discurso procura convencer? Pode a linguagem convencer uma multidão ou um número hipoteticamente ilimitado de pessoas a sentirem ódio? Qual conflito fundamenta o ódio? Qual seria o bem jurídico tutelado nas vítimas atingidas pelo “discurso do ódio”? Qual o papel da internet e das redes sociais neste fenômeno?

 A internet e a chamada sociedade da informação trouxeram revolução no trato das informações e transformação também nas relações surgidas neste novo panorama tecnológico e informacional, trazendo diversas modificações no campo da linguagem. É da linguagem transformada pelo uso de textos, imagens, vídeos, e compartilhamento de textos criados por outros participantes, que a redes sociais se avolumam em seus conteúdos, que em geral produzem uma sociabilidade por vezes nada ética ou pacífica.

  1. RACISMO

Na imagem colacionada abaixo, irá demonstrar que a injúria racial é um crime bastante frequente nas redes sociais, diversas pessoas negras sofrem com este mal, anônimas ou famosas, recentemente a atriz Taís Araújo foi alvo desses criminosos, vejamos:
O ataque à atriz mostrou outro aspecto do racismo, a saber, que os negros não podem aparecer nas redes de televisão como profissionais porque, alegadamente, não são qualificados para tal. Foi observado que está ofensa é depreciativa em relação à cor da pele da pessoa e não ao trabalho realizado.

[pic 1]

Essa situação não é isolada. Comparados aos macacos, os jogadores negros são mais comuns nos estádios. Alguns torcedores até jogaram bananas no gramado, mostrando todos os seus preconceitos

As postagens selecionadas neste artigo mostram como o racismo se posiciona nas redes sociais, removem o mistério da democracia racial e mostram o real preconceito que os negros vivenciam em seu dia a dia, o que em muitos casos os impede de ter uma economia de oportunidades E a sociedade está na moda no mundo virtual. É notória a ideia de que tais comentários voltados para a liberdade e a democracia na Internet não serão punidos.

Existem várias formas de combater o racismo nas redes sociais. Um passo importante é a promulgação de leis para punir os agressores e forçar as redes sociais a fornecer dados sobre quem promove a discriminação

  1. PRECONCEITO

Um dos grandes problemas do mundo moderno são os diversos crimes que ocorrem por meio das redes sociais, como o preconceito na internet.

Isso acontece porque alguns indivíduos se utilizam da falsa sensação de anonimato proporcionada pelo meio digital para publicar conteúdos ofensivos contra as minorias, como gays e negros, dentre outros , contudo, ao contrário do que muitas pessoas pensam, a internet não é um ambiente isento de leis.

  1. FAKE NEWS

O fenômeno da desinformação não é uma invenção da modernidade, apenas foi reconfigurada e automatizada. Se antes ela cavalgava a cavalo, hoje viaja na velocidade da internet, com potencial viral mais complexo do que muitas doenças. Notícias falsas não são uma exclusividade do século XXI, na Roma antiga o político e general Marco Antônio cometeu suicídio motivado por notícias falsas. A doção de Constantino século VIII, foi uma história forjada. Benjamin Franklin escreveu notícias falsas sobre Índios assassinos etc. Noutro giro, em nossa atualidade “não é exagero afirmar que as fake News representam uma ameaça à própria democracia, na medida em que podem deturpar a expressão máxima da vontade popular”, afirma Claudio Lamachia (2018)

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