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RESENHA CRÍTICA

Por:   •  29/11/2017  •  Resenha  •  1.077 Palavras (5 Páginas)  •  298 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS DO SERTÃO

EMANUEL VIEIRA NOBRE

GEOGRAFIA ECONOMICA  

(Resenhas Críticas)

PROF: Wanubia Maria Menezes da Silva

DELMIRO GOUVEIA/AL

2017

EMANUEL VIEIRA NOBRE

CURSO DE GEOGRAFIA

TURMA “N”

GEOGRAFIA ECONOMICA

(Resenhas Críticas)

Trabalho realizado na disciplina Geografia Econômica do curso Geografia Licenciatura, na Universidade Federal de Alagoas, Campus do Sertão, como requisito para obtenção de nota.

Orientação: Prof. Wanubia Maria Menezes da Silva

DELMIRO GOUVEIA/AL

2017

RESENHA CRÍTICA 01

Resenha por Emanuel Vieira Nobre, Universidade Federal de Alagoas – UFAL do curso de Geografia Licenciatura, novembro de 2017.

CASTRO, Iná Elias de. Texto: “ Da seca como tragédia à seca como recurso. Velhos e novos discursos, velhos e novos territórios ”. Disponível em: http://www.anuario.igeo.ufrj.br/anuario_1994/vol_17_01_13.pdf.

  1. CREDENCIAIS DO AUTOR

Iná Elias de Castro é uma geógrafa política brasileira que estuda os vínculos entre território e representação política. Em 1976 obteve o título de Mestre em Geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com um trabalho sobre disparidades espaciais no Brasil, sob a orientação de Lysia Cavalcanti Bernardes. Desde 1979 leciona Geografia na mesma universidade. Em 1989, ela fez seu Doutorado, em Ciência Política no Instituto de investigação de Rio de Janeiro (IUPERJ-Tec) sob orientação de Sérgio Abranches Henrique com um trabalho sobre o Nordeste brasileiro. De 1990 até 1991, ela fez um Pós-Doutorado na Universidade de Paris-Descartes. Coordena o geoppol-grupo de estudos e pesquisas sobre política e território. Atualmente pesquisa as relações entre o sistema político-institucional e o território, sistema municipal, escalas políticas e democracia, buscando maior aprofundamento teórico conceitual e também empírico, através de levantamento e mapeamento de informações.

  1.  RESUMO DA OBRA

O texto explica de forma fácil o processo da dualidade da conservação/modernização e todo o processo da região nordeste tida como região semi-arida que leva as características a seca como uma forma de gerar conflitos tanto regional como politicamente. Está abordagem permite a discussão da organização econômica e política do território, numa perspectiva que destaca o papel dos atores que foram citados pela Iná Elias de Castro tornado assim uma elo de ligação entre um discurso que entra como uma identidade solidaria e entre como uma forma social e territorial de atuação e interesses.

Está abordagem sugere uma caricatura do dualismo conservador / moderno, que existe na região nordeste como um caráter particular. Logo para alguns autores citados no texto o Nordeste, foi nordestinizado, ou seja, passou a ser uma maquinaria de produção. Autora situa uma construção de um componente decisivo para a legitimidade social do valor da inovação na região e que esse valor se torne, o imaginário, o novo, para poder definir seus contornos e impor seus limites. A seca vista como símbolo central do imaginário regional mostra contradições, onde seduz progressivamente, atores sociais e políticos, passando a transformar territórios.

  1. CONCLUSÃO DO RESENHISTA

O Sertão nordestino, de clima tropical semi-árido, tendo uma pouca quantidade de chuvas, ou mesmo sem sua ausência em intervalos menos ou mais longos, passa a ser uma realidade normal desta localidade. Logo, com a possibilidade de se ter um calendário das secas seja uma possibilidade remota, a probabilidade que elas ocorram é uma evidência, uma contingência da natureza desta parte do país. Desse modo, como balizamento da discussão, a seca é tomada por aquilo que ela é: um fenômeno da natureza. O que vem a se ter desta discussão sobre a natureza e o processo de ocupação do Sertão nordestino é o debate implícito da mediação ou determinação da natureza na organização da sociedade regional. Logo para identificar e analisar é necessário se a ter basicamente as referências da natureza semi- árida e ao fenômeno da seca, e seus correlatos. Na perspectiva entre a seca obscurece algumas questões, que são fundamentais na história da organização socioeconômica e política que afetam o espaço regional, pois ao assumir progressivamente, proposições políticas, os falantes do discurso da seca expressam um apelo muito forte pela política, pois a seca como significante adquire significado no conjunto das relações sociais no território de sua ocorrência e fora dele, tornando-se mais vista pelo fato da necessidade da água.

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