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Resumo expandido Teórico-quantativista e da percepção

Por:   •  11/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  981 Palavras (4 Páginas)  •  158 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE

CAMPUS NATAL – CENTRAL[pic 1][pic 2]

DIRETORIA ACADÊMICA DE CIÊNCIAS

CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

Estudantes: Adriana Alexandre

                Lucas Matheus

          Sara Beatriz

        Lázaro iury

Disciplina: Fundamentos da Ciência Geográfica            Prof. Oziel de Medeiros Pontes

 Geografia Teórico-quantitativista e da Percepção

Segundo Andrade, a corrente teórico-quantitativista ganhou grande destaque por utilizar em larga escala os modelos matemáticos-estatístico, desenvolvendo diagramas, matrizes e manuseando sempre a análise fatorial e também a cadeia de Markov. É uma corrente que rompeu totalmente com a geografia clássica e com o pensamento tradicional, condenava o uso das aulas práticas de campo por achar desnecessário foi uma corrente que se expandiu pelos os países como os Estados unidos, Grã-Bretanha,já na  França e Alemanha houve muitas resistências. Mas o país pioneiro foi a Suécia que iniciou os trabalhos com Torsten Hargerstrand que foi seu precursor. Porém no fim da década de 40, houve preocupação com o estudo das modificações trazido a agricultura pela a introdução de novas técnicas, como o uso de maquiagem agrícolas o de tuberculinização do bovinos. Nessa perspectiva do livro o autor mostra que, a corrente teórico-quantitativista se expandiu por diversos países devido a necessidade de se obter resultados geográficos precisos usando áreas do conhecimento como a “Matemática” e suas ferramentas, porém essa linha de pensamento  sofreu dificuldade de penetrar suas idéias em duas grandes escolas a francesa e  alemã, que por sua vez,  possuía o pensamento tradicional defendido pelo seus precursores “lá blache” Na França que defendia o (possibilismo) é o outro Ratzel que defendia o (Determinismo), contudo, com as grandes propagandas em rádios, livros e em reuniões idealizadas, União Internacional geográfica influenciando a essa escolas concordarem parcialmente essa idéia.  No Brasil, o início da difusão desse pensamento aconteceu na década de 60 e 70, que foi o primeiro período, onde sofreu influência do contexto em que o Brasil estava inserido o período Militar onde o estado por necessidade queria integrar a economia nacional com o resto do mundo a tornando dependente, para isso consultor o IBGE que possuía Grande e ricos dados estáticos e o corpo de geógrafos a acionarem novos métodos de estudos fazendo é realizando pesquisas nos Estados Unidos que foi dos pioneiros a aderir essa nova escola, por sua grande influência no brasil os mesmo trouxeram professores, seminários para mostrar essa nova corrente de pensamento.  O surgimento da Geografia da percepção se deu com o crescimento desordenado do capitalismo, os geógrafos nos fins da década de 60 a 70 começaram a se preocupar, pois o uso de tecnologias mais avançadas fazia crescer a economia das empresas, degradava mais rapidamente o meio ambiente e não diminuía as diferenças sociais principalmente nos países subdesenvolvidos, Com isso eles observaram que seus cálculos e estudos abstratos não contribuíam para resolver os problemas. Modificando o modo de pensar, um grupo investiu na busca de compreender as causas da crise e o outro procurou contornar o problema, este segundo grupo deu origem à chamada geografia da percepção. A preocupação entre o psicológico e o meio natural já vinha sendo encontrada na antiguidade e na frança no século XVIII onde se pesquisou o comportamento do povo com o clima e a morfologia, na geografia moderna havia estudos que defendiam também a existência da Geopsicologia da forma que os povos primitivos conheciam a natureza e a maneira que percebiam o espaço. A escola em estudo se inspira no positivismo e no kantismo, alguns seguidores comprometiam-se com o humanismo da forma individual do homem e como ele percebe o espaço (subjetivista). Dentro de uma linha Behaviorista em geografia, a nova escola se preocupou com modelos de investigação da sociedade em relação a investigação geográfica, com multidisciplinaridade com orientação para a política de planejamento e o desejo de produzir estudos geográficos envolvidos com a conscientização ambiental. Os estudos levavam o geógrafo a caracterizar o indivíduo da forma que ele percebe o lugar próximo e distante de forma que algo coletivo e objetivo seja dificultada, pois cada indivíduo tem sua percepção de espaço uma vez que cada um tenha sua própria visão de espaço. Discussões suscitadas no mundo acerca das ligações entre o behavioralismo e o behaviorismo alegavam que o behaviorismo era reducionista e que o behavioralismo visava substituí-lo. Os mais radicais combatem a geografia da percepção, pois acreditam que ela foge a análise da realidade e conduz a teorias alienadas, pois sendo subjetivo dificulta qualquer ação social e que tendo pensamentos neodarwinianos, facilitam a ascensão das ditaduras e da filosofia agressiva. De acordo Goodey, os geógrafos da percepção estão enfraquecidos por causa da divisão que houve no grupo entre os positivistas e humanistas, mas vem fortalecendo-se com a organização pela UNESCO, acerca de um programa sobre o homem e a biosfera, com formação de um grupo de trabalho na união geográfica internacional ligada a percepção ambiental. A geografia da percepção e do comportamento desenvolve três áreas de pesquisa: a da percepção regional, que é basicamente uma análise subjetiva, que varia e é diversificada a partir de cada indivíduo; A do desenvolvimento da percepção espacial da criança, na qual há uma enorme preocupação com a criança, pois elas são o futuro da humanidade; E a percepção da forma urbana, assenta-se na preocupação dos geógrafos com o design urbano, os geógrafos marxistas e urbanistas estavam se preocupando apenas com a cidade e o campo e entre a cidade e a região sem dar tanta importância às relações intra - urbanas. A geografia da percepção e do comportamento, mesmo mostrando dificuldades e divergência entre os grupos, encontra-se em ascensão.

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