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Sertoes e minha vida severina

Por:   •  5/5/2016  •  Relatório de pesquisa  •  590 Palavras (3 Páginas)  •  917 Visualizações

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   TRABALHO EM GRUPO – TG

   Aluno(s):

HAMILTON JOSÉ ROCHA PRADO – RA1537923

POLO

IPIRANGA

2015


Aspectos Literários e Geográficos nas visões de Euclides da Cunha e João Cabral de Melo Neto

Estabelecendo uma relação literária entre as obras Morte e vida Severina , de João Cabral de Melo Neto (1955) e Os Sertões, de Euclides da Cunha (1902), temos uma mesma descrição quanto a semelhança para o aspecto geográfico.

Em Os Sertões, o autor detalha tecnicamente e metaforicamente a condição de vida do sertanejo, ocorridos durante a Guerra de Canudos na Bahia, liderada por Antônio Conselheiro em (1896) e (1897). Já na obra de João Cabral, através de poesias e cantigas; ao longo do trajeto do personagem Severino, o autor relata a condição de vida e posição geográfica da Caatinga no interior do Pernambuco até a sua chegada no litoral em Recife.

Euclides da Cunha, dividiu sua obra em três partes, sendo A terra, O Homem e A Luta.

A terra descreve o físico (geográfico), mapas e relevos como montanhas, planaltos, chapadas, minérios e o Rio São Francisco. Descreve ainda condições de clima, a seca e a vegetação. Metaforicamente o autor usava termos técnicos de vegetações para descrever o sertanejo, clima e a posição geográfica.

O Homem descreve o aspecto de “raça”, ainda usando figura de linguagem, através de rochas, Euclides da Cunha classifica raças como brancos, negros e índios encontrados ao longo da expedição. Dentro do discurso científico e literário é relatado o “meio” trágico em que vive o sertanejo.

A luta, Euclides da Cunha relata em sua missão jornalística a batalha sangrenta da Guerra de Canudos entre os militares e os sertanejos. Antonio Conselheiro descreve o Sertão como “o mar extinto”, cientificamente o Sertão Baiano é descrito como a aparência de um deserto, onde através da batalha os militares decapitavam todos os que se opunham ao império.

Ao final Euclides da Cunha que fora um militar, também foi punido ao se opor as regras do império.

Sua obra contribuiu para as ciências sociais, a compreensão do país como um todo e a  separação da nação brasileira entre os povos litorâneos e interioranos.

Em Minha vida Severina, poeticamente, o autor narra a trajetória do migrante nordestino que deixa o interior do Pernambuco, relatando a condição, aspectos e o clima vividos na Caatinga.

O personagem Severino, nascido na Serra da costela, relata em seu trajeto, mortes e o anseio em encontrar trabalho em terras fartas.

Em meio a caatinga, Severino passa por vilas em busca de alimento e trabalho, presenciando mortes que por ele definidas em três; como, por velhice aos 30, por emboscada aos 20 e por fome todos os dias. Aqueles que tinham terras pouco menos secas, eram assassinados através de emboscadas em meio a vegetação seca.

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