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A Atividade Complementar Na História

Por:   •  5/6/2020  •  Resenha  •  1.786 Palavras (8 Páginas)  •  194 Visualizações

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A RELIQUIA

É uma mistura de realidade e fantasia, contada em tom satírico, publicado em 1887 na cidade do porto, PORTUGAL. Tem como característica do Realismo severo e sarcástico, determinado em valores católicos, de seu tempo, a história é contada em primeira pessoa por Teodoro, relatando a morte de sua mãe Dona Rosa após parto, algum tempo depois vem a morte de seu Pai Rufino de Assunção Raposo, órfã foi morar com sua tia Patrocínio a mesma que o enviou para o orfanato, visitava apenas uma vez por mês. Quando foi enviado para Coimbra, conhece Amélia, não deu certo e se separa. Sempre a via no quarto de sua tia dizendo religioso, mas sempre de olho na sua herança, quis ir para Paris, mas foi negado e sugeriram uma viagem para Terra Santa e conhece Top Suis, logo fica sabendo que tinha outro relacionamento e conhece Miss Mary que lhe deu uma camisola de presente, após escreve uma carta a sua tia falando sobre sua devoção religiosa. Pegou um galho espinhoso de uma arvore e deu o nome de “Relíquia “para presentear sua tia, ao chegar entrega o embrulho, quando abre era a camisola que Miss Mary havia lhe dado e foi expulso de casa. Conhece Jesuína irmã de um amigo e se casam.

 O autor Eça de Queiros desenvolve reflexões entre a verdade e a fantasia.

Pedagogicamente sua obra sarcástica, relata o memorialismo com a experiência que viveu na época, chegando no Brasil através de jornal de notícias, publicado em formato de folhetim, desenvolvida entre duas personalidades em conflitos.

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AMOR E PERDIÇÃO

Em 1882 Camilo Castelo Branco lança seu romance “Amor e Perdição”, uma história de amor impossível entre duas famílias inimigas que usa todos os recursos até desumano e sórdidos para afastar os dois jovens apaixonados. Simão Botelho e Teresa de Albuquerque se comunicavam e trocavam suas afeições sentimentais exclusivamente através de cartas.

 A família tentou arranjar casamento para Tereza com seu primo e vendo que não conseguia, acaba lhe internando em um convento. Simão na tentativa de salva-la acaba baleando o primo de Teresa, foi condenado à forca, mas com influência da família, não foi cumprida a sentença “forca”, diminui a pena, ao embarcar vê Teresa que morre de tuberculose, dias depois em viagem, morre também doente, e seu corpo é lançado ao mar.

Pedagogicamente o autor relata os casos amorosos complicados e desavenças entre famílias, típicos da época do Romantismo brasileiro.

Os romances da época atendiam aos anseios da burguesia, classe social dominante na época.

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QUINCAS BORBA

Quincas Borba vivia em uma chácara em Minas Gerais e tinha como amigo Rubião, um homem modesto que não conseguia aprender a sua teoria. Quincas morre e deixa sua fortuna ao amigo com uma condição, que cuidasse do cachorro, também se chama “Quincas Borba”, Rubião se muda para o Rio de Janeiro com herança e o cachorro. Na estação conhece o casal Sofia e Cristiano Palha que percebe sua ingenuidade e aos poucos passam a administrar sua fortuna. Rubião se apaixona por Sofia, fato que o leva à loucura. Louco e explorado pelo casal Palha falece à mingua, após três dias o cachorro é encontrado na rua morto.

Pedagogicamente o autor Machado de Assis publica o romance em 1891 no período literário Realismo.

A Teoria do Humanistíssimo, desenvolvida por Quincas Borba era; “Ao vencedor, as batalhas,”

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CIDADES MORTAS

Contos escritos por Monteiro Lobato, publicado em 1919 que na época manifestava a decadência do Vale Paraíba na época da abolição da escravatura. Contos este que mostram as cidades fictícias retratando as crises econômicas de pequenas cidades do interior na época do café.

Nessa obra nota-se críticas bem-humoradas ao governo e ministério, mostrando a situação do Brasil com a decadência do Vale do Paraíba que provocou boas risadas e reflexões.

 É relata cidades esquecidas sem contato com o mundo, também crenças, manias de um povo com críticas e humor querendo alcançar o progresso.

Monteiro Lobato faz duras críticas ao caboclo da região, que não tinha subsídios do governo para se manter. Os contos foram escritos no início do século xx num período de transição literária no Brasil denominado Pré-Modernismo.

 

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NEGRINHA

Uma menina de 7 anos órfã, nasceu na senzala, vivia pelos cantos escuros da cozinha, com cabelos claros e assustada em uma seteira suja e panos imundos, sempre escondida porque a patroa não gostava de sua mãe, não gostava de crianças, uma mulher gorda, rica, entalada em uma cadeira de balanço na sala de jantar onde recebia amigas e o vigário, discutindo o tempo, mas não suportava choro de crianças. Ao ouvir o choro, dona Inácia gritava nervosa, a mãe se afastava para o fundo do quintal em desespero, choro este que era de fome e frio, assim ao passar algum tempo Negrinha caiu em uma tristeza profunda e morre.

Pedagogicamente o autor mostra que negrinha ficou triste, pois percebeu que era gente e não era tratada como tal. Ao brincar de boneca com as sobrinhas de dona Inácia, percebeu que o tratamento que recebia era desumano, depois disso se entristeceu e morreu...

 

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Senhora

Romance publicado em 1875, de Jose de Alencar, tendo como personagem Aurélia Camargo uma jovem pobre, filha de uma costureira, tendo o desejo de se casar com o namorado Fernando, porém é trocada por uma jovem rica que no futuro seria mais promissor a ele. O tempo passa e Aurélia torna-se órfã e recebe de seu avô uma herança onde a partir passa a ser vista com bons olhos e fica sabendo que Fernando ainda era solteiro, resolve se vingar o abandono e compra -lo. Os dois se casam. Ele consegue trabalhar e quita se débito com Aurélia.

O romance mostra que Aurélia repudiava os aduladores que a bajulavam por conta de sua herança. Pedagogicamente pode se mostrar aos alunos que os bens materiais não são tão importantes para nossa vida, o “ser” é muito mais sublime e nos alegra a alma.

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A Escrava Isaura

Uma história de amor e paixão, publicado em 1875 por Bernardo Guimarães. Isaura era uma escrava de pele branca, filha de um português branco o feitor Miguel com uma escrava negra. O dono da casa onde nasceu era o comendador Almeida e foi criada por sua esposa uma mulher de bom coração que pretendia libertá-la. Isaura cresceu e tonou se uma mulher linda, aprendeu a ler, escrever, tocar piano, falar italiano e francês. O comendador se aposenta e deixa a fazenda sobre o comando de seu filho Leôncio e mudou-se para corte. Apesar de casado Leôncio era apaixonado por Isaura. A mulher do comendador morre sem deixar qualquer documente de liberdade. E, ao passar o tempo, morre o comendador e Leôncio começa a mostrar sua paixão doentia por Isaura isso passou a ser um problema para todos da senzala. O pai da jovem, Miguel, resolve fugir com Isaura para Recife onde conhece Álvaro rico e abolicionista.

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