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A Linguagem da Ciência, Realidade, Pseudociências

Por:   •  30/1/2022  •  Resenha  •  658 Palavras (3 Páginas)  •  130 Visualizações

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Aluno: Liliane Dias

Professor: Marcelo Rangel   Matéria: Leitura e Escrita Acadêmica

TRABALHO 1: Senso comum x Conhecimento científico

Palavras chaves do vídeo: Linguagem da Ciência, Realidade, Pseudociências

Quando a realidade é dura, a sociedade fecha os olhos e a ignora, se há comprovação científica não importa, desde a cura do câncer a cloroquina, se não é o que ela espera tampouco importa a verdade. Em 2018 o termo “Fake News” ficou popularmente conhecido após diversas informações falsas espalhadas deliberadamente na população, um exemplo das consequências dessas notícias falsas é o movimento antivacina que ganhou espaço nos últimos anos, mesmo com toda campanha e comerciais a favor da vacina, mesmo com a ciência dizendo que a vacinação é benéfica. O senso comum tem adotado suas superstições, achismos e preceitos com tanta naturalidade que o indivíduo prefere acreditar em qualquer informação nas suas redes sociais a acreditar na ciência e na comprovação, eles não precisam de (ou não querem) metodologias que comprovem que, por exemplo, leite com manga não faz mal; por outro lado a ciência duvida de quaisquer certezas que temos da vida, da realidade, sempre buscando formas lógicas de provar qualquer padrão para um evento ou objeto. Enquanto o senso comum normaliza, a ciência problematiza. Ao ver a Aurora Boreal o senso comum irá explicá-la como algo sobrenatural decorrente de um ser misterioso, a ciência irá problematizar, duvidar, até encontrar a resposta lógica para esse fenômeno.

 Natália Pasternak em sua palestra (A ciência Brasileira e a Síndrome de Cassandra) diz que "O cientista que vendia sonhos era muito mais interessante do que qualquer tentativa que nós possamos fazer de vender a realidade”. A ciência é inteligente, mas poucos tem conhecimento dela, seria por ignorância ou alguma ausência de comunicação? Será que a ciência se calou diante da sociedade ou será que a sociedade calou o cientista?

O senso comum vive por meio de crença, tradição, espontaneidade e não é necessariamente ruim, afinal tem suas utilidades, por exemplo: ao cozinhar, o indivíduo usa seu senso comum, afinal, nem todo ser humano saberá a ciência por trás da culinária, ele usou sua tradição, espontaneidade e seu instinto. A ciência foge do conceito de experiência cotidiana, seu conhecimento é obtido através de um método científico e uma observação sistemática. Portanto, a ciência se torna muito mais confiável por usar metodologias de comprovação. Enquanto as leis científicas são gerais, as do senso comum são mais particulares, podendo generalizar também, mas de forma vaga. Um não anula o outro, afinal, os dois são formas que produzem, geram e constroem conhecimentos, mesmo que, substancialmente diferentes.

Antes do século XVII a tempestade era explicada de diversas formas dependendo de qual cultura estivera, os romanos acreditavam que eram batalha de Deuses, os gregos diziam que os raios eram lanças que Zeus jogava em suas batalhas, hoje nós aprendemos lá no fundamental que o ar quente e úmido que sobe para as partes mais frias da atmosfera e logo o ar que se resfria transforma-se em nuvens e a chuva propriamente dita e que os raios são formas de eletricidades que se desenvolvem nas nuvens; mas essas coisas mínimas, do nosso dia-dia só foram trazidas a debate com o aparecimento da ciência, aqui nós vemos a transição do senso comum para o conhecimento científico.

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