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A PRIMEIRA MACRO METRÓPOLE DO HEMISFÉRIO SUL

Por:   •  27/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  368 Palavras (2 Páginas)  •  163 Visualizações

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A PRIMEIRA MACROMETRÓPOLE DO HEMISFÉRIO SUL

Macrometrópole é uma classificação urbana intermediária. É quando uma metrópole se junta a outra grande cidade através de uma conurbação. É maior do que uma metrópole, mas ainda não pode ser chamada de megalópole: esta só se forma quando duas metrópoles se unem - no Brasil, só Rio de Janeiro "grudando" em São Paulo pela Via Dutra formaria uma megalópole. No caso de São Paulo-Campinas, são 22 milhões de habitantes unidos pela macrometrópole, composta pelos 65 municípios. A cidade e o urbano foram tratados pela Sociologia como realidades que, embora contivessem problemas como a pobreza e a criminalidade, eram formas positivas de desenvolvimento social. A cidade liberta dos estreitamentos do mundo comunitário e rural, assegura o desenvolvimento de personalidades independentes, seculariza os comportamentos. As coisas são assim em megacidades de referência das teorias, como Nova York, Londres ou Paris. Não são assim, porém, em megacidades do Terceiro Mundo, como São Paulo e México. Esta realidade subdivide o mundo também das megacidades. De um lado do equador, as que atraem pelo cosmopolitismo, pelo rico cardápio de opções e serviços que oferecem, enquanto que para o outro lado da mesma linha, surgem aquelas que se agigantam sem planejamento, como uma vasta chaga permanentemente aberta, em que novas inscrições são demarcadas pelas chegadas de novos habitantes, jamais esperados, que provocam um inchaço populacional sem precedentes. São essas as megacidades dos países emergentes, como México e São Paulo, vítimas do processo de subdesenvolvimento agrário de seus próprios países, que fracassaram no planejamento da ocupação e divisão da terra, séculos atrás. Por outro lado, jamais conseguiram projetar um novo modelo de subsistência que mantivesse a fixação do homem no campo; desesperançado, sem objetivos e sem destino, este homem, que é fruto da desagregação de forças e de sonhos, perambula em direção à megacidade, na tentativa de ali encontrar a ‘meca’ da sua sobrevivência e dos seus. Esta falta de enraizamento, de pertencimento, vem da atitude frágil da acolhida que recebe. Ou melhor, ele não é recebido, só lhe é permitido permanecer, não como uma concessão outorgada, mas sim por um mero descaso, já que não há qualquer planejamento de acolhimento e orientação, tanto nos planos individuais como coletivos.

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