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A imagem da morte resumo

Por:   •  5/7/2015  •  Resenha  •  589 Palavras (3 Páginas)  •  246 Visualizações

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A IMAGEM DA MORTE

A imagem da morte se torna muito recorrente no século XV, anteriormente a religião se preocupou com a morte, porém os tratados do começo da Idade Média visavam os que já tinham morrido. Com o surgimento das ordens mendicantes as pregações passaram a ser mais abrangentes, a noção de morte tinha dois meios de expressão de massa, a pregação e a gravura. A perecibilidade passa a ser principal imagem da morte, ela passa a ser enxergada sempre ligada a deterioração. Três temas permeavam a visão sobre o fim da vida, o primeiro tratava-se de uma pergunta: onde estavam todos aqueles que um dia encheram a terra? Depois o tema da decomposição de tudo aquilo que um dia foi belo, e por ultimo é em relação à dança macabra, a morte que atingia todos os tipos de pessoas.

O primeiro tema é popular na Idade Média, encontrava-se presente no mundo cristão e islâmico, muitos poetas tratam dele em suas obras.  A perecibilidade em curto prazo passa a fazer parte das questões levantadas sobre a morte, imagens de pessoas apodrecendo eram gravadas em túmulos. A beleza é percebida como superficial e passageira principalmente a da mulher, a aversão pela velhice é ilustrada em alguns poemas do texto, Maria além de mãe de Jesus, era vista com bons olhos também por ter sido poupada da decomposição mundana, a preservação do corpo era associada ao espirito materialista. A dança macabra era muito importante na concepção cultural, em torno da dança macabra agrupam-se algumas ideias afins em relação à morte, igualmente apropriadas para serem usadas como elemento de advertência e terror, uma delas era de que todos eram iguais perante a morte, o certo é que a dança macabra foi tanto interpretada como pintada e gravada. A imagem da dança macabra mais conhecida na Idade Média foi a do Cemitério do inocentes. O homem refletia sobre a morte mais a agonia ainda era maior, pois mais três assuntos ainda os afligiam, o juízo final, céu e inferno.

O Cemitério do Inocentes em paris era um lugar que chamava muito atenção para a morte, entretanto também era um lugar para se ficar a toa. Era difícil se pensar na morte como um descanso, um consolo, ou fim de sofrimento, ainda hoje é difícil se pensar assim. Na idade media quando se tratava de morte apenas dois extremos eram visados, a perecibilidade do corpo e salvação da alma.

O fato de algumas imagens da dança macabra mostrarem esqueletos e clérigos passarem a ideia de que a morte iguala todos, não importa a classe social é um pensamento que perdura até a atualidade, como o autor Ariano Suassuna cita em uma de suas obras: “Cumpriu sua sentença. Encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo, morre”, ou seja, todos um dia iram ter o mesmo destino. A questão da perecibilidade do corpo é algo nos atormenta até hoje, o que mais se percebe são as pessoas tentando ser mais joviais, tentando manter a beleza, em busca da juventude eterna. O homem contemporâneo está passando a encarar a morte como algo banal, as questões do juízo final, céu e inferno estão sendo tratadas geralmente pelos religiosos. O capitulo aborda bem a ideia da morte na Idade Média e nos faz refletir sobre a contemporaneidade, é uma boa fonte de pesquisa onde se é preciso aprofundar.

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