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As Mentes Matemáticas

Por:   •  24/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.037 Palavras (13 Páginas)  •  149 Visualizações

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Trabalho de Matemática

                Biografia

Niccolò Tartaglia

Girolamo Cardano

EEB Dr. Tufi Dippe

Vitor Alexandre Valentin do Amaral

3°4

Introdução

 Entre 1700 A.C., o povo babilônico possuía conhecimento para a resoluções das equações de segundo grau que, futuramente, os europeus iriam obter.

Entre tanto, no final do século XV veio a necessidade de formulas para resolver equações de terceiro grau, que também eram conhecidas na época como equações cúbicas. Com isso trazendo um estudo mais efetivo e aprofundado sobre esse assunto. Surgindo o italiano Scipione Del Ferro, o pioneiro a descobrir a formula para a resolução de terceiro grau. Entretanto, por escolha própria, decidiu não publicar a sua descoberta, somente aos amigos: Annibale Della Nave, que seria seu futuro genro, e o Antônio Maria Fiore, seu antigo amigo, que nele que confia uma cópia da formula.

Dez anos após, Niccolò Fontana, conhecido como Tartaglia descobre uma formula de como realizar a resolução da equação de terceiro grau. Antônio Maria Fiore então o faz um desafio científico, já que dúvida que seja verdade. Porém, é derrotado pois as contas as quais Tartaglia foi desafiado a resolver eram todas das formulas simples da equação de terceiro grau, e Fiore não possuía conhecimento de como realmente resolver as equações, já que nunca havia recebido uma demonstração do modo correto de utilizar a formula de Del Ferro.

Tempo vai tempo vem, Tartaglia vira amigo de Girolamo Cardano, onde os dois colaboram para uma nova equação que abrirá portas para o mundo matemático.

Niccolò Tartaglia[pic 1]

Niccolò Fontana Tartaglia, nasceu em Brescia na Itália no ano de 1500, seu pai era um entregador da região e seu nome era Michele Fontana. Ingressou a escola aos quatro anos de idade, porém dois anos depois seu pai foi assassinado e isso o fez interromper os estudos, agora filho de uma mãe viúva, era muito pobre e sobrevivia do pouco que ela conseguia, o apelido, Tartaglia que significa “gago” em italiano, tem como motivo o ocorrido de 1512, uma tropa francesa fez um saque  na cidade de Brescia, os cidadãos em maioria decidiram se esconder na igreja da cidade pensando que seria seguro, entretanto, os soldados também foram até lá, Niccolò levou um golpe de um sabre bem no meio de sua face. Como não possuía dinheiro para pagar um médico, se salvou da morte, mas a gagueira dele foi sequela que ele carregou para sempre. Por isso, o nome Tartaglia, apelidado pelos seus amigos trazia lembranças do acontecido. Com isso, acabou se adaptando e ficando conhecido somente como Niccolò Tartaglia.

Sendo um autodidata na questão de aprender a escrever sozinho aos 14 anos, ele se dedicou a matemática e a dominou praticamente sozinho, assim, chamando a atenção de Ludovico Balbisonio que se tornou seu patrono, levou Tartaglia a Pádua para estudar lá, ao retornar para Brescia.

Se tornou impopular por ter uma opinião inflada de si próprio. Logo saiu de Bréscia e foi a Verona onde conseguiu ganhar a vida ensinando sua matemática durante 1516 e 1518. 

Por volta de 1534 se mudou para Veneza com uma família formada, lá a sua fama de um matemático promissor já havia chegado com isso é convidado a participar de debates onde se destaca e chama a atenção. Foi neste período que Tartaglia descobriu sua própria forma de resolver equações cúbicas, utilizando “quadrados e cubos iguais a números”, ou como é nos dias de hoje, X³+AX²=B.

Antônio Maria Fiore, que havia recebido a formula X³+AX=B, de Del Ferro em 1526, estava se orgulhando demais por saber resolver as equações de terceiro grau, por isso Tartaglia em 1536 decidiu o desafiar para um “Desafio Cientifico”. A vitória de Tartaglia foi incontestável, já que Fiore apenas recebeu a formula, e não como resolve-las, ficando conhecido como matemático medíocre.

 Em 1539 que Girolamo Cardano entra na vida de Tartaglia, ele era uma das pessoas que corriam atrás de uma formula para resolver as equações de terceiro grau, após ouvir sobre a vitória de Tartaglia contra Fiore, ficou curioso de como Tartaglia havia resolvido as questões, e tentou de várias formas retirar este segredo de Tartaglia. Depois de trocarem muitas cartas, Tartaglia decide se encontrar com Cardano, durante o encontro, Tartaglia revela seu segredo a Cardano em forma de um poema. Acaba se arrepende após Cardano publicar dois livros no final do mesmo ano. Tartaglia adquiri uma cópia de cada e analisa-os para ver se Cardano não havia publicado sua formula, mesmo ficando aliviado, de sua formula não estar nos livros, fica apreensivo.

Seu medo se concretiza quando em 1545 Cardano publica a obra Ars magna como ficou mais conhecido. O livro possuía todas as soluções das equações de terceiro e quarto grau totalmente detalhadas. Tartaglia se enfurece mesmo que todos os créditos da descoberta das soluções tendo sido dadas a ele Del Ferro, e Ludovico Ferrari, discípulo de Cardano e responsável pela descoberta a das equações de quarto grau.

Logo sua fúria se transforma em ódio por Cardano e ele publica Novos Problemas e Invenções, na obra ele afirma que Cardano agiu de má fé, e conta seu lado da história dando ênfase a jura que Cardano havia feito a ele, mesmo assim não deixa de insultar sutilmente Cardano. Durante dois anos Tartaglia trocou cartas de ódio com Cardano o desafiando a um debate, porém quem sempre respondia era Ferrari, chegaram a trocar insultos, no entanto sem levar a lugar algum. Quando em 1548, Tartaglia recebe um convite para participar de uma conferência que ocorreria em sua cidade natal. Para estabelecer claramente suas credenciais para o cargo, Tartaglia foi convidado a viajar e participar do concurso contra Ferrari em Milão. Tartaglia aceitou o convite, confiando cegamente em sua experiência em debates, entretanto, subestimou muito a genialidade de seu oponente, o qual tinha compreendido perfeitamente a equação de terceiro e quarto grau. E ao final do primeiro dia de debate, Tartaglia já notando que ele não seria capaz de ganhar, saiu de Milão. Com isso a vitória foi dada a Ferrari, depois de participar da conferência durante um ano em Brescia descobriu que seu salário por este trabalho não seria pago (resultado de sua fuga do debate em Milão), entrando assim várias vezes com ações na justiça, logo retorna a Veneza e volta a dar aulas como fazia antes.

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