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Atividade Livro Didatico

Por:   •  5/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.921 Palavras (12 Páginas)  •  154 Visualizações

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ATIVIDADE

AULA 19/09/2017

Professora:

Disciplina:

Atividade: Simulação de avaliação de livro didático com base em ficha construída a partir do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD/2017)

Título do livro:

Estudantes (dupla):

  • Escolha um livro didático para análise e siga as instruções:

1ª Leia a apresentação/introdução, o sumário, identifique a autoria, folheie e observe o uso das imagens e fontes, observe a presença de mulheres, negros nas ilustrações, verifique se a visualidade do livro é palatável, consulte as referências bibliográficas, os box de curiosidade, as atividades e etc;

2ª Escolha um capítulo/unidade para efetivar a análise e faça uma leitura rápida;

3ª Discuta com sua dupla suas impressões;

4ª Preencha a ficha (B – Bom, R – Regular, I – Insuficiente) e na descrição dê exemplos e referencie as páginas.

FICHA DE AVALIAÇÃO

Livro de análise: VICENTINO, Cláudio. VICENTINO, José Bruno Teláris-História São Paulo: Ática, 2018.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA DA HISTÓRIA

CRITÉRIO

B

R

I

Possibilita a apropriação do conhecimento histórico, bem como a compreensão da relevância social dos processos de produção científica desse conhecimento e da escrita da História, a partir de fontes diversificadas.

X

Promove situações de abordagem da historicidade das experiências sociais, que contribuam para o desenvolvimento do pensamento histórico, da autonomia de pensamento, do raciocínio crítico e da capacidade de apresentar argumentos historicamente fundamentados, de forma que os estudantes reconheçam as diferentes experiências históricas das sociedades e operem com os procedimentos da investigação histórica em sala de aula.

X

Exemplos:

O capítulo em análise é o capítulo 7- A independência da América Portuguesa e se estende da página 110 à 125. Trata-se de um capítulo em que há, assim como no restante do livro, uma preocupação quanto a construção da consciência histórica do sujeito, trazendo narrativas e imagens caracterizantes que definem o tempo histórico do período numa relação dialética com os dias atuais, como também um acesso direto a fontes e trechos retirados de uma ótima bibliografia cujo objetivo é “guiar” o aluno nas suas respostas, necessitando porém do intermédio do professor para interpretar e elaborar a crítica documental, não sendo um objeto direto de promoção da autonomia, porém ainda um bom material para a construção da mesma. O capítulo busca aproximar os eventos da realidade dos alunos, trazendo perguntas sobre sua vida e meio que se relacionam com as situações apresentadas  no conteúdo, porém a inferência social é demasiadamente subjetiva, ficando mais uma vez para o professor a função de uma interferência mais incisiva.

CORREÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE CONCEITOS, DE INFORMAÇÕES E DE PROCEDIMENTOS

CRITÉRIO

B

R

I

Apresenta, de modo correto e adequado, sem equívocos ou desatualizações, conceitos, informações, imagens, atividades, exercícios e demais objetos de ensino aprendizagem.

X

Está isenta de situações de Anacronismo, que consiste em atribuir, aos agentes históricos do passado, razões ou sentimentos gerados no presente, interpretando-se, assim, a história em função de critérios inadequados, como se os atuais fossem válidos para todas as épocas. Está isenta de situações de Voluntarismo, que consiste em aplicar, em documentos e em textos, uma teoria, a priori, utilizando a narrativa dos fatos passados ou presentes, apenas para confirmar as explicações já existentes na mente do autor, oriundas de convicções estabelecidas por motivos ideológicos, religiosos, acríticos ou pseudocientíficos.

X

Está isenta de erros de informação (tópica, nominal, cronológica) e/ou de indução a erros ocasionados por informações parciais, descontextualizadas e/ou desatualizadas.

X

Está isenta de estereótipos, caricaturas e/ou simplificações explicativas que comprometam a noção de sujeito histórico e/ou induzam à formação de preconceitos de qualquer natureza.

X

Supera a abordagem histórica associada a uma verdade absoluta ou ao extremo relativismo, oferecendo, ao longo da obra, condições de tratamento dos conhecimentos históricos a partir de um problema ou de um conjunto de problemas

X

Exemplos:

O livro apresenta alguns problemas cronológicos como trazer a independência dos EUA antes da Revolução Francesa, porém no capítulo selecionado par análise, a cronologia é respeitada. A linguagem do livro é atualizada, exemplo é sempre utilizarem o termo escravizados e não escravos, utilizam também de iconografia consistente apesar de ainda serem usadas como um registro literal da realidade e não uma reprodução da mesma. Não sofre com anacronismos e nem voluntarismos mas falha ao oferecer informações parciais como no caso da página 113 onde há uma pintura de Debret e um trecho de análise que diz “Se as mulheres fossem alforriadas, seus ganhos eram de sua senhora, se fossem alforriadas a venda era uma forma de garantirem algum sustento” nesse capítulo ao menos, não é esclarecido em momento algum o quão dificultoso era para o escravizado conseguir sua alforria, tal trecho então pode gerar a impressão de que era algo comum e fácil, mitigando as barbáries da escravidão, ademais a ideia de que o dinheiro obtido pelas mulheres escravizadas eram, sem exceção, destinados a suas senhoras, trata-se de uma informação simplista e já superada. Ainda dentro desta questão, o capítulo peca por citar escravizados apenas para descrever as atividades laborais que exerciam e dar conta de que a sociedade encontrada por D. João VI era escravista, não garantindo nenhuma individualidade e pouca humanidade para os escravizados descritos.

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