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Conceitos históricos

Por:   •  10/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.320 Palavras (6 Páginas)  •  171 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA - LICENCIATURA

JUliana DOS SANTOS MATOS

A importância dos Conceitos históricos

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Nova Tebas

2013

juliana dos santos matos

A importância dos Conceitos históricos

Trabalho apresentado ao Curso de História – Licenciatura  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Teoria da História.

Prof.

Nova Tebas

2013

Introdução

O presente trabalho refere-se a importância dos conceitos históricos de tempo, espaço e contexto histórico dentro das mudanças históricas ocorridas na Idade Média. De acordo com Silva e Silva (2010), no próprio conceito de História está inserido o conceito de tempo que também pode designar, em português, coisas diferentes, desde o clima ao tempo histórico, o tempo cultural, o tempo cronológico, porém ressaltam também a diferença no tempo da igreja que se funde também com os acontecimentos históricos da Idade Média. É notório que a partir da compreensão dos homens sobre o tempo pode-se passar a atribuir mais sentido as suas vidas, minimizando angústias, objetivando algo dando motivos e princípios para o que faziam e buscavam “colocando seu nome na história”.  

A concepção histórica de espaço envolve diversos pontos de vista e classificações, segundo Silva e Silva (2010), no seu dicionário de conceitos históricos não definem o espaço apenas por uma classificação para a palavra dentro do contexto da história; pelo contrário eles a enquadram sob diversos tempos e contextos como o espaço sendo algo que delimita um lugar, um contingente, uma via pública e o que não pode faltar na Idade Média o espaço sagrado no qual demonstravam o que era ou não dito “de Deus” e suas crenças singulares em torno do que mantinha seus objetivos de vida; espaço geográfico, espaço cotidiano entre um acontecimento e outro, espaços históricos, políticos, democráticos; e ainda a família como espaço paradoxal uma vez que podem ser uma coisa que objetivam ou seu contrário, ou não esperado; esse tão citado espaço pode então subentender-se como algo presente na história classificando sempre algo que precisa ser lembrado ou categorizado.

Chegando ao conceito de Contexto Histórico chegamos a diversas classificações para a mesma coisa, um espaço de tempo que se enquadram diversos acontecimentos de uma mesma época, Silva e Silva (2010), destacam então entremeios

Além disso, o indivíduo não tem controle sobre como essas coisas o afetam, o que o isenta de responsabilidade pelos sentidos produzidos no discurso, já que esses são diretamente influenciados pelo meio social e pelo contexto histórico, que fogem ao seu controle.

        Nesta fala é possível perceber as variáveis que afetam o contexto histórico aos quais os homens montam e participam, formando uma cadeia do que buscavam, do que eram e do que conseguiram por seus meios.

Desenvolvimento

Falar de história é desenrolar o tempo em forma de eventos, esse tempo se faz e desfaz, de forma histórica ele se enquadra cada qual em seu tempo histórico, seu contexto histórico; toda descrição da história envolve um tempo, um espaço e um determinado contexto.

A idade média caracteriza-se por um tempo marcado por medos, pela religiosidade extrema, pela falta de racionalidade, extrema fragmentação social, política e econômica (NISHIKAWA, 2009).

Segundo Silva e Silva (2010), nem todo tempo histórico é tempo cronológico, nesse sentido, a História é a experiência humana pensada no decorrer do tempo, mesmo sem cronologia.

Seguindo o conceito do tempo podemos pensar a Idade Média em tempos de fé, tempos de monarquia, tempos de reforma protestante, tempos do capitalismo, segundo Bloch (2001), a história é a ciência dos homens no tempo e como tal representa seus ideais; mas a Idade Média em especial pode ser identificada como um tempo em que a história se fundia com os acontecimentos religiosos e por conseqüência eram esses os preceitos que norteavam os limites e as trevas desta parte da história.

        Nishiwaka (2009), apud Colingwood, 1985, p.75, concorda que os acontecimentos relatados desde o antigo testamento até o apocalipse esta dividido em épocas que demonstram uma força atemporal que perpassa o tempo humano, mas ao mesmo tempo consegue descrever boa parte da história da humanidade;

“quem somos? para onde vamos? para que vivemos? Estas questões revelam uma angústia fundamental, a experiência de um permanente mal-estar de ser-no-tempo” (REIS, 2007:15).

conclui ainda que a história funcionava como um instrumento que relatava a vontade divina através do tempo, o que muda a partir dos séculos XV e XVI quando surge o tempo dos grandes pensadores, o tempo dos homens onde percebe-se dos príncipes um caráter anticlerical e progressista alterando o contexto do tempo para algo mais humanizado, onde os homens passaram a seguir os objetivos de vida e seus “princípios” chegando a uma vida onde os homens podiam expor seus pensamentos  e se colocar, existir diante dos acontecimentos, bem da verdade surgiu assim o tempo dos homens onde guiavam-se então por seu instintos masculinos o que pode ser ainda mais percebido na concepção materialista do século XIX, onde a história passava a ser vista como o resultado das ações dos indivíduos e da relação deles com a natureza.

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