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DESINTERESSE DOS ALUNOS NA SALA DE AULA: DE QUEM É A CULPA? O QUE FAZER PARA INTERVIR?

Por:   •  12/11/2018  •  Artigo  •  3.788 Palavras (16 Páginas)  •  288 Visualizações

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DESINTERESSE DOS ALUNOS NA SALA DE AULA: DE QUEM É A CULPA? O QUE FAZER PARA INTERVIR?

Erionis Guimarães Araújo

Laís Cunha Santos de Oliveira

RESUMO

O presente artigo versa sobre o desinteresse dos alunos em sala de aula. Sabemos que o espaço escolar tem por objetivo o desenvolvimento do educando nos seus diferentes campos, físicos, psicologicos, social, intelectual e acima de tudo humano. Não podendo aqui deixar de considerar o desinteresse, como algo que vem afetando o aprendizado dos alunos nos espaços escolares. Este artigo é fruto de uma experiência em sala de aula realizada no Estagio Supervisionado III, do curso de licenciatura em historia, onde foi possível perceber a falta de interesse da turma na realização das atividades e na permanecia na sala de aula. Como estagiarias observamos, analisamos e detectamos que é necessário que se busque novas metodologias que visem estimular os alunos a buscarem uma aprendizagem significativa dos conteúdos, bem como entender a realidade social na qual os educandos estão inseridos. A metodologia utilizada nesse estudo contou com estratégias de leitura, analise de imagem, jogos, trabalhos em grupo e participação ativa da turma nas diferentes discussões, e o resultado nos fez perceber que para estimular os alunos à aprendizagem, é preciso ressignificar o espaço da sala de aula estabelecendo conexões entre os conteúdos curriculares e a vida prática de seus aprendizes. Para fundamentar essa nossas discussões nos embasaram em teóricos como: Favero, Hall e Marisa Vorraber Costa.

PALAVRAS- CHAVES: Desinteresse, Novas Metodologias, Conhecimento da Realidade.

ABSTRACT

This article deals with students' lack of interest in the classroom. We know that the school space has the objective of developing the student in their different fields, physical, psychological, social, intellectual and above all human. Not being able here to leave to consider the disinterest, as something that is affecting the learning of the students in the school spaces. This article is the result of a classroom experience carried out in the Supervised Stage III, of the licenciatura course in history, where it was possible to perceive the lack of interest of the class in the accomplishment of the activities and in the classroom. As trainees we observe, analyze and detect that it is necessary to look for new methodologies that aim to stimulate the students to seek a learning of the school contents, as well as to understand the social reality in which the students are inserted. The methodology used in this study counted on reading strategies, image analysis, games, group work and active participation of the class in the different discussions, and the result made us realize that in order to stimulate students to learn, it is necessary to re-significate the space of the room of the classroom by establishing connections between the curricular contents and the practical life of its apprentices. In order to base our discussion we are based on theoreticians such as: Favero, Hall and Marisa Vorraber Costa.

KEY-WORDS: Disinterest, New Methodologies, Knowledge of Reality.

INTRODUÇÃO

A pratica do educador deve se renovar sempre. Por uma questão de profissionalismo e ética dedicando-se ao que faz, ainda que o conteúdo seja conhecido pelo docente, ele precisa reler descobrir novas fontes, manter-se atualizado, informar-se e formar-se continuadamente, buscando novos métodos, tendo o aluno como principal interessado dentro do processo educativo, que precisa da sua atenção e dedicação caracterizando a escola nesse cenário como um ambiente que deve ser propicio e acolhedor. A reflexão docente acerca dos seus objetivos educacionais deve ser permanente.

Na sala de aula é onde deve se manter uma relação social e humana. O aluno na capacidade de humano é um ser complexo, contraditório e, por natureza, imperfeito. Sendo assim é possível ensinar a quem se recusa a aprender? Questionamos também o que pode ser feito diante do desinteresse explicitado pelos alunos em sala de aula hoje? Como superar e envolver de forma dinâmica e prazerosa os discentes no processo de ensino-aprendizagem se este é reduzido aos aspectos formais mecanizados e ditados pelo sistema educacional?

No decorrer dos últimos anos é perceptível o desinteresse cada vez maior de grande parte dos alunos na rede regular de ensino, principalmente nas escolas públicas. A “sala dos professores” transformou-se num local de reclamações das turmas, do comportamento dos seus alunos em sala de aula e comprometimento mediante as atividades. Enfim, falam como se a “culpa” fosse apenas deles. Mas na verdade, de quem é a culpa?

A construção dessa problemática, surge da nossa própria experiência no Estágio supervisionado III, o qual nos proporcionou o questionamento de até que ponto os alunos são “culpados” no seu desinteresse em sala de aula, tanto nas discussões, como na realização de atividades complementares.

O que nós enquanto educadores estamos fazendo para mudar essa situação? Quais os caminhos necessários para que possam contribuir para mudar essa realidade que se perpetua nas escolas? Existe realmente um culpado? Ou é resultado de vários elementos exteriores e interiores da/na educação que contribuem para esse desinteresse?

Ainda pensando pela perspectiva do aluno nos dias atuais, é importante destacarmos Fávero, o qual tráz as mudanças e diferenças históricas que proporcionaram as transfigurações dos sujeitos da educação, visando o comportamento dos estudantes, sua cultura e historicidades.

Trazendo esse dialogo para nós enquanto docentes, sobre nossa atuação em sala de aula, é imprescindível destacar Maria do Socorro Castro Hage, a qual vem trazer uma discussão sobre nossa própria formação na perspectiva do nosso saber/fazer nos diferentes espaços educacionais e a influência da nossa formação na prática pedagógica e o reflexo da mesma na aprendizagem de forma efetiva por parte dos alunos.

Nesse sentido buscaremos responder a essas questões a luz da nossa experiência de Estagio Supervisionado III realizada no 9 º ano do Ensino Fundamental II do Colégio Estadual Antônio Bahia com a disciplina de história na cidade de Conceição do Coite BA.

MUDANÇAS E TRANSFORMAÇÕES NA VIDA ESCOLAR DO ALUNO DO SÉCULO XXI.

Vivemos em uma sociedade que exige cada vez mais

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