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Da Revolução de 30 ao Golpe de 37: A Depuração das Elites

Por:   •  26/4/2016  •  Resenha  •  1.144 Palavras (5 Páginas)  •  560 Visualizações

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O golpe ocorrido em 1937 foi apenas o desfecho natural e indispensável de um progresso que teve seu ponto de partida na Revolução de 1930, foi nada mais que a tentativa inicial contra a experiência liberal da Primeira República, que acabou conduzindo o País à decomposição e à anarquia, sendo liderado por Getúlio Vargas com uma grande possibilidade real da substituição do regime.

Dentre a Revolução de 1930 ao golpe de 1937, teve como finalidade central o entendimento da execução de um procedimento que encaminhou a um alijamento de significativos elementos das elites civis e militares, uma grande prova desse recurso de depuração é a instalação do Estado Novo.

Afirmava-se que eram perceptíveis as transformações executadas no País, com a ausência de mudanças traumáticas de classe e o aperfeiçoamento dos componentes inferiores da sociedade dentro das demarcações intolerantes acabou por garantir o apoio das oligarquias em um projeto de modernização que passou à ser aplicado, portanto instalou-se uma nova máquina do Estado Novo em 1937.

II. A Ambiguidade da Aliança Liberal

Neste período tão conturbado, a política se antecipou no Estado Novo, gerando consequências diretas na Revolução de 30, reunindo assim diferentes forças sociais que se agruparam no pré 30 em torno da Aliança Liberal, tendo como objetivo principal o rompimento de manias da antiga República por intermédio de uma conquista eleitoral.

A campanha opositora era estrutura em torno da chapa de Getúlio Vargas – João Pessoa, lideradas por homens que atuavam na República Velha, como representantes das oligarquias divergentes, muitos deles não tinham nada a ver com os revolucionários. Eram eles ex-presidentes da República; governadores ou ex-governadores; chefes de importantes agremiações partidárias e etc.

Neste período houveram grandes manifestações que destacaram, a fraude eleitoral, o descumprimento da constituição e o abuso do poder presidencial. Caracterizando-se assim uma separação entre o Estado e a nação. Desta forma promovendo mudanças no mecanismo eleitoral, com objetividade de garantir que não houvesse desvios de voto, assegurando a verdade eleitoral. Criando assim o voto obrigatório exercitado de uma justiça eleitoral autônoma, “através da atuação de homens realmente comprometidos com o interesse do país”.

Na Aliança encontra-se também os rebeldes “tenentes”, que vinham buscando desde o inicio da década de vinte remodelar a ordem vigente, através das lutas armadas, na divergência desde 1922 eles se definiam antioligárquicos e empenhavam-se em busca das reformas políticos-administrativas, sugeriam também a educação pública obrigatória, a adesão do voto secreto e a mudança do papel do Exercito na sociedade.

A partir de maio de 1930 com a derrota da chapa aliancista, a sugestão mais radical acabou ganhando representatividade, colocando de modo os oligarcas contraditórios a reboque dos “tenentes”. Essa recomendação de luta armada entusiasmou um grande numero de aliancistas, esses ficaram conhecidos por “tenentes civis”. E assim essa Aliança se concretizou, mesmo entre diferentes vertentes.

III. “Tenentismo” e Oligarquia: A disputa pelo poder

Finalmente com a vitória da Revolução, incitou-se a confrontação entre distintas facções, promovendo uma competição ao redor dos cargos na administração pública. Os tenentes e seus aliados sustentavam um estilo centralizador, autoritário e reformista que pudesse com uma probabilidade maior, possibilitar a execução da reforma agraria, a centralização do sistema tributário, o fortalecimento das forças armadas nacionais, a criação de uma legislação trabalhista, a federalização das milícias estaduais e a modernização da infra-estrutura.

Com o criticamento da chamada “politicagem”, eles começaram a encorajar a indispensabilidade de um regime forte e apartidário, contrariando em certo sentido, à democracia política.

As Oligarquias do Centro-Sul já lutavam por essa realização dos princípios liberais, por uma maior autonomia dos estados e pela redução dos poderes da União, por mais que demonstrassem diversos interesses econômicos e regionais, não tinham um argumento reformista claro.

Com o surgimento dos processos revolucionários, bem no seu inicio ocorreu o evento de “militarização das interventorias” no ano de 1931. O Governo Provisório, vinha sendo pressionado não só pelos tenentes mas também pelas oligarquias que estavam insatisfeitas com seu estado e governantes, o Governo Provisório acabou por fim causando distintas alterações, harmonizando em momentos com as oligarquias e em outros

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