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ETNOCENTRASMO E O PAPEL DO PROFESSOR

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Por:   •  18/9/2014  •  Resenha  •  451 Palavras (2 Páginas)  •  152 Visualizações

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O ETNOCENTRISMO E O PAPEL DO PROFESSOR

A escola é uma dos espaços sociais por onde se passam um grande numero de indivíduos com as mais diferentes procedências. Tempos alunos de diferentes classes sociais, religiões e, principalmente diferentes etnias. É neste ponto que se inicia o problema: a tendência de considerar seus hábitos, costumes e valores superiores de melhores que os demais grupos sociais (BATTINI, 2009). Muitas vezes, os alunos vêem que o que não procede de si é considerado como uma espécie de afronta, oposição, falsidade, enfim uma ameaça. Essa situação exemplifica o que vem a ser o etnocentrismo.

Segundo Carvalho (1997), etnocentrismo origina na “heterofobia”, onde o outro, em suas diversas formas: primitivo, selvagem, louco, imaturo, homossexual, crianças problemáticas, “homens de cor”, constitui um perigo que deve ser exterminado. O que observamos na sociedade também ocorre no espaço escolar, mais especificamente conflitos e se manifestam divergências entre os grupos diferentes. Se conversarmos com um professor, veremos como os alunos são etnocêntricos e que manifestam isso, frequentemente, nos mais diversos momentos de sua vida escolar. Um aluno novo na sala, por exemplo, ele primeiramente é conhecido só como “novato”, é muito difícil para ele se entrosar com grupos pré-estabelecidos e muitas vezes se relaciona com outros novatos, caso isso não ocorra a formação de grupos de trabalho e a execução alguma atividade escolar cotidiana é inviável. A manifestação das diferenças, no ambiente escolar, deveria ser vista como elemento educativo, mas tornasse um elemento provocador de maior divisão, pois, a partir da postura etnocêntrica, o diferente não é visto como alguém que possa acrescentar valores, informações, mas é visto como alguém que deve ser evitado. Assim sendo, o “eu” relaciona-se com seus iguais negando os diferentes e as diferenças. A tendência é nos aproximarmos dos nossos iguais ou dos conhecidos afastando-nos dos diferentes ou estranhos. Essa situação pode ser comprovada, em sala de aula, na medida em que os professores propõem trabalhos em grupo, alterando as relações e grupos em “panelinhas” já formadas: ocorre uma forte resistência, por parte dos estudantes.

Uma postura do professor que deveria ser banida é a de fazer o juízo de valor de certo grupo de alunos, quando, por exemplo, durante a aula as conversas paralelas atrapalham a sala, o grupo dos aplicados o professor toma partido do grupo dos bons alunos, briga com os alunos “problema” aumentando a rivalidade existente entre eles gerando conflitos, o certo seria a observação da situação, e fazer o que a perspectiva antropológica propõe próprios valores e não os nossos. O desafio maior para o docente é promover interações dos grupos diferentes, perceber que pessoas diferentes, costumes diferentes possibilita novas coisas a se aprender. Este tipo de postura da escola é muito difícil.

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