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Estágio Supervisionado - OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO MÉDIO

Por:   •  23/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  8.187 Palavras (33 Páginas)  •  384 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA – 6º SEMESTRE

CARMEM SANDRA GUIDINI

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –

6º SEMESTRE – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO MÉDIO

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FRANCISCO BELTRÃO

2014

CARMEM SANDRA GUIDINI

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –

6º SEMESTRE – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO MÉDIO

Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Estágio Curricular Obrigatório II – 6º Semestre (150 horas)

Orientador: Profa. Cyntia Simioni França

Tutor eletrônico: Thamara Regina  Pergentino da Silva

Tutor de sala: Munique Aparecida Fries Blazius

Pólo de Apoio Presencial: Francisco Beltrão

FRANCISCO BELTRÃO

2014


  1. ESTUDO DE ARTIGO

Os autores marcos Antonio da silva e selva Guimarães Fonseca nos falam das conquistas e perdas do ensino de historia ao longo dos anos e teve grandes mudanças após a ditadura militar como o combate aos estudos sociais que desvalorizaram a historia. Pois com a criação de licenciaturas custas ouve uma grande precarização da profissão docente .

Depois da ditadura vieram a tona novas e velhas dificuldades mas em contrapartida ouve crescimento da industria editorial e escolas privada alem do recuo das lutas coletivas .Cresceu a pesquisa cientifica a valorização da cultura escolar não apenas produzindo conhecimento neutro mas com a participação ativa do aluno no contexto histórico.

As culturas escolares mantém dialogo desde a universidade com artigos e livros surgindo encontros para a formação continuada e troca de experiências entre professores juntamente com publicações e produções acadêmicas buscando responder questões importantes no campo como o papel da historia na educação fundamental .Tentaram por novos métodos de adquirir conhecimento mas que não ajudaram na produção acadêmica.

Tenta-se então organizar a disciplina de historia pondo seus objetivos, métodos e praticas adequadas, mas muitas vezes isso não acontecia por motivos de disputa de interesses teóricos e políticos manipulando o conhecimento histórico escolar .

Essa questão, muitas vezes depende do professor e da forma com que ele se relaciona com o passado interpretando-o .Por isso o currículo escolar não e neutro e pode ser influenciado por um grupo ou alguém que detem o poder .

Com a criação da LDB e a PCN extinguem-se estudos sociais e licenciatura curta surge então projetos de formação docente pelos distintos governos passando a se trabalhar história e geografia estudando principalmente a história do Brasil e suas miscigenações. A historia passou a ser vista construtora de identidade dividindo o conteúdo em eixos desde os anos iniciais ao ensino médio alem de todas as disciplinas terem que trabalhar a etnia ,saúde, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural e trabalho e consumo .

Percebe-se que lutas do século XX e XXI são baseadas em leis que trouxeram o avivamento de classes antes nunca vistas como o negro mulher e o indígena .Com isso adequações foram feitas em 2003 implantando a historia da cultura afro-brasileira a LDB  alem da mudança do calendário tendo como data cívica dia 20 de novembro  como dia da consciência negra.Em 2008 a LDB acrescenta juntamente o estudo das questões indígenas .

Mas então forma-se uma grande barreira que surge na formação do professor que não atribui conhecimento em relação as novas leis .Então o governo cria formação continuada para o professor compreender melhor os conteúdos e essa nova temática .

Em 2006 surge novas leis no qual obriga a matricula a partir dos 6 anos e o ensino fundamental passa  a ter 9 anos de duração dividindo a educação em 3 etapas :infantil,fundamental e médio .Porem a educação infantil em sua maioria se recusa a tratar da historia como conteúdo dando ênfase apenas em ensinar o aluno a ler e escrever .

O PNLD política publica mais antiga surgiu em 1929 e tem como objetivo fornecer material didático gratuito nas redes de ensino publica porem passou por vários problemas na constituição de material de baixa qualidade não promovendo o conhecimento adequado a faixa etária destinada .Cria-se uma organização chamada MEC no qual serve de instrumento de avaliação mostrando se o livro e composto de elementos compatíveis a faixa etária e se ira desenvolver o aluno adequadamente isso tudo seque critérios desde a escolha do livro ate os efeitos nos alunos .Criaram o guia de livros didáticos  para o ensino fundamental no qual a escola e os professores podem ver o livro e sua avaliação antes de adquirirem já para o ensino médio existe o guia 2008 no qual possui o mesmo sistema de avaliação .

Mas somente o livro didático não gera um aluno consciente e critico são necessários abranger outros meios para então formar um aluno pleno e conhecimento do conteúdo mundial e também de conteúdos curriculares brasileiros.

2- ANALISE DO TEXTO DOS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO.

        

         Referente aos Parâmetros Curriculares Nacionais do ensino médio relacionado á disciplina de História, os que dizem respeito aos conteúdos são amplos, é um papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e da sociedade amplia-se ainda mais nodespertar do novo milênio e aponta para a necessidade de se construir um escola voltada para a formação de cidadãos com senso crítico e compreensão de sua importância nessa sociedade que está em constante transformação.
          Na história, vista como um processo, onde os acontecimentos sociais são resultantes de um conjunto de ações humanas interligadas, de duração variável, sucessivas e simultâneas, em vários espaços do convívio social, motivadas por desejos ou necessidades de mudança ou de resistência, pela busca de soluções para problemas, por disputas e confrontos entre. Agrupamentos de indivíduos, o que gera tensões, conflitos e rupturas e delineia os movimentos da transformação histórica. O ensino médio tendo como finalidade a formação de especialistas capazes de dominar a utilização de maquinarias ou de dirigir processos de produção. 
       Nesse aspecto, os estudos de inspiração marxista, que privilegiavam inicialmente as análises das infra-estruturas econômicas e das lutas de classe, passaram a incluir pesquisas referentes à cultura, às idéias e aos valores do cotidianos, ao simbólico presente nas experiências das classes sociais e nas formas e na mediação entre elas. Ao lado desses estudos, a Nova História inspirada e continuadora da Escola dos “Annales”, tem igualmente contribuído para as indagações relativas ao funcionamento das sociedades. 
     Metodologias diversas foram sendo introduzidas, redefinindo o papel da documentação adquiridas. Na diversidade de tradições historiográficas e a pluralidade de vinculações teóricas, no entanto, ao contrário de indicarem crise, esgotamento ou impasses, apontam para a área da pesquisa e do ensino de História, muitas alternativasválidas, além da viabilidade de criações pedagógicas. Desta forma, é importante considerar as diferentes dimensões dos estudos históricos, na medida em que possibilitam forjar teorias de ensino e aprendizagem.
     Portanto, apreensão das noções de tempo histórico em suas diversidades e complexidades pode favorecer a formação do estudante como cidadão, aprendendo a discernir os limites e possibilidades de sua atuação, na permanência ou na transformação da realidade histórica no meio em que vive.
        Ao introduzir na sala de aula o debate sobre o significado de festas e monumentos comemorativos, de museus, arquivos e áreas preservadas, permeia a compreensão do papel da memória na vida da população, dos vínculos que cada geração estabelece com outras gerações, das raízes culturais e históricas que caracterizam a sociedade humana.
       Para interpretar, ou seja analisar as criticas e fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua produção. Desenvolver procedimentos que permitam interrogar diversos tipos de registros, a fim de extrair informações e mensagens expressas nas múltiplas linguagens que os seres humanos utilizam em suas práticas comunicativas e nas diferentes formas de conhecimento que constroem sobre o mundo. 
       Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos, simultaneamente, como sujeito e como produto dos mesmos. Construir o conhecimento sobre si mesmo e sobre o outro por meio doreconhecimento de diferenças e semelhanças, e mudanças e permanências nas variadas formas de relações entre as pessoas e os grupos sociais, nos círculos próximos de sua convivência e em épocas e lugares distantes. 
     Com a situção das diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações sociais – nos contextos históricos de sua constituição e significação. Especificidades das diferentes linguagens, dos conhecimentos e discursos produzidos, dos modelos de representação, das formas de expressão e de comunicação, dos meios de comunicação empregados, articulando-as na complexa tema do contexto histórico de origem, a partir do levantamento de problemas e interrogações relevantes para o momento em que vive.
         Os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas relações de sucessão e/ou de simultaneidade. .Relacionar os acontecimentos, em suas singularidades, a outros acontecimentos de seu tempo ou que extrapolam o período presente, identificando mudanças e permanências, continuidades e descontinuidades, dimensionando os acontecimentos sociais nos diferentes ritmos de duração.
       Ao comparar a problemáticas atuais e de outros momentos históricos. Questionando a realidade social em que está inserido, estabelecendo relações de diferença e semelhança, mudança e permanência entre as problemáticas identificadas e as questões vivenciadas por outros sujeitos, nas múltiplas dimensões da vida coletiva, em outros tempos e/ou espaços. 
       Diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas relações com o passado.Ultrapassar a posição de espectador passivo diante da vida coletiva e da visão fragmentada da realidade social. 
Tendo em vista a impossibilidade de estudarmos o conteúdo total da história humana, è consciente de que toda organização de conteúdos programáticosè dado atravès de seleção, baseada em noções cultural e historicamente estabelecidas, podemos fazer algumas comparações e apontar algumas direções.
       Na organização curricular tradicional da História, disseminada na maior parte das escolas, destaca alguns acontecimentos considerados como marcos, para, a partir deles, construir um quadro didático em que os acontecimentos são inseridos numa continuidade espaço–temporal linear, ordenado por uma lógica de causas e conseqüências. 
Com os conceitos, em geral, contêm um potencial explicativo e problematizador, funcionando também como balizadores na seleção de conteúdos significativos. Em outras palavras, não é preciso partir da diversidade fenomênica que configura o campo factual da História para constituir um currículo. Pode-se fazer o inverso, isto é, partir da problematização de aspectos da existência social contemporânea que envolve vários conceitos e daí prosseguir para o campo factual, buscando temas que colaborem com a construção de uma compreensão mais abrangente e com a tomada de posição frente às problemáticas levantadas.
         Observamos o caso do conceito de cidadania, que perpassa todas as disciplinas:
         De acordo com os paramentros Curriculare Nacionais, a formação do estudante como cidadão pode ser favorecida pela apreensão das noções de tempo histórico, pois essas noções têmum importante papel na compreensão que os alunos possam ter sobre os limites e as possibilidades de sua atuação na transformação da realidade em que vive. 
        Ao falar na sala de aula o debate sobre o significado de festas e monumentos comemorativos, de museus, arquivos e áreas preservadas, permeia a compreensão do papel da memória na vida da população, dos vínculos que cada geração estabelece com outras gerações, das raízes culturais e históricas que caracterizam a sociedade humana. Retirar os alunos da sala de aula e proporcionar-lhes o contato ativo e crítico com ruas, praças, edifícios públicos e monumentos constitui excelente oportunidade para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa e prazerosa.

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