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FICHAMENTO DO FILME A GUERRA DE CANUDOS

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Por:   •  16/12/2013  •  1.549 Palavras (7 Páginas)  •  1.921 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

VANESSA ALVES HONORATO DA SILVA

FICHAMENTO

FILME: Guerra de Canudos

Garanhuns-PE

Julho de 2013

VANESSA ALVES HONORATO DA SILVA

FICHAMENTO

FILME: Guerra de Canudos

Fichamente solicitado pelo Professor Lucas Castro na disciplina de Educação do Campo, para fins avaliativos.

Garanhuns-PE

Julho de 2013

FICHAMENTO

FILME: Guerra de Canudos

O filme “Guerra de Canudos” narra um dos movimentos camponeses que foram um dos episódios mais violentos e cruéis que aconteceram no Brasil, durante a República Velha. Sendo este, destruído com violência pelas autoridades a mando dos latifundiários.

Essa história se passa no sertão da Bahia, entre 1866 - 1897, na qual envolve de um lado os habitantes do Arraial de Canudos, que são formados por: jagunços, sertanejos pobres e miseráveis e fanáticos religiosos, liderados pelo beato Antônio Vicente Mendes Maciel ou como era mais conhecido “Antônio Conselheiro”. Do outro lado estão as tropas do governo da Bahia, com o apoio de militares enviados pelo Governo Federal.

O filme inicia contando a história de Luiza, uma sertaneja pobre que vivia com sua família no sertão da Bahia, e que sofria com a seca daquela região, além da cobrança de impostos que ainda levavam os últimos bens que lhes restavam. Devido a essa situação os pais de Luiza viam o Governo Republicano como um “monstro” que roubavam o pouco que ainda tinham.

Eis ai que surge Antônio Conselheiro, como aquele que iria libertar aquele povo da situação de extrema pobreza e injustiça na qual se encontravam. Conselheiro acreditava que tinha sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre este, o casamento civil e a cobrança de imposto, que acabavam por separar o Estado da Igreja. Então, induzidos pelas palavras daquele homem, a família de Luiza segue o beato sem destino, porém ela não se deixou levar e fugiu, deixando para traz sua família.

Depois de uma dura caminha Antônio Conselheiro e seus seguidores chegam a uma área sem dono, onde antigamente existia uma fazenda chamada Canudos, e fundaram lá em outubro de 1896, o seu povoado as margens do rio Vaza- Barris, chamando-o de Belo Monte. As pessoas foram ocupando o lugar lentamente, construindo uma casinha ali, outra acolá, até surgir uma cidade de 30 mil habitantes, que viviam do que era produzido pela própria comunidade, como: milho, mandioca, feijão e cana, além de criarem animais, como: galinhas e cabras, produzindo assim queijo.

Os discursos e palestras realizadas por Conselheiro acabaram por cativar a todos, pois ele pregava que o Messias (Deus) logo iria voltar á Terra e queimar os homens “maus” em fogo e enxofre, sendo estes, os coronéis e os novos governantes da República, que ignoravam o sofrimento do povo e permitiam a criação de novos impostos para os pobres pagarem. E os “bons” eram aqueles que viviam na comunidade, denominados de soldados de Jesus. Enquanto isso em outra parte da história, Luzia se prostituía para se manter, mas encontra um homem bom chamado Arimatéia que com ela resolveu se casar, sendo ele também contra as ideias de Antônio Conselheiro.

Canudos começou a incomodar os poderosos, como os coronéis, que se irritavam com os sertanejos que pareciam viver com autonomia e a igreja católica, que não aceitava que houvesse um homem fazendo pregação religiosa por conta própria.

Os homens do governo por sua vez, começaram a se preocupar quando receberam notícias de que Antônio Conselheiro estava fazendo discursos contra a República e a favor da monarquia.

É óbvio que Canudos não era um movimento de luta pelo retorno da monarquia, mas foi dessa maneira que as autoridades da capital interpretaram o movimento, pois a República não tinha nem dez anos de existência e os republicanos temiam a queda do regime, pagando assim o preço desse medo, os homens e mulheres do distante sertão da Bahia.

O pior veio a seguir, em nome da defesa da República contra “os fanáticos manipulados pelos monarquistas”, o presidente enviou expedições militares contra Canudos, as quais Antônio Conselheiro previu chamando-as de quatro fogos.

Tentando provocar o povo de Canudos os coronéis fizeram um trato como um comerciante para que este não entregasse a madeira que eles tinham encomendado, mesmo depois do pagamento. Com este pretexto, quando foram buscar o que lhe pertenciam, os Canudos de Belo Monte foram recebidos pela polícia travando um confronto no qual, os policiais foram atacados com pedras, facões, pedaços de pau, enxadas e tudo que estivesse ao alcance dos seguidores de Conselheiro. Tendo assim os policiais que recuar e os soldados de Jesus se aproveitaram dos mortos para conseguir munições, armas e outros objetos que matassem mais rápido e fácil, sendo este o primeiro combate ou primeiro fogo.

Depois desse combate, alguns soldados desolados de fome e sede tentaram invadir algumas casas da região, em busca de alimentos. No filme, eles encontram a casa de Arimatéia e Luiza, que no começo ficaram bastante assustados, mas os soldados republicanos esclareceram que estavam ali em paz e somente a procura de comida, bebida e repouso. Luiz é outro personagem que aparece na história, soldado da república que falava dos benefícios que a mesma, tinha a oferecer. Ludibriados

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