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Fichamento Analítico - por capítulo - RUSEN Jorn - Reconstrução do passado

Por:   •  21/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  4.764 Palavras (20 Páginas)  •  162 Visualizações

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Autarquia Belemita de Cultura, Desportos e Educação – ABCDE

Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco – CESVASF

Pós-graduação LATO SENSU em História do Brasil

GIBSON HERBERT BARROS SIEBRA DANTAS

FICHAMENTO ANALÍTICO / POR CAPÍTULO: RECONSTRUÇÃO DO PASSADO

Belém do São Francisco - PE

2018

GIBSON HERBERT BARROS SIEBRA DANTAS

RECONSTRUÇÃO DO PASSADO - RÜSEN, Jörn

Apresentação do fichamento analítico por capítulo para Pós-graduação LATO SENSU em História do Brasil, da Autarquia Belemita de Cultura, Desportos e Educação – ABCDE

Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco – CESVASF, para a obtenção de nota no módulo Historiografia e o Ensino de História.

Orientador de Metodologia: Profº. Msc. Marcos Antonio Alves de Vasconcelos

Belém do São Francisco - PE

2018

RÜSEN, Jörn. Reconstrução do passado: Teoria da história II: os princípios da pesquisa histórica. Brasília: UNB, 2007. 187 p.

Introdução

Construção da ciência da história na pesquisa histórica

        O objetivo da teoria da história, de acordo com o autor, é a matriz disciplinar da ciência da história. A matriz citada constitui das carências de orientação, das perspectivas orientadoras da experiência do passado, dos procedimentos metódicos da pesquisa empírica e das formas de apresentação e das funções de orientação existencial. O autor demonstra que a “razão histórica” se baseia nas carências de orientação. Percebe-se a análise de dois fatores: as perspectivas orientadoras com relação ao passado e os procedimentos metódicos da pesquisa empírica.  

        Além dos fatores analisados, percebe-se a importância da investigação do modo pelo qual se constituem os fatores da matriz disciplinar, quando a história é tratada como ciência, sendo que a construção da ciência da história se dá com a impregnação da sua matriz pelo princípio da metodização. Não é no “porquê” da definição do pensamento histórico por interesses, ideias, métodos e formas que está o ponto de partida da interpretação científica, mas sim no “como isso acontece”. Dessa forma, a metodização significa sistematizar e ampliar os fundamentos que garantem a verdade, transformando assim em estrutura de uma matriz disciplinar e assumem, tanto para si, quanto para o seu contexto sistemático. É com base no princípio da metodização que o pensamento histórico “racional” que a história se constrói com especialidade, dessa maneira, obtém-se a ideia de que a história deve ser construída como ciência especializada.

        Quando a história se constitui como ciência os diversos fatores diversificados da narração histórica diferenciam-se e articula-se em contextos sistemáticos, tornando pensáveis e discutíveis em novas bases, tendo então a teoria da história como atividade de fundamentação cientifica específica do pensamento histórico.

        A racionalização do pensamento histórico pode ser feita através de uma esquematização de processos: O primeiro dele é o processo da racionalização, o qual tendo em vista a carência de orientação da vida humana que passa a ser racionalizada pelos interesses cognitivos. Essas carências humanas dirigem-se a razão e referem-se à capacidade dos indivíduos de se comunicar segundo as regras de argumentação metódica; O segundo processo citado é o processo de teorização o qual frisa a importância do respeito às experiências do passado, as quais são teorizadas como quadro de referência da interpretação histórica; o terceiro processo é o processo de metodização, o qual está relacionado à garantia da validade de histórias através da metodização como um sistema de regras e pesquisa empírica; o quarto processo de anti-retórica, onde as formas de apresentação são transformadas em veículos de uma argumentação histórica discursiva e não sendo retóricas onde as estratégias de plausibilidade aos olhos dos destinatários estão não no discurso racional de uma argumentação científica, mas sim, no intento de conferir à apresentação uma forma literalmente atrativa; o quinto processo está relacionado à humanização ideológica-crítica, onde é conhecido as funções da orientação existencial na vida humana prática. Dessa maneira a orientação do tempo e a formação da identidade mediante a lembrança histórica são diluídas pela ideologia e pela crítica. Na medida em que se trata da função da formação da identidade dos agentes, pode-se qualificar o processo de racionalização do pensamento histórico também em humanização; o sexto processo fala de dois dos cinco processos já citados na construção da história como ciência: a teorização e a metodização.

        É importante saber, além desses processos, como é construída a ciência especializada. A teoria da história não deve ficar confinada à averiguação dos fundamentos gerais e abstratos da ciência e deixar para os especialistas sua conversão profissional em ciência histórica. É a interação entre o trabalho dos teóricos como especialistas do geral e os práticos como especialistas do particular, mostrando que a teoria e a prática são lados da mesma atividade racional do pensamento histórico.

        Portanto, a teoria da história teria que se limitar a abordar preferencialmente as determinações formais da prática de pesquisa e deixar a especificação dos conteúdos para os especialistas. Dessa forma a formação científica do pensamento histórico não pode nem deve ser cristalizada ou fixada em um cânon de regras dogmáticas, preservando a dinâmica do processo de transformação da história em ciência como um meio de evitar que ocorram fixações falsas.

                

Capítulo 1

Sistemática – estruturas e funções das teorias históricas

O pensamento histórico tem como fundamento a construção da história. O processo de conhecimento histórico tem como matriz disciplinar a responsabilidade de fornecimento da pratica de pesquisa empírica.

Antecede um valor da operação que era meramente material e fontes, que a ciência vê como teoria ao ponto de existir construções nas pesquisas históricas que extraem as fontes das informações do passado.  As reflexões e fundamentos da história é uma forma importante para analisar, identificar, descrever a natureza da peculiaridade dos elementos cognitivos da ciência história.

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