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Formação de Jovens Críticos

Por:   •  27/5/2018  •  Ensaio  •  732 Palavras (3 Páginas)  •  145 Visualizações

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Jovens críticos

Ninguém nasce humano, nós nos tornamos humanos através da educação, a educação é que vai educar as crianças que vão transformar o mundo amanhã, porém não é possível transformar o que não se conhece, então não dá para os jovens mudar a realidade em que vivem, se nem conhecer eles não conhecem.

A educação é dotada de intencionalidade, toda política educacional tem intenção e a de hoje é formar pessoas para o mercado de trabalho. Só que os adolescentes que estão sendo formados para o mercado, são alienados e não sabem como se dá o mercado de trabalho. Se a intenção da educação é justamente formar para o trabalho por que não ensinar sobre o próprio trabalho? Sobre o que acontece nas empresas e como alguém pode administrar uma? Porque não ensinar teoria misturado com prática e não só teoria, para não educar um jovem na base da alienação? Ou seja, não basta ensinar o conceito de cidadania sem ensinar a como ser um cidadão, como também não se deve preparar jovens para o mercado de trabalho sem antes ensinar sobre o próprio empreendedorismo.

[...] não se pode esquecer que a escola e principalmente a sala de aula são espaços em que se concretizam as definições sobre política e o planejamento que as sociedades estabelecem para si próprias como projeto ou modelo educativo que se tenta por em ação. O cotidiano escolar, portanto, representa o elo final de uma complexa cadeia que se monta para dar continuidade a uma política – a uma policy – entendida aqui como programa de ação (AZEVEDO, 2004, p.59).

Então como que o aluno vai dar continuidade nas políticas educacionais em que foram expostas para ele se ele não sabe nem para que serviu elas? Eles estão se encaminhando para o mercado de trabalho porém chegam lá sem saber de nada, totalmente alienados, então vão ser só mais um escravo sujeito a qualquer tipo de emprego porque seu conhecimento sobre aquela área estão limitados e ele não sabe como pode mudar aquilo, aquela realidade.

[...] sei que as coisas podem até piorar, mas sei também que é possível intervir para melhorá-las. (FREIRE, 2016, p.52)

Quantos jovens se perdem no mundo e vão para a criminalidade pois não possuem um meio de se sustentar? São muitos, todos os dias. Se eles tivessem o mínimo conhecimento sobre empreendedorismo saberiam que com autoconfiança, disposição para assumir riscos e necessidade de realização, que é o que eles tem, eles poderiam empreender para se sustentar e não precisariam se sujeitar a certas situações, como roubar ou ser escravo em alguma empresa.

Considerações finais

O empreendedorismo nas escolas é essencial para se formar um ser crítico e criativo capaz de mudar sua própria realidade. E isso não é impossível de se acontecer, como por exemplo, o empreendedorismo agora está se estendendo no estado de Goiás e já conta com 58 unidades de ensino que está com o projeto empreendedorismo nas escolas.

[...] é por isso que devo lutar sem cansaço. Lutar pelo direito que tenho de ser respeitado e pelo dever que tenho de reagir a que me destratem. Lutar pelo direito que você, que me lê, professora ou aluna, tem de ser você mesma e nunca, jamais, lutar por essa coisa impossível, acinzentada

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