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Historia e filosofia

Por:   •  11/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.452 Palavras (6 Páginas)  •  186 Visualizações

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A) Conhecimento e discurso verbal

O discurso é a forma utilizada pelos homens para transmitir conhecimento e disseminar sua experiência pelo mundo. Através do discurso o homem se difere dos outros animais e permite a ele transcender ao seu mundo.

O discurso é um caminho obrigatório do pensamento e da transmissão de ideias. Através do discurso seja ele verbal ou escrito é possível transmitir e adquirir o conhecimento.

O discurso verbal é fundamental para a construção do conhecimento, pois ele é anterior a o homem e sempre irá permanecer com ele. Uma criança, por exemplo, antes mesmo de saber escrever é apresentada a linguagem verbal onde ela irá adquirir seus primeiros conhecimentos através das palavras, ela passará a identificar o mundo através das palavras e construirá seus primeiros pensamentos.

Por muito tempo a conversação foi a única forma de se transmitir o saber. Antes mesmo da escrita já era possível transmitir o saber através do discurso verbal, onde por meio da conversação era passado de geração para geração o saber adquirido ao longo da vida que ia se modificando com o passar do tempo ao se acrescentar novo experiências e se expandir cada vez mais o saber.

O discurso é a única forma de se adquirir conhecimento e de se transmitir o mesmo é através do discurso verbal esse conhecimento se propaga pelo mundo sem limites nem barreiras.

Como disse o filosofo Ludwig Wittgenstein:

[...] o mundo é o meu mundo, pelo fato de que seus limites e os da minha linguagem são os mesmos...toda a minha linguagem e, consequentemente, todo o meu pensamento dependem dos objetos elementares que me são dados pela minha experiência (apud HINTIKKA; HINTIKKA, 1994, p. 90-91)

Com isso o limite do mundo do homem e o limite que contém sua linguagem, sua construção de pensamento e a sua capacidade de transmitir o saber através do discurso.

B) 1. Sujeito: Na metafísica clássica, sobretudo em Aristóteles, sujeito é sinônimo da substância, do ser real como suporte de atributos: "O sujeito é, portanto, aquilo de que tudo o mais se afirmar, e que não é ele próprio afirmado de nada" (Metafísica). Em teoria do conhecimento, principalmente a partir de Descartes e do pensamento moderno, o sujeito é o espírito, a mente, a consciência, aquilo que conhece, opondo-se ao objeto, como aquilo que é conhecido. Sujeito e objeto definem-se, portanto, mutuamente, como polos opostos da relação de conhecimento. Na filosofia moderna, é a tradição racionalista que atribui ao sujeito um papel central como fundamento do conhecimento

O sujeito então é o ser portador do conhecimento, que é portanto o transmissor do saber. Ao contrário do objeto que é o que se conhece. Então sujeito é o fundamentador do conhecimento, onde só é possível haver conhecimento se tiver um sujeito que o transmita e o adquira através das suas experiências.

2. Objeto: A noção de objeto se caracteriza por oposição ao sujeito, ou seja, designa tudo aquilo que constitui a base de uma experiência efetiva ou possível, tudo aquilo que pode ser pensado ou representado distintamente do próprio ato de pensar. Nesse sentido, o objeto se constitui sempre em uma relação com o sujeito, sendo um conceito tipicamente epistemológico. Ver conhecimento; ideia; representação.

Objeto é então tudo aquilo que o homem de alguma forma possa representar, seja por pensamento ou de outra forma. O objeto sendo assim só se caracteriza como objeto quando tem alguém para representa-lo. Sendo ele tanto pensado ou não pode se dizer que até mesmo os sentimentos são objetos quando são representados.

3. Representação: A função de representação é exatamente a de tornar presente à consciência a realidade externa, tornando-a um objeto da consciência, e estabelecendo assim a relação entre a consciência e o real. A noção de representação geralmente define-se por analogia com a visão e com o ato de formar uma imagem de algo, tratando-se no caso de uma "imagem não sensível, não visual". Esta noção tem um papel central no pensamento moderno, sobretudo no racionalismo cartesiano e na filosofia da consciência.

A representação é, portanto e a construção mental de um objeto externo que cria para a consciência uma imagem de algo para deferi-lo de outros. Através da representação que se torna possível criar um elo que uni a consciência, o pensamento com o mundo real que cerca o ser humano.

4.Discurso: A filosofia contemporânea. Especialmente a filosofia da linguagem. A hermenêutica e o existencialismo, valoriza a análise do discurso como método próprio à filosofia. Considerando o discurso não apenas como o simples texto, mas como o próprio campo de constituição do significado em que se estabelece a rede de relações semânticas com a visão de mundo que pressupõe.

O discurso vem a ser a forma de interação do homem com o mundo. Para a Filosofia o discurso vai além de um texto e se torna a própria construção do saber através da criação do universo discursivo que possibilita a interação do homem com o universo e com o conhecimento.

5. Verdade:Há várias definições de verdade e várias teorias que pretendem explicar a natureza da verdade. Segundo a teoria consensual, a verdade não se estabelece a partir da correspondência entre o juízo e o real, mas resulta, antes, do consenso ou do acordo entre os indivíduos de uma determinada comunidade ou cultura quanto ao que consideram aceitável ou justificável em sua maneira de encarar o real. A teoria da verdade como coerência

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