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Homoerotismo Feminino e o Santo Oficio

Por:   •  24/6/2019  •  Resenha  •  335 Palavras (2 Páginas)  •  152 Visualizações

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HOMOEROTISMO FEMININO E O SANTO OFÍCIO

O capitulo da obra “ a história das mulheres no Brasil”, traz em seu encorpo uma análise acerca da situação das mulheres lesbicas no Brasil em período colonial, para chegar ao centro de sua pesquisa o autor Ronaldo Vainfas começa introduzindo sobre a condição da mulher na sociedade brasileira colonial, diferenciando a diversidade de mulheres que existiam nessa época: a sinhá, a mulata, a índia e etc.

Desenvolve entrelaçando com a temática do santo oficio e seu desempenho na Europa e solo brasileiro, e a ampla punição que o mesmo aferia em casos de sodomia. Em seguida situa o leitor sobre como a dicotomia no entendimento eferente a sodomia masculina e feminina; e da singularidade que dos poucos casos de sodomia feminina na época, em contraposição a grande variedade de caos de sodomia masculina, esta última tratada e descrita com mais vigor nos altos dos tribunais.

Em seguida descreve as diferenças presentes nas lesbos europeias e brasílicas, ficando exposto os poucos casos no Brasil e a os casos marcantes da Europa, além de mostrar a constante presença da romantização nesses casos em contraposição as relações de homens. O autor também caracteriza o inquisidor como misógino, na perspectiva de diminuir as relações lesbicas em relações a de gays, sendo as lesbicas poucos punidos por não serem considerada uma relação que agride os preceitos, havendo assim uma dualidade de pensamentos no entendimento dos inquisidores, que deixavam as lesbicas não sujeitas a tantas punições.

Assim, na obra é perceptível a romantização e discrição que os relacionamentos lesbicos tinham no período colonial, sendo assim poucos casos descritos nos altos da inquisição, e dentro dos poucos relatos se apresentam características de relações cheias de declarações de amor e cumplicidade. As que mais sofriam com as perseguições eram as que se travestiam de homens ou que expressavam sua sexualidade de maneira explicita para com a sociedade. Havia muitos casos de senhoras que mantinham relações com escravas como fuga das frustações e agressões as quais sofriam em seu relacionamento heteroafetivo.

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