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Mapeamento Do Texto DELLUMEAU, Jean. Renascimento E Antiguidade. In: A Civilização Do Renascimento, 1 Vols., Tradução Manuel Ruas, Lisboa, Ed. Estampa, 1994, P. 85-120.

Artigos Científicos: Mapeamento Do Texto DELLUMEAU, Jean. Renascimento E Antiguidade. In: A Civilização Do Renascimento, 1 Vols., Tradução Manuel Ruas, Lisboa, Ed. Estampa, 1994, P. 85-120.. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/8/2014  •  2.559 Palavras (11 Páginas)  •  708 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS – FAFIC

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA – DHI

DISCIPLINA: HISTÓRIA MODERNA I PERÍODO: 5º

PROFESSOR: ROBERG JANUÁRIO

DISCENTE: THAYSE FERNANDES DE MORAIS

Mapeamento do texto DELLUMEAU, Jean. Renascimento e Antiguidade. In: A civilização do Renascimento, 1 vols., tradução Manuel Ruas, Lisboa, Ed. Estampa, 1994, p. 85-120.

• “O Renascimento definiu-se a si próprio como movimento em direção ao passado – característica aparentemente oposta á do nosso mundo moderno, a caminho do progresso. O Renascimento quis voltar ás fontes do pensamento e da beleza.” p.85

• “Foi, assim, considerando iniciador da revolução intelectual do Renascimento, restaurador daqueles studia humanitatis pelos quais o homo (homem selvagem) chega aos valores da civilização.” p.85

• “Quando, a partir do fim do século XV, o movimento humanista alcançou os países transalpinos, também fora de Itália foi adoptada a noção de um renascimento literário obtido por meio do regresso aos autores da Antiguidade.” p.85 e 86

• “No entanto, devido ao orgulho nacional, foi a Francisco I que muitos escritores franceses atribuíram o renascer das letras no seu país.” p.86

• “O termo Renascimento tem, todavia, também, uma ressonância estética, devida aos humanistas e artistas da época.” p.86

• “A opinião de Villani sobre a ressurreição da pintura foi retomada no século XV por Ghiberti no seu segundo Comentário (1455). Quanto a Leone Battista Albert, atribuiu aos seus contemporâneos – Brunelleschi, Donatello, Ghiberti, etc. – o renascimento das artes plásticas. Seja como for, era evidente para os italianos esclarecidos do século XV que a sua época vira a arte renascer das cinzas. Isso mesmo o afirmavam também humanistas de nomeada ao sublinhar o sincronismo dessa ressurreição com a das belas-artes.” p.86

• “As recordações da Antiguidade tinham sido, na península e durante a Idade Média, mais numerosas e mais vivas que em qualquer outro lado.” p.87

• “Seja como for, era tal o prestígio da arte italiana na Europa desde o início do século XVI, que se adoptou sem grande dificuldade do lado de cá dos Alpes a concepção humanista, e portanto italiana, do renascimento das artes.” p.87

• “O termo Renascimento, a muitos títulos inexacto, é, porém, para o historiador, um testemunho sobre a consciência que uma época teve de si mesma.” p.87

• “Os homens do Renascimento simplificaram a História, porque a Idade Média nunca perdera completamente o contato com a Antiguidade. De espirito fruste e de irradiação limitada, o Renascimento carolíngio teve, no entanto, o mérito de conserva e recopiar numerosos manuscritos de autores antigos: uma preciosa reserva para a posteridade. Os séculos XI e XII viram também o retomar dos estudos clássicos – e igualmente se falou, quanto a essa época, certamente com excesso, de Renascimento.” p.87 e 88

• “Assim, o humanismo nascente não receava beber nas complicações medievais referentes à Atiguidade.”p.88

• “As obras de arte, por seu lado, provam que a Idade Média não tinha esquecido tanto, como durante muito tempo se julgou, certos temas e assuntos antigos. Os escultores romanos inspiram-se em estatuas, baixos-relevos, estelas e sarcófagos abandonados pela Antiguidade durante o refluxo.”p.88

• “A própria arte gótica mergulhou raízes no tesouro da Antiguidade.”p.88

• “[...] na Divina Comedia, Dante é guiado por Virgílio e que a maior construção intelectual da Idade Média, a Summa theologica de Tomás de Aquino, procurava conciliar a mensagem de Jesus com a filosofia de Aristóteles.”p.88

• Na sequência dos humanistas e de Vasari, afirmou-se durante demasiado tempo que a civilização gótica esgotada estava em decadência no fim da Idade Média. Mas uma análise profunda e objetiva revela que ela era ainda uma forma de cultura viva e até criadora (Galienne Francastel), cuja sobrevivência deveria ser longa.”p. 89

• “A arte medieval, depois do século XIII, caracteriza-se pelo esforço de extrais todas as consequências das premissas góticas, das suas formas, dos seus processos, do seu cenário.”p.89

• “Entre 1380 e 1420 florescia em Paris e na região do Loire uma escola internacional de pintura e de miniatura que produzira livros de horas admiráveis: maravilhas de paginação, de finura e de colorido.”p.90

• “A fecundidade artística da Europa não-italiana não se desmentiu no século XV. Basta evocar a poesia das Virgens e dos anjos-músicos de Jan Van Eyck, a intensa vida espiritual das Descidas da Cruz e dos Juízos Finais de Van der Weyden, a marcial sobriedade do tumulo de Philippe Pot, a atmosfera inquieta e envolvente das miniaturas do rei René (Livre du coeur d’amour éprir), a riqueza da experiência humana e artística de Wit Stwosz, que ergueu e esculpiu em Cracovia, a patir de 1477, um imenso retábulo com treze metros de altura e onze de largura, verdadeira soma das pesquisas medievais.”p.90

• “Na realidade, o gótico transalpino contribuiu, a seu modo, para criar a arte do Renascimento. Isso nada tira ao facto de ter sido a Itália que, operando a síntese das experiências alheias, das suas próprias pesquisas e das lições que pediu à Antiguidade de forma mais intensa que dantes, descobriu as formulas estéticas e intelectuais mais adequadas as aspirações da Europa desse tempo.”p.90

• “A arte ocidental era, no fim da Idade Média, largamente internacional e sofria influência da Flandres e da França.”p.90

• “Também a música era internacional, mas o papel principal foi, neste caso, desempenhado durante muito tempo por flamengos e não por italianos.”p.91

• “[...] Roland de Lassus (1532-1594), representante típico do cosmopolitismo do Renascimento.”p.91 e 92

• “Portanto a polifonia flamenga irradiou larga e longamente sobre a Europa.”p92

• “Tambem do norte veio a técnica da pintura a óleo. Conhecida desde o século XVI em França e na Alemanha, [...], foi criada por flamengos, especialmente por Jan Van Eyck, que teria encontrado maneira de dar ao óleo propriedades secantes e fluidez.”p92

• “[...] vale

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