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O IMPERIALISMO - RUPTURAS E PERMANÊNCIAS

Por:   •  22/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.178 Palavras (9 Páginas)  •  261 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LICENCIATURA EM HISTÓRIA

ELEN BORGES

 

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: O IMPERIALISMO - RUPTURAS E PERMANÊNCIAS

[pic 5]Araranguá

2015


ELEN BORGES

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: O IMPERIALISMO - RUPTURAS E PERMANÊNCIAS

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas matérias de Tecnologias da Informação e Comunicação no Ensino de História, História Contemporânea, História do Brasil Republicano, Teoria da História e Historiografia, Seminário da Prática VI.

Professores: Cyntia Simioni França, Fabio Luiz da Silva, Julho Zamariam, Reinaldo Benedito Nishikawa

         

Araranguá

2015


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        


1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi conduzido com foco no imperialismo, sistema político e governamental que por muitos anos imperou no mundo, com a ideologia de que a conquista e dominação dos territórios era essencial para o crescimento e desenvolvimento das nações mais fortes, capazes de impor sua vontade às demais. Sabe-se que o imperialismo antigo não impera mais na sociedade hodierna, na qual, surge espaço para um imperialismo diferenciado, o imperialismo contemporâneo.

Nessa nova configuração do imperialismo, não há mais a dominação dos territórios de outras nações, cada não mantém seu espaço conquistado, todavia, ainda existe a dominação de uma país sobre os outros, uma dominação política e econômico, imposta de forma forçada, que ainda que respeita a manutenção dos territórios, invade a autonomia e capacidade de governo de países considerados mais fracos ou subdesenvolvidos.

Para uma melhor compreensão do tema, 4 textos foram utilizados como base de estudos, quais sejam:

Samir Amin, O Imperialismo, Passado e Presente, 2005.

Caio Martins Bugiato, Teoria do Imperialismo: John Hobson, 2007.

Fabiano Godinho Faria, Industrialização e imperialismo no Brasil: da revolução de 1930 ao golpe de 1964.

Leonardo de Magalhães Leite, Sobre as teorias do imperialismo contemporâneo: uma leitura crítica, 2014.

Com ênfase nos estudos dos textos citados, bem como de outros escritos de outros autores, buscou-se compreender de que forma o imperialismo ainda interfere nas características sociais atuais, causando problemas nas sociedades dominadas e ganhos para alguns setores das sociedades dominantes, de modo que a população não é beneficiada em nenhum dos cenários descritos.


2 DESENVOLVIMENTO

Cada um dos países do mundo apresenta características específicas no que tange sua cultura, economia, política, e tantos outros fatores, sendo que essas especificidades constroem os liames de cada local. No entanto, é preciso ter em mente que nenhum país pode ser totalmente independente dos demais, já que precisam comprar e vender produtos, utilizar-se de medicamentos patenteados em outros países, enfim, alguma forma de dependência sempre irá existir.

Amin (2005) destaca que alguns países exercem mais dominação do que outros, sendo possível destacar os Estados Unidos como um dos países que mais exerce influência e dominação sobre os demais. A dominação dos EUA sobre os outros países faz com que sua economia se fortaleça, já que seus produtos serão consumidos por eles, mas também tomam decisões políticas, enviam tropas de militares, exigem a mudança de comportamentos considerados inadequados pela cultura americana, enfim, trata-se de uma forma de imperialismo no qual há uma dominação que não encampa territórios, mas impõem condições e exigências para manter a harmonia no relacionamento entre eles.

Por meio de conflitos armados, os países dominantes enviam tropas para os países dominados, exigindo sua rendição e submissão as suas ordens. Ao longo dos anos, os EUA enviaram tropas armadas para diferentes países, principalmente do Oriente Médio, com o intuito de capturar opositores ao sistema de dominação dos EUA sobre outros países, os terroristas, que por meio de ações violentas demonstram sua insatisfação com essa situação.

É preciso esclarecer, porém, que esse posicionamento advém do governo desses países, não do que sua população considera correto, na verdade, muitas vezes a população alega ser contrária a esse posicionamento, já que a dominação não é vista com bons olhos pelos indivíduos. Pessoas são recrutadas e enviadas para esses conflitos, muitas perdem a vida, deixam a família desamparada, outras voltam feridas, muitas incapacitadas, de modo que os custos desses conflitos são extremos. (AMIN, 2005).

Mariutti (2013) destaca que o militarismo e o imperialismo se confundem nesses casos, pois não só ocorre uma dominação política e/ou econômica, mas uma dominação da nação sob a imposição de força armada, de forma que esses países não têm a possibilidade de reagir sem que ocorram conflitos cada vez mais violentos.

O mais relevante é que esses conflitos em busca da dominação sobre países subdesenvolvidos são financiados pela própria população, por meio do pagamento de impostos, ainda que essas pessoas sejam contrárias a essa postura por diferentes motivos. Além disso, releva esclarecer que nos países subjugados surge uma insatisfação e certa aversão aos países que impõem sua vontade e, assim, o clima entre eles jamais será totalmente pacífico. (AMIN, 2005).

Sob este prisma, Bugiato (2007) destaca que é preciso que se desenvolva a percepção de que a dominação dos países desenvolvidos sobre o subdesenvolvidos não assegura uma supremacia, um poder incontestável. Eventualmente, poderá ocorrer que esses países subjugados venham a rebelar-se e os conflitos voltem a se acentuar.

O estudo do imperialismo contemporâneo configura-se, assim, como uma atividade essencial em todas as sociedades do mundo, para que as sociedades desenvolvidas compreendam que não estão se firmando como superiores, enquanto as sociedades subdesenvolvidas precisam compreender que essa dominação não é uma atividade adequada, que deve ser repudiada e rechaçada, sem a imposição de força, mas por meio do fortalecimento das políticas internas.

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