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O movimento social critico

Por:   •  25/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  494 Palavras (2 Páginas)  •  256 Visualizações

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Texto 2: Faleiros, Reconceituação do Serviço Social no Brasil: uma questão em movimento?

O Movimento Social critico

Grupos de profissionais, estudantes e técnicos, não vinculados à igreja, defendiam uma transformação social que cessassem a exploração e opressão das maiorias. Sendo a participação política e social a questão base das mudanças. Grande parte desses movimentos era feitos pela CEBs, outro eram de organizações clandestinas e até por sindicatos.

No Serviço Social, a formulação do pensamento critico relacionado a luta de classes é resultado de um processo de luta e resistência ao imperialismo e a ordem dominante, dentre outros aspectos.

O paradigma da Reconceituação

A reconceituação era o oposto ao serviço social tradicional, pois as práticas desse modelo não chegavam perto de entender os problemas sociais e não atendiam as necessidades do povo. Era preciso ter feições próprias de acordo com a realidade vivenciada. Esta intenção se daria com a aproximação ao Marxismo, no entanto, deu-se em sua versão vulgar e no Brasil tinha o contexto da Ditadura Militar, tal mudança deveria ser ligada a luta de classes. Sendo que a reconceituação deveria ser mais eficiente e técnica, que atendesse as demandas da classe trabalhadora e não do Estado.

Os Códigos de Ética Profissional “Reconceituados”

“O Código de Ética Profissional no Brasil, no contexto do processo de reconceituação, tem duas versões, uma voltada para a vinculação direta com a classe trabalhadora e outra para os trabalhadores na defesa de seus direitos.” (FALEIROS, 2004, pg.30).

A versão aprovada de 1986, pelo conselho federal de Assistentes Sociais, apoia as transformações sociais ligadas à luta de classes. Código de 1993 refere-se a luta dos setores democráticos e consolidação dos direitos de cidadania. Em 1993 é aprovada a Lei de regulamentação da profissão.

A formação profissional

Um âmbito da categoria profissional que fora bastante atingido com a reconceituação foi o da formação profissional. A reforma curricular aprovada em 1979 e implementada a partir de 1982 modificou toda a tradicionalidade em relação à divisão de sua estrutura. Um exemplo disso foi uma das defesas que o documento aprovado obtinha, que relatava uma perspectiva de visão critica e comprometida com a transformação social. Um dos objetivos da reestruturação da formação profissional era formar estudantes que tivessem ma analise critica da sociedade capitalista. A formação de profissionais generalistas foi uma das buscas da reforma, entendendo a sociedade em que vivemos de forma critica. Ainda no contexto de reformulação da formação profissional, há uma nova teoria, a de reprodução social, segundo a qual o capitalismo se manifesta através do Estado, que usufrui de instituições, onde as mesmas necessitam do assistente social (nesse caso) para controlar e manter a população e dar legitimidade ao sistema. Logo, pode-se concluir que o principal objetivo dessa reforma, é trazer uma visão mais critica quando analisarmos a sociedade, entretanto  atingindo seu objetivo, a transformação social.

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