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OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  15/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  9.699 Palavras (39 Páginas)  •  532 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA – 4º FLEX e 5º SEMESTRES

MARCOS LEMOS CASTILHO

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II –

4º FLEX e 5º SEMESTRES (REGULAR) – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Cidade

2016

MARCOS LEMOS CASTILHO

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –

4º FLEX E 5º SEMESTRES (REGULAR) – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Estágio Curricular Obrigatório II – 4º Flex e 5º Semestres (regular) - 150 horas

Orientador: Profa. Aline Vanessa Locastre

Tutor a distância: Larissa Salgado Chicareli Jose

Tutor presencial: Creunice de Oliveira

Pólo de Apoio Presencial: Colatina-ES

Colatina-ES

2016


1-  ESTUDO DE ARTIGO

Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD em perspectiva. Baseado nas ideias do autor entende-se que por muito tempo alguns autores nos incitam sobre a memória como um fenômeno político e social, em que vivemos na contemporaneidade, porém memória vai muito mais além desta concepção, a mostra como uma força para a construção dos sentidos de continuidade da vida. A memória está entrelaçada em nossas vidas, ao conversarmos com alguém, ler um e-mail, ouvir uma música tudo nos remete a lembrar de algo na qual guardamos por considerar importante.
Atualmente dentro de uma sociedade que cresce e produz história em grandes proporções a preocupação em como manter e guardar a memória se propaga entre os grupos, um exemplo disso é a memória afro-brasileira que por muito tempo teve sua história escondida e depois de muito tempo o governo mantém nas escolas como obrigatoriedade o ensino da cultura afro-brasileiro e indígena. Há também fatos históricos políticos como ditaduras, guerras cívicas que por tempos teve seu enredo escondido por motivos diversos, mas que hoje há um questionamento sobre quem participou quem foi culpado, quais os nomes que não aparecem na história e outros.

Hoje temos nas escolas uma memória que não é mais mastigada e entregue pronta ao aluno, mas sim os deixando a par dos fatos estes por sua vez tendo o seu próprio entendimento no que se diz a respeito de história. Devemos conhecer e entender a ligação entre a história e a memória uma vez que dentro da sala de aula o professor necessita delas para prosseguir um conteúdo, antes a história era tida como memoriável e continuada, porém nos dias de hoje entendemos que a história é repleta de lacunas e incompleta, e com a ajuda da memória é que se pode em alguns casos e “preencher algumas destas lacunas”. Saber interpretar textos e fazer análises críticas mostra a capacidade de compreensão e visão pessoal do discente bem como lhe possibilita expor sua opinião sobre determinado tema. Valorizar uma interpretação múltipla dos processos históricos contribui para que professores e alunos se percebam como partícipes do processo ensino-aprendizagem.

Ao apresentar a história como um processo de conhecimento inacabado, o autor do livro didático convida o professor a participar desse ato responsável de criação. Cabe a ele selecionar os temas com os quais trabalhará durante o seu curso e dialogar com os alunos, valorizando os conhecimentos prévios e suas hipóteses sobre os processos históricos estudados, que devem ser entendidos em seus próprios contextos, sendo interpretados a partir de múltiplos olhares. E é com essa visão que Fabiana Rodrigues Almeida disserta no texto “Memória e história em livros didáticos de História: o PLD em perspectiva”. O texto aborda os conceitos de memória e história como componentes pertinentes ao ensino da disciplina História e suas abordagens nos livros didáticos a partir das interpretações dos autores. ALMEIDA (2012) diz: Ainda que a obra [...] apresente uma proposta clara de distinção de tais campos conceituais e os debates contemporâneos acerca dos usos e abusos do passado tenham trazidos contribuições importantes para se pensar nos abusos da memória, quando pensamos o ensino de história verifica-se ainda, uma tendência de subestimarmos tal reflexão.

Quando muito, fortalece-se a ideia de uma potencialidade crítica do conhecimento histórico em seus procedimentos e métodos como âncora sobre a qual se deve processar esse ensino, subdimensionando-se o sentido das operações da memória. História e memória são componentes importantes do saber histórico escolar e ambas possuem lugar na matriz disciplinar da História, desde o processo de construção das bases de seu código disciplinar.

2- ANALISE DO TEXTO DOS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II (5ª A 8ª SÉRIES)

Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, especificamente falando da disciplina História, é fruto da discussão de vários especialistas, professores e mestres, embasados numa orientação internacional oriunda de pressupostos da psicologia piagetiana e da Tendência Construtivista. Seu objetivo é servir de referencial para o trabalho docente, respeitando a concepção pedagógica própria de cada instituição de ensino e a pluralidade cultural brasileira, podendo assim ser adaptado a realidade de cada região. Focaremos nosso olhar aqui, para os seguintes pontos: objetivos, conteúdos, metodologia, recursos e avaliação. Os objetivos são apresentados de duas maneiras no documento. A primeira é dado como objetivos gerais a serem alcançados ao final do Ensino Fundamental, já a segunda refere-se aos objetivos específicos por série ou ciclo. Dentre os objetivos gerais espera-se que os alunos sejam capazes de compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais; perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente; saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos; questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

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