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Os Primórdios do Tradicionalismo Gaúcho: Entidades Precursoras

Por:   •  3/11/2017  •  Dissertação  •  1.179 Palavras (5 Páginas)  •  866 Visualizações

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Resumo:

1º - Primórdios do Tradicionalismo Gaúcho: Entidades Precursoras.

Século XIX (19). O gaúcho já sentia a forte atração que sua terra exercia em sua essência, auto afirmação de suficiência e amor à sua terra foram surgindo.

  • 1858. Surge a Sociedade Rio-Grandense, no Rio de Janeiro, por Antônio Álvares Pereira Coruja.
  • 1868 (18/06). Surge o Partenon Literário, Porto Alegre.

Os jovens que fundaram essa sociedade foram a base do regionalismo gaúcho com ideias liberais, nativistas, igualitárias e abolicionistas. A sociedade foi extinta em 1925, mas já deixaria de existir desde 1885, quando paralisou seus trabalhos. Funcionou por 17 anos. Apresentou atividades literais a convivência social, as boas maneiras e à defesa de certos princípios políticos sociais.

Intelectuais que participavam: Afonso Luís Marques, Aurélio Veríssimo de Bittencourt, Carlos Von Koseritz, Francisco Isidoro de Sá Brito, Hilário Ribeiro, Luciana de Abreu, Taveira Júnior e outros.

Houve dois jovens que se destacaram: José Antônio do Vale Caldre e Fião – autor de “A Divina Pastora” de 1847 (1º romance gaúcho) e “O Corsário” de 1851. Chegou a ser conhecido como Patriarca das letras gaúchas; e Apolinário Porto Alegre – foi fundamental com a sua atuação e postura, além de ter publicado “O Vaqueano” de 1872, que foi a semente da literatura regional.

  • 1881. Surge o Club 20 de Setembro, em São Paulo.
  • 1884. Surge o Clube Republicano Recreativo Rio-grandense, no Rio de Janeiro.
  • 1894. Surge a Sociedad La Criolla, em Montevidéu (Uruguai), por Dr. Elias Regules (médico e poeta).

Foi criada com o objetivo de resgatar, preservar e valorizar as tradições gauchescas no Uruguai. A sociedade existe até hoje.

  • 1898 (22/05). Grêmio Gaúcho, Porto Alegre, por João Cezimbra Jacques (patrono do tradicionalismo gaúcho).

Primeiro movimento organizado, voltado à defesa das tradições gaúchas, em sua arte, lutas, usos e costumes. Entidade voltada a fins recreativos, culturais, esportivos... Cezimbra Jacques buscava a valorização do gauchismo, ainda sem preocupação com o ensino escolar.

  • 1899 (10/09). União Gaúcha de Pelotas, em Pelotas, por João Simões Lopes Neto.

Simões procurava pelo amor às coisas do pago, preservação dos hábitos familiares, não abandono dos usos e costumes, pelas práticas e usanças esquecidas. Sua principal preocupação foi levar o gauchismo às escolas.

Simões publicou: “Cancioneiro Gaúcho” em 1910; “Contos Gauchescos” em 1912; “Lendas do Sul” em 1913; e “Casos do Romualdo” em 1914.

Na década de 1930, a União Gaúcha é desativada, mas retorna ao culto das tradições em 16/08 de 1950, com o nome de União Gaúcha João Simões Lopes Neto.

  • 1899 (16/09 ou 20/09). Centro Gaúcho, em Bagé.
  • 1900. União Gaúcha Lourenciana, em São Lourenço.
  • 1901. União Gaúcha, em Rio Grande.
  • 1901 (12/10). Grêmio Gaúcho, em Santa Maria, por Daniel Fernandes e João Cezimbra Jacques.
  • 1902. Grêmio Gaúcho, em Encruzilhada.
  • 1902. União Campestre, em Pelotas.
  • 1902. Grêmio Gaúcho Arealense, em Pelotas.
  • 1904. Grêmio Gaúcho, em Santana do Livramento.
  • 1904. Grêmio Gaúcho, em Dom Pedrito.
  • 1938 (31/01). Sociedade Lomba-Grandense, no Lomba Grande – Novo Hamburgo.

Foi transformada em CTG Lomba-Grandense em 04/02 de 1959.

  • 1943 (19/10 ou 12/10). Clube Farroupilha, em Ijuí, pelo Capitão Laureano de Medeiros. Em 1948, passa a se chamar CTG Clube Farroupilha.

Em 1947, no Colégio Estadual Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, havia o grêmio estudantil que com a liderança dos estudantes surgiu a ideia de criar um Departamento de Tradições Gaúchas.

A Liga de Defesa Nacional elaborou uma grande programação para as comemorações da semana da Pátria sendo alusiva aos 125 anos da nossa independência. O jovens do Julinho entraram em contato com a LDN, para que comemorassem também os 112 anos da Epopeia Farroupilha. A ideia foi aceita pelo Major Darcy Vignoli.

Essa ideia era organizar uma comissão de estudantes, caracterizados, para receber e acompanhar os restos mortais do General David Canabarro, que estavam vindo de Santana do Livramento. E, também colocar uma “pira” no interior do colégio, que seria acesa com uma centelha retirada do fogo simbólico da pira da Pátria, e ficaria acesa de 7 a 20 de setembro.

Estavam presentes no dia 5/09: Antonio João Sá de Siqueira, Fernando Machado Vieira, João Machado Vieira, Cilso Araújo Campos, Ciro Dias da Costa, Orlando Jorge Degrazia, Cyro Dutra Ferreira e João Carlos D'Ávila Paixão Cortes. Sendo Paixão com a bandeira tricolor, Cilso com a bandeira nacional, e Derazia com a bandeira do Julinho. O desfile aconteceu na praça da Alfândega.

No dia 7/09, a chama crioula foi acesa por Paixão Côrtes, que estava acompanhado de Fernando Machado Vieira e Cyro Dutra Ferreira. No dia 20/09 aconteceu no Teresópolis Tênis Clube, o Baile Gauchesco.

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