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RESENHA - DANTON, O PROCESSO DA REVOLUÇÃO

Por:   •  13/8/2018  •  Resenha  •  584 Palavras (3 Páginas)  •  299 Visualizações

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RESENHA - DANTON, O PROCESSO DA REVOLUÇÃO

Política e socialmente, a revolução francesa, foi um marco do séc XVIII. Os  remanescentes do Antigo Regime se tornaram alvo de luta da população que gerou um processo revolucionário de enorme proporções.  O principal período da revolução, foi a fase popular (1792-940), sendo que a França estava nas mãos de assembléia denominada Convenção. Esta ficou popularmente conhecida como o período da ditadura Jacobina, atrelada ao terror, que ficou assim conhecido pelo comando de Robespierre e Saint- Just pelos julgamentos do Tribunal Revolucionário contra os contra-revolucionários dada a recém proclamação da Repúlblica. Nesse momento ocorre a execução do rei Luís XVI e sua esposa, Maria Antonieta.

Danton então, como protagonista do filme, retorna a Paris colocando oposição sobre o terror que aflingia a França desse Período, sendo que o mesmo ajudou na formulação de tais atos. O personagem surge no filme como uma figura popular e querida pelo povo, enquanto Robespierre até então muito moderado se reune com aliados para decidir sobre a situação que vinha a se intercorrer. A situação muda completamente de face quando Robespierre agora no poder, faz de tudo para manter sua posição e garantir o processo revolucionário. Segundo (ZIEZK, )

“Robespierre tem como objetivo, em sua famosa acusação aos moderados, de que o que realmente querem é uma “revolução sem revolução”: desejam uma revolução destituída do excesso em que a democracia e o terror coincidam, uma revolução que respeite as regras sociais, subordinada a normas preexistentes, uma revolução na qual a violência é privada da dimensão “divina” e assim reduzida a uma intervenção estratégica que serve a objetivos precisos e limitados.”

O filme se utiliza então da imagem de Danton, como fortemente ligado a Revolução e a participação pública. A imprensa é um fator importante pelo modo como noticia fatos, com a censura e a proibição de fazer anotações durante o julgamento. Vemos então que Danton aparece então como parte de um projeto de poder, em particular de Robespierre. Para facilitar os planos do governo é construída uma acusação que leve Danton à morte em 1974. Durante seu julgamento ainda é adicionado um suposto complô de seus amigos para libertá-lo e pôr fim à república. Aqui assistimos a uma das marcas do Terror: condenar cidadãos sem provas concretas.

Logo após a execução de Danton e dos hebertistas a população fico extremamente descontente. Com isso também vemos Robespierre e seu grupo perdendo o apoio de grande parte dos jacobinos em função dos atos de extrema violência que vinham adotando, foram portanto dominados pelos girondinos. Robespierre foi preso e condenado a execução na guilhotina em 28 de julho de 1794. Terminava assim a Fase do Terror da Revolução Francesa com cerca de 65.500 pessoas mortas pelo governo jacobino.

 “Ele não tinha poderes ditatoriais formais nem mesmo um cargo, sendo simplesmente um membro do comitê de Salvação Pública, que era por sua vez o mais poderoso, jamais o todo-poderoso. Seu poder era o povo, as massas parisienses: seu terror, o delas. Quando elas o abandonaram, ele caiu.” (HOBSBAWN, 1981)

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