Relatório de Estágio Supervisionado III

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Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

Centro de Artes Humanidade e Letras – CAHL

Curso de Licenciatura em História

Relatório de Estágio Supervisionado III

Naiara Santos de Brito

Docente: Professor. Dr. Leandro Antonio de Almeida

Cachoeira

2016

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia- UFRB

Centro de Artes Humanidades e Letras- CAHL

Curso de Licenciatura em História

Relatório de Estágio Supervisionado III

Escola Observada: Escola Municipal Aurelino Mario de Assis Ribeiro

Inicio do estágio: 23 de setembro de 2016

Término do estágio: 19 de dezembro de 2016

Cachoeira

2016

Sumário

1. Introdução.................................................................................. 4

1. Contextos................................................................................... 4

1. Balanços..................................................................................... 6

1. Pontos positivos........................................................................ 8

1. Dificuldades................................................................................ 10

1. Pespectivas................................................................................ 10

1. Apendices.................................................................................... 11

 

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Introdução

Esse relatório demonstra e ao mesmo tempo reflete a minha experiência como docente por intermédio do estágio supervisionado III. Lecionando em uma turma do ensino médio no Colégio estadual da Cachoeira. Pois o estágio supervisionado em história III possibilita que o discente possa assumir uma turma do ensino médio durante uma unidade.

Esse estágio foi realizado na turma do 2° ano A do colégio estadual da Cachoeira no turno matutino, nas terças no segundo e terceiro horários. Essa experiência ocorreu durante a IV unidade que foi do dia 23 de setembro a 19 de dezembro de 2016.

Nesse relatório irei explanar questões relacionadas ao perfil da escola e alunos. Também abordarei sobre os pontos positivos e negativos deste estágio, assim como os problemas e dificuldades encontradas durante o processo como o fato de que a maioria dos estudantes só entravam na sala na metade da primeira aula e por essa razão tinham que ficar esperando a maioria dos estudantes chegarem e acabava perdendo tempo de aula nessa espera. Também relatarei as medidas adotadas para superar esses problemas.

         

Contexto da escola e da turma

        O colégio estadual da Cachoeira possui uma estrutura ampla contendo 27 salas de aula, 116 funcionários, 1 sala de direção, 2 salas de professores sendo uma no primeiro pavimento e a segundo em um dos prédios anexos ao colégio conhecido como “inferninho”, 1 laboratório de informática, 1 laboratório de ciências, 1 quadra de esportes descoberta, 1 área de alimentação para os estudantes (cantina), 1 cozinha, 1 biblioteca, 6 banheiros, 1 sala de vídeo. O CEC possui 544 estudantes do ensino médio, 471 estudantes do ensino fundamental, 47 estudantes do ensino técnico profissionalizante hospedagem e hotelaria. Primeiramente é notório que o número de funcionários é bem pequeno para atender a quantidade de estudantes.

        Apesar do curto tempo em que estive vivenciando o funcionamento do CEC, pode perceber que a direção mantem uma relação meio que afastada dos estudantes e ao mesmo tempo que notei como o diretor Fábio fica extremamente irritado com a falta não justificada pelos professores. Pois um dia enquanto esperava bater o horário para a minha aula, o professor Fábio estava esbravejando com a vice diretora a professora Arestina que o professor de biologia tinha deixada as turmas sem aula a 3 dias e que não deu nenhuma justificativa para essas faltas, e ao mesmo tempo ele pediu para que a secretaria entra-se em contato com o professor e pede-se que o mesmo entra-se em contato com a direção urgente.  

        Com relação aos estudantes durante esse período observei que muitos estudantes ficam na quadra de esporte jogando bola ou sentados nos bancos que ficam no entorno da quadra conversando nos horários das aulas. Eu chegava ao colégio na metade do 1° horário e percebia que as salas estavam praticamente vazias, os professores davam aula pras “cadeiras” pois a maioria dos estudantes estavam de conversar pelos corredores ou ainda não haviam chegado ao colégio. Durante as aulas eles ficavam entrando e saindo da sala a todo momento, muitos não se importavam com o que estava sendo passado e ficavam a aula toda no celular.

        O colégio possui uma estrutura ampla com bancos próximos a quadra de esportes e algumas arvores plantadas que servem como local para os estudantes conversarem e passarem momentos de lazer como o intervalo por exemplo. Porém não é uma estrutura que favoreça aos estudantes no processo de ensino e aprendizagem em alguns aspectos como por exemplo: o pavimento onde ficam as turmas de ensino médio é muito quente e mal ventilado por isso é conhecido como “inferninho”. E as portas das salas não fecham sem que se coloque uma cadeira atrás da porta o que ocasiona um barulho irritante, toda vez que alguém entra ou sai da sala. As salas são quentes e se deixar a porta aberta para evitar o calor, não se consegue dar aula por causa do barulho que as pessoas fazem no corredor. A estrutura não favorece a estudantes cadeirantes devido as pouquíssimas rampas e banheiros que se adequem a esse tipo de deficiência.  

        A sala do movimento estudantil estava em um estado deplorável cheia de lixo, caixas e um monte de cadeiras quebradas. Confesso que este cenário não foi tão surpreendente porque desde quando era estudante do CEC, o movimento estudantil nunca “existiu” a sala do ME do CEC funcionava como um local que os estudante usavam para fazer festa quando a direção não estava e até bebidas eram levadas para o local. O que me surpreendeu é o fato do descaso da direção com relação a isso prosseguir.

Balanço resumido da execução do plano de unidade e das aulas