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Resenha: Estado Unidos: Formação da nação

Por:   •  16/2/2017  •  Resenha  •  396 Palavras (2 Páginas)  •  2.078 Visualizações

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O presente trabalho se trata de analisar o capitulo I do livro Estado Unidos: Formação da nação, do historiador Leandro Karnal.··. 

O capítulo tem início com algumas indagações propostas pelo autor – todas relacionadas à diferença econômico/social entre Brasil e EUA-, tais indagações aparecem com o objetivo de fazer o leitor refletir sobre a diferença entre colônia de exploração e de povoamento.
         Karnal tenta em seu trabalho alertar aos erros que se comete ao justificar as colônias de explosão como piores em relação às colônias de povoamento. O Autor atenta ainda para que se perceba a romantização das colônias de povoamento, como se não houvesse conflito dentro de seus territórios.
        Nas colônias de povoamento houve muitos conflitos, o que culminou com a independência das colônias antes do que aconteceria na América latina. Decorrido cem anos de colonização a América ibérica tinha maior desenvolvimento urbano, maior comercio, maior população e maior produção artística e cultural. Daí decorre a maior facilidade dos norte-americanos proclamarem independência, como o próprio autor escreve:
Os maus casamentos terminam antes dos bons.
Outro elemento popularmente conhecido para justificar o fracasso das colônias de explosão é a associação da qualidade dos colonos que aqui vieram. As colônias de exploração receberiam gente da “pior espécies”, enquanto as colônias de povoamento norte-americana receberia os “lordes ingleses” .
        Karnal cita Vianna Moog para elucidar a diferença entre brasileiros e norte-americanos, na tentativa de mostrar o quão defasada é a argumentação de quê ingleses eram mais evoluídos que espanhóis e portugueses, e mostra que essa tese acaba sendo racista. Prosseguindo, o autor usa os fatores geográficos e culturais para fazer a diferenciação entre os povos. A geografia norte-americana facilita o trabalho do colonizador. Outro fator, o cultural, se atrela ao religioso. A colonização protestante permite  a acumulação de riqueza o que estimula, na visão do autor, o trabalho dentro da colônia norte-americana. Entretanto, Karnal não concorda por completo com as preposições de Moog, pois, para o historiador, as colônias ibéricas tinham maior organização que as anglo-saxônicas. Aqui houvera maior preocupação por parte dos colonizadores. No século XVII já havia na América Ibérica universidades, bispado, produção literárias e artísticas variadas. Enquanto na costa inglesa na América do Norte  eram um amontoado de pequenas aldeias.


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