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Resenha Marc Bloch

Por:   •  19/10/2018  •  Resenha  •  432 Palavras (2 Páginas)  •  289 Visualizações

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Dando continuidade à sua obra, no terceiro capítulo intitulado A CRÍTICA, Marc Bloch enfatiza de forma contundente, a questão de nós, seres humanos, não sermos tão ingênuos, pelo simples fato de que, nem sempre, a palavra, argumentos de testemunhas ou testemunhos históricos, tem embasamento verídico e credibilidade, logo, ele se preocupa em atentar para esta importante questão de desconfiar, pesquisar, analisar minuciosamente cada detalhe, para que assim, haja uma confirmação de informações e analisar os procedentes da mesma.

Marc persiste na afirmativa de que às vezes os relatos podem ser mentirosos, bem como, supostos monumentos históricos e objetos de análise também serem falsos ou adulterados, ficando assim, incabíveis para qualquer explicação ou prova a ser demonstrada. O mesmo também externa, fervorosamente, que é comum acreditarmos em relatos de quem nos trazem um amplo leque de informações, mas que as mesmas, nem sempre estão coerentes, coesas e, acima de tudo, verdadeiras. Por isso, é bastante importante a utilização do pensamento racionalista, não ceticismo, mas uma visão crítica acerca dos fatos a si apresentados, para que possa obter a verdade absoluta, acima de tudo.

O capítulo em questão aborda temas em que o autor crer que sejam pertinentes e indispensáveis para o bom entendimento e absolvição de conhecimentos históricos. Vale ressaltar que Bloch desperta o pensamento crítico do leitor, como o próprio nome do capítulo já diz. Marc Bloch põe em evidência, enfaticamente, os documentos do período medieval, já que o mesmo fora um especialista na área em questão. Bem como, coloca em evidência, questão da pesquisa, do buscar conhecimento verdadeiro, fontes seguras, ressaltando que se feita de forma incorreta, pode se tornar uma ferramenta sem qualquer utilidade, como o próprio Bloch afirma, “Não existe pior desperdício do que o da erudição quando gira no vazio...”. (p.93, par.2°).

Marc ainda critica fortemente os plagiadores, pois segundo ele, os mesmos se encontram em situações análogas ao fracasso, bem próximas de uma espécie de abismo intelectual, onde tais pessoas não conseguem realizar os seus próprios objetivos e, dificilmente, falam a verdade, e quando falam, os fazem apenas em situações que lhes convém.

Portanto, o capítulo A CRÍTICA, que trata e enfatiza as realidades psíquicas, (p.109), uma realidade particular, formada pelo encontro de nossos anseios mais profundos e traços da realidade aos quais nos ligamos na busca pelo prazer, ou pela dor, quando esta ainda é a única forma pela qual podemos nos reconhecer, sendo assim, a crítica e a dúvida devem permanecer sempre presente no âmbito social, para que os seres possam, desde sempre e com clareza, buscar e obter a verdade por meio dos questionamentos.

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