A ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM

                   APA (ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM)

Não é possível discutir preconceito étnico excluindo as questões sociais, desta forma, o racismo está ligado à classe social, isso é provado por diversos indicadores apresentando maiores índices de pobreza envolvendo a população negra no Brasil. Desta forma, esta atividade prática tem como objetivo fazer você, acadêmico (a), perceber o racismo institucional, velado, escondido no nosso país através da exclusão social.

Nesta atividade o acadêmico deverá:

Assistir e analisar programações televisivas e ao assistir um jornal, telenovela, série, etc., conte quantos âncoras, repórteres, atores, etc., negros existem na programação, após descreva qual o papel que o ator desempenha na programação e, por fim, faça suas considerações sobre o resultado desta atividade prática, conforme informações abaixo:

• Nome da programação:

Filme “Amistad”

Direção: Steven Spielberg        

Classificação: 14 - Não recomendado para menores de 14 anos

Gênero: Drama História Mistério

Países de Origem: Estados Unidos da América

• Modalidade da programação: (Ex.: telejornal, filme, novela, série, etc.).

Filme

Duração: 155 minutos

• Quantidade de personagens negros e brancos:

Cinquenta e três escravos negros

Personagens brancos em torno de trinta

• Função desempenhada do personagem negro: (Ex.: se jornal diga se o negro é âncora, é repórter, etc.. e se for novela, filme ou série responda se é empresário, segurança, doméstica, médica, etc.).

Negros = escravos, negros em aldeias.

Brancos = empresários, comerciantes, juiz, advogados, comandantes marinheiro, etc...

• Agora faça as suas considerações sobre os resultados levantados por você nesta Atividade Prática de Estudo.

O filme narra fatos realmente ocorridos no ano de 1839, quando cinquenta e três escravos negros se libertaram das correntes, mataram a maior parte da tripulação e assumiram o comando do navio negreiro que aparentemente seguia rumo a Cuba. Isso se deveu porque muitos negros africanos foram sequestrados de seus lares na África para servirem de escravos em países recém-descobertos.

Eles sonhavam em retornar para casa, na África, mas, como desconheciam a navegação, foram obrigados a confiar em dois tripulantes, propositadamente poupados da morte, que acabaram enganando-os quando, após aproximadamente dois meses, foram capturada por um navio da guarda costeira americana. O negro Cinque, que liderou o motim chegando ao território norte-americano, foram aprisionados, levados a um grande julgamento, acusados de assassinato. Porém, brilhante defesa do jovem advogado, Roger Baldwin, conseguiu provar, através do inventário da carga do navio, que os negros não foram comprados em Cuba, mas eram africanos e tinham sido capturados na África. É muito interessante que no filme é destacada uma redação que se ocupa de duas edições do mesmo jornal, quais sejam, uma para brancos que noticia o fato como “O massacre no mar”; e outra destinada aos negros, com a manchete “Luta pela liberdade no mar”. Esse episódio pode ser considerado como o pontapé das primeiras medidas para a abolição da escravatura naquele território. Apesar de racistas, os Estados Unidos não concordavam com o tráfico de escravos. É necessário compreender o preconceito racial como uma disposição ou atitude desfavorável, culturalmente condicionada, em relação aos membros de uma população, aos quais se têm como estigmatizados, seja devido à aparência, seja devido a toda ou parte da ascendência étnica que se lhes atribui ou reconhece como bem diz os relatos estudados. Aprendemos através dessa disciplina que o preconceito de marca se apresenta com o desprezo direcionado àquele que sofre o preconceito, enquanto que o de origem é marcado pela exclusão total dos membros do grupo atingido. E lembrando que a história dos nossos irmãos africano no Brasil confunde-se com a própria história do país. Trazidos como solução de um problema, “a escravidão”, e hoje sofrem com outros vários problemas a discriminação, a desigualdade, o desrespeito e a pior delas é a indiferença.  

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