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A Atividade Reflexiva

Por:   •  12/3/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.025 Palavras (5 Páginas)  •  637 Visualizações

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Roberta Maria de Lima

Leia o parágrafo abaixo, reflita sobre o seu conteúdo e escreva seu comentário sobre o tema proposto:

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais da Língua Portuguesa (PCNs), p.38:

antes da idade escolar. Talvez por isso, a escola não tenha tomado para si a tarefa de Não é papel da escola ensinar o aluno a falar: isso é algo que a criança aprende muito ensinar quaisquer usos e formas da língua oral. Quando o fez, foi de maneira inadequada: tentou corrigir a fala “errada” dos alunos – por não ser coincidente com a variedade linguística de prestígio social –, com a esperança de evitar que escrevessem errado. Reforçou assim o preconceito contra aqueles que falam diferente da variedade prestigiada.

    O desenvolvimento da linguagem da criança vai de uma estimulação desde o inicio da gestação, é recomendado para as mães que após alguns meses, ela inicie a interagir com o bebê, conversando, cantando e contando histórias, esta estimulação deve perpetuar no decorrer do crescimento da criança. Observou-se que o âmbito familiar é uma influência importante, pois a criança, convivendo com adultos que tem gosto pela leitura, também adquirem o mesmo.

 Com este prazer pela leitura a criança desenvolve além de suas habilidades escritas, como aprimora significativamente sua fala, onde o indivíduo aprende e consegue se expressar melhor, conversar com os colegas, sua dicção é melhor. Com esta estimulação há uma série de fatores que devemos ressaltar se analisarmos não há maléficos nesta ação.

Este estudo compreende uma pesquisa realizada sobre a escrita de alunos da Educação Básica, no qual a influência da fala no processo de aquisição da escrita. O objetivo é desmitificar a idéia de que as crianças escrevem tudo errado e de que a escrita é sinônimo de gramática normativa. A alfabetização é um processo e escrever ―errado‖ é simplesmente um dos passos para o desenvolvimento da criança no que se refere à aquisição do código escrito.

Para alcançar esse objetivo, realizei uma entrevista semi estruturada com uma professora da Rede Publica de Ensino Básico 1º ano do Fundamental I de Jaguaretama CE. Dos alunos, coletei redações de um tema específico fornecido pela professora. Com todo material recolhido, analisei palavras com erros de ortografia segundo a norma padrão da língua, buscando averiguar se há ou não a interferência da fala durante a escrita das crianças.

É de extrema importância o desenvolvimento da língua falada e escrita na vida do indivíduo, pois tanto uma quanto outra possibilitará a comunicação entre as pessoas. Chama-se de letramento e alfabetização, respectivamente, o uso que os falantes fazem da fala e da escrita nas variadas práticas sociais e na aquisição do código escrito.

Devemos reforçar que esse incentivo não deve ficar somente em casa, a escola, como um dos principais formadores de caráter e de opinião da criança, deve incentivar e demonstrar o quão é importante. Portanto, fica claro que essa prática, quando bem trabalhada, contribui de forma significativa e produtiva para a construção da prendizagem das crianças dos anos iniciais. Sabe-se que quando a criança é estimulada a ouvir histórias, ela encontra facilidade no desenvolvimento da fala, familiarizando-se com os textos, descobrindo o mundo da fantasia e da imaginação. Nos dias em que nos encontramos hoje, no qual a sociedade necessita de mais conhecimento, mas ao mesmo tempo agilidade, criatividade e coerência na fala, destacam-se aquele que tem mais conhecimento, e conseqüentemente é aquele lê.

Mesmo quase completando duas décadas após o lançamento dos PCN, podemos perceber que ainda existe falta de clareza sobre as variedades lingüísticas nas instituições educacionais, pois os professores ainda possuem dificuldade de trabalhar com a diferença. É claro que o papel da escola é ensinar à gramática, mas isso tem todo um processo para acontecer e muitos aspectos devem ser considerados.

As situações de comunicação diferenciam-se conforme o grau de formalidade que exigem. E isso é algo que depende do assunto tratado, da relação entre os interlocutores e da intenção comunicativa. A capacidade de uso da língua oral que as crianças possuem ao ingressar na escola foi adquirida no espaço privado: contextos comunicativos informais, coloquiais, familiares. Ainda que, de certa forma, boa parte dessas situações também tenha lugar no espaço escolar, não se trata de reproduzi-las para ensinar aos alunos o que já sabem. Considerar objeto de ensino escolar a língua que elas já falam requer, portanto, a explicitação do que se deve ensinar e de como fazê-lo. Eleger a língua oral como conteúdo escolar exige o planejamento da ação pedagógica de forma a garantir, na sala de aula, atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua.

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