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A Cópia de Resenha de Fonética e Fonologia

Por:   •  4/7/2019  •  Resenha  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  252 Visualizações

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RESENHA

Esta resenha tem como objetivo analisar os tipos de relações existentes na língua portuguesa entre os sons da fala e as letras do alfabeto, abordar a metodologia mais correta a ser usada no processo de alfabetização e apresentar suas etapas e falhas. Ao decorrer da análise, são  quadros exemplificando casos correspondentes a cada uma das relações. A primeira é a relação ideal, denominada monogâmica, em que uma letra corresponde a um som e esse som é representado por uma só letra, em português temos pouquíssimos casos dessa correspondência. O autor faz uma breve explicação sobre fonema e sobre traços distintivos, sendo essas características de som que são relevantes na identificação de unidades de sistema e representados entre barras inclinadas (/ /). A segunda é denominada poligamia e poliandria com restrições de posição, neste caso, uma mesma letra pode representar ora um tipo de som da fala, ora outro. A mesma situação é repetida no sentido do som para a letra: o mesmo sim, num mesmo lugar, corresponde a uma letra; em outro lugar, corresponde a outra letra. O autor traça um paralelo entre as relações poligâmicas e poliândricas, como casamento por exemplo, e as relações de sons e letras e faz uso de alguns exemplos para apresentar esses conceitos. Essa segunda etapa consiste na rejeição da hipótese de monogamia, propondo por exemplo, atividades de pesquisa, desta forma, o alfabetizando pode perceber que a proposta de monogamia é inviável. A passagem da primeira hipótese para a segunda hipótese é crucial na construção do conhecimento do alfabetizando a respeito do sistema de escrita. Quando não ocorre essa ‘’evolução’’, o alfabetizando passa a cometer falhas na leitura e escrita, pronúncia artificial das palavras e etc. Essas falhas são causadas pela falta da aprendizagem das restrições que a posição na palavra impõe à distribuição das letras e dos sons. Segundo o autor, a transição entre a primeira e a segunda etapa está completa quando o indivíduo não comete mais erros que demonstram o desconhecimento pelo mesmo das restrições de ocorrência das letras conforme a posição na palavra. A terceira relação, denominada concorrência e considerada a mais difícil, é aquela em que duas letras podem representar o mesmo som na mesma posição. Como por exemplo a letra s e, a letra z, que em alguns casos são usadas para representar o mesmo som (de z), entre duas vogais. Nesta relação, a única maneira de descobrir a letra que representa determinado som em uma palavra é recorrer ao dicionário ou aprendendo a grafia das palavras e com isso, guardando-as na memória. Seria conveniente dar uma informação histórica ou conduzir o alfabetizando  a saber exatamente quais são os contextos em que duas ou mais letras concorrem na representação do mesmo som. Isso também pode ser feito pelo método de pesquisa ou dinâmica.

O autor recomenda que o professor não dê muita importância a erros de escrita pois, gradativamente, com a prática da leitura e da escrita, esses erros irão acabar. O professor deve entender que as partes do sistema da convenção ortográfica que tem relação arbitrária com os sons da fala variam de dialeto a dialeto. Desta forma, temos: Relação de um para um, onde cada letra possui um som e cada som uma letra, onde a motivação fonética da relação simbólica é perfeita no primeiro caso e decai gradativamente; Relações de um para mais de um, determinadas a partir da posição, onde cada letra possui um som em uma determinada posição e cada som uma letra em uma determinada posição, neste caso, a motivação fonética vem combinada considerando a posição; Relações de concorrência, onde há mais de uma letra para o mesmo som na mesma posição e a motivação fonética da opção entre as letras está perdida. No capítulo são apresentados meios de ajudar o alfabetizando a integrar em seu conhecimento ortográfico cada um dos casos apresentados. Segundo a autor, o aprendiz constrói seu conhecimento do sistema de escrita e fala passando por três etapas. Na primeira, ele experiencia a monogamia entre sons e letras. Na segunda etapa, ele toma conhecimento das particularidades de distribuição e substitui a hipótese da poligamia condicionada por posição. Na terceira, o aprendiz verifica que há posições de concorrência entre letras e reformula sua segunda hipótese, chegando a terceira teoria, denominada teoria da poligamia com restrição de posição e casos de concorrência. Finalmente, o alfabetizando pode minorar o problema das escolhas arbitrárias entre letras concorrentes, se for conduzido sabiamente na identificação de certos afixos pelo professor. Por fim, é feita uma análise das falhas de escrita e leitura cometidos com o intuito de avaliar e diagnosticar com propriedade em que etapa do processo de aquisição o alfabetizando se encontra.

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