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A Resenha Linguagem

Por:   •  1/4/2020  •  Resenha  •  689 Palavras (3 Páginas)  •  228 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

DOSCENTE: Rogério Luid Modesto

Discente: Leilane

hooks, b. Linguagem: ensinar novas paisagens/novas linguagens. (Trad. Carlianne

Paiva Gonçalves, Joana Plaza Pinto e Paula de Almeida Silva). Revista Estudos

Feministas. Florianópolis, V. 16, n. 3, pp. 857-864, dez. 2008.

MAKONI, S.; PENNYCOOK, A. “Disinventing and reconstituResumo

bell hooks confronta as arbitrariedades ligadas a valorização dada ao inglês patrão em relação as variantes da língua inglesa, ou como ela denomina, a variante negra vernácula nos Estados Unidos. Ela aborda o lugar da linguagem nas relações de poder, principalmente nas relações de hierarquia e propõe um novo significado dos usos linguísticos para a liberdade dos oprimidos.

Ao ler o poema de Adriane Rich, na faculdade, que fala contra a dominação, contra o racismo e a opressão de classe, algo a inquietou e a despertou para consciência entre as línguas e a dominação. Ela critica a língua que é aprendida na infância que segundo o poema é a língua do opressor, mas que precisamos dela para nos comunicar. Através do poema, ela começou a pensar sobre o inglês padrão como a língua prestigiada, mudou de opinião sobre falar mal da variante negra vernácula e tomou consciência que o ingles é a língua da conquista e da dominação, e esconde a perda de muitas línguas, sons da diversidade, das comunidades nativas que ninguém ouvi.

Ela faz reflexões pertinentes a cerca do que os opressores fazem com a língua, fazendo dela uma arma que pode envergonhar, humilhar, colonizar. A falta de conhecimento que temos de como os africanos, escravizados ou livres, se sentiram em relação a perda da língua e o trauma de testemunhar sua língua ser desvalorizada em detrimento da língua do colonizador. Ela escreve em tom de pesar sobre os sofrimentos que os africanos passaram nos Estados Unidos, devido ao deslocamento, na maioria forçado, e a necessidade de aprender uma nova língua, para conguir sobreviver, e ver que sua variante linguística não é valorizada por questões politicas e sociais. O inglês padrão foi alterado e transformado, pelos negros tornando-se uma fala diferente, uma contralíngua, fazendo o colonizador repensar o significado da língua inglesa. A ruptura do padrão possibilita a rebelião, resistência e um espaço para produção cultural alternativa, um poder que reside na capacidade de o vernáculo negro interpor-se nas fronteiras e limitações do inglês padrão.

Ela percebeu que estava prestes a perder a intimidade com a fala vernácula negra, pois raramente usava em ambientes de pessoas predominante brancas, e começou a utilizar numa variedade de ambientes, mas é difícil integrar a fala negra no meio académico. De forma muito inteligente encoraja, em sala de aula, seus alunos a usarem sua primeira língua e a traduzirem, para que eles não sintam que a educação superior vai afastá-los da sua língua e cultura. Quanto essa língua se tornou frequente, os estudantes brancos fizeram muitas queixas, pois não entendiam os significados das palavras e foram orientados a aproveitar a diferença para aprender, escutar, interpretar e ouvir palavras não inglesas.

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