ACESSIBILIDADE DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

Polo de Itamarandiba

Curso De Pós Graduação Em Educação À Distância

Eliana dos Santos Costa Pinheiro

Joseane Andrade de Sousa

ACESSIBILIDADE DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO SUPERIOR MODALIDADE EAD

Itamarandiba - MG

Junho / 2018

Eliana dos Santos Costa Pinheiro

Joseane Andrade de Sousa

ACESSIBILIDADE DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO SUPERIOR MODALIDADE EAD

Monografia apresentado ao Curso de Pós Graduação em Educação à Distância, da Universidade Estadual de Montes Claros como exigência para obtenção do grau de especialista em Educação à distância.

                                         Orientador: Prof.. Ms. Luiz Carlos Vieira Junior.

Membros:

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Professor ???

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Professor ???

(Conforme NBR 14724: 2005)

Itamarandiba - MG

Junho / 2018

1. TEMA: 

Acessibilidade dos Portadores de necessidades especiais no ensino superior modalidade EAD.

1. PROBLEMATIZAÇÃO:

Ao problematizar a educação de pessoas com deficiência no ensino superior no Brasil, se faz importante retomar os dados do Censo Demográfico 2010 , que aponta  45.623.910 de brasileiros com necessidades especiais  comprometendo pelo menos uma área da deficiência investigada (visual, física, auditiva e intelectual), deste número mais de 17.000.000 com deficiências severas. Ainda segundo censo do Ensino Superior, 2013, pessoas portadoras de deficiência  representam 0,4% dos universitários do Brasil (37.565 estudantes com deficiência – universo de 7.305.977 universitários).

Segundo dados elencados, nota-se um número expressivo de pessoas com necessidades especiais na população brasileira. A Convenção das Nações Unidas (ONU) sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência conceitua em seu artigo 1º: “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas”.

Estas pessoas enfrentam barreiras físicas, culturais e sociais, de acordo com Mantoan (2005), o preconceito nos distancia das pessoas com deficiência, que são vistas por nós como frágeis, dependentes e incapazes de agirem e pensarem sozinhas. A inclusão educacional torna-se um dos grandes e atuais desafios para o ensino em todo Brasil com repercussões e tentativas de acertos em todos os níveis de educação, desde a educação infantil até o ensino superior. Minto (2000) destaca a relevância de a Educação Especial ter sido considerada uma modalidade de ensino; no entanto, ressalta que, em seu texto, a lei suscita como suficiente a oportunidade de acesso aos sistemas de ensino, e a sua permanência ainda está relacionada ao seu desempenho pessoal.

 No que se diz respeito à acessibilidade de pessoas com necessidades especiais em cursos superiores em EAD, os alunos ainda se esbarram em questões de acesso e permanência nos cursos devido à plataformas digitais fora dos padrões internacionais de acessibilidade, materiais didáticos sem tradução para a língua de sinais, além de informações que só podem ser acessadas por conexões muito rápidas. Além destes fatores,  Mantoan (2005) considera ainda que a evasão está relacionada às expectativas que os estudantes têm em relação ao curso e a instituição em que será inserido.   Baggi e Lopes (2010) avaliam que os fatores ligados à precarização do ensino fundamental e médio também contribuem para a evasão, uma vez que constitui-se como base imprescindível para o conhecimento que será aprimorado na educação superior. As autoras cogitam ainda, motivos pessoais do próprio estudante, que possam justificar a evasão, tais como imaturidade, diversas reprovações, dificuldades financeiras, determinação familiar, casamentos ou nascimento de filhos fora do planejamento, dentre outros (BAGGI; LOPES, 2010).

 OBJETIVOS

1. Objetivos Gerais

Discutir a questão da acessibilidade de pessoas com necessidades especiais em cursos superiores na modalidade EAD (Educação à Distância)

3.2     Objetivos Específicos

• Identificar as normativas e as políticas educacionais no âmbito nacional que orientam o acesso, a circulação e permanência de pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida no ensino superior EAD;
• Investigar as ferramentas tecnológicas utilizadas na educação EAD, analisando sua efetividade no que diz respeito à acessibilidade;
• Contribuir com alternativas para a inserção e permanência desse público no ensino EAD.

1. HIPÓTESE

Ao se tratar de ensino superior, a modalidade de Educação a Distância – EaD tem ganhado espaço no cenário educacional do Brasil, apresentando-se como instrumento de democratização do ensino, rompendo barreiras geográficas, sociais e culturais. Apresenta-se como propulsora de oportunidades e conhecimentos, revelando-se também como alternativa de inclusão para pessoas portadoras de necessidades especiais, uma vez que minimiza questões de deslocamento e flexibiliza o tempo.

Como explana Kelly et al (2005), a Comissão dos Diretos dos Portadores de Deficiências da Inglaterra divulgou a importância do uso da Internet nos trabalhos relacionados a pessoas com algum tipo de deficiência física ou mental. No relatório publicado consta que cerca 45% dos casos relatados de deficiências não limitam totalmente o acesso do indivíduo aos recursos de informática. Porém, para que a EAD seja de fato inclusiva, faz-se necessário que as instituições utilizem tecnologias assistivas, a fim de minimizar as restrições às pessoas com necessidades especiais.

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