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Análise linguística do filme " O escafandro e a borboleta"

Por:   •  15/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  337 Palavras (2 Páginas)  •  587 Visualizações

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Universidade do Estado da Bahia.

Campus IX- Barreiras / Departamento: Ciências Humanas

Curso: Letras

Disciplina: Estabelecimento dos Estudos Lingüísticos

Docente: Thiago Alves França

Discente: Laura Silva de Aquino

O que há de linguagem no filme “O Escafandro e a Borboleta”.

Após sofrer um AVC, Jean Dominique Bouby ficou entre a vida e a morte, ao acordar de um coma, percebeu que estava completamente paralisado, porém, ainda estava consciente e lúcido, sua forma de comunicação era apenas pelo seu olho esquerdo, pois o direito teve que ser costurado, Bouby fica desesperado confuso sem entender o que estava acontecendo, e só ouvia sua voz em sua cabeça. Então perceberam que ele entendia o que as pessoas falavam, e passaram a falar as letras e para cada nome ele piscava para a letra que queria e assim era sua forma de comunicação...

Segundo Saussure, “a língua é uma coisa de tal modo distinta que um homem privado do uso da fala conserva a língua, contanto que compreenda os signos vocais que ouve” (SAUSSURE, 1916, p.12). De acordo com o filme, Bouby mesmo sem se comunicar entende o que as pessoas falam, ele perdeu os movimentos, mas não perdeu a sua língua, sua forma de se comunicar é diferente, porém, mesmo sem a fala há uma forma de comunicação que é pelas letras que ditam para ele, e o modo de como responde ou pergunta, é pelo piscar de olhos.

É indiferente no sentido de que a língua permanece intacta, o que mudou foi o uso de como foi feita e aplicada, os usos foram modificados para uma melhor adaptação a essa nova forma de comunicação, porém, ainda é a mesma, mas a forma de como a língua é usada é diferente da de antes, a língua é convencional, pois é coletiva, social e homogênea (SAUSSURE, 1916). No entanto foi assim que através dessa nova comunicação nas piscadas de olhos, com um alfabeto que foi ditado letra por letra, que Bouby pôde escrever um livro.

Referência:

SAUSSURE, de Ferdinand. Curso de Lingüística Geral. São Paulo. Editora C, 2006; Edição Original: 1916.

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