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Resenha do Filme O Escafandro e a Borboleta

Por:   •  14/11/2020  •  Resenha  •  733 Palavras (3 Páginas)  •  684 Visualizações

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO

Filme: O escafandro e a borboleta: Perspectivas no contexto da Psicologia Hospitalar

Resenha do filme O Escafandro e a Borboleta

O filme O Escafandro e a Borboleta, de Julian Schnabel, conta a história baseada na vida de Jean-Dominique Bauby, que após um acidente vascular cerebral também conhecido como AVC, que após um coma acordou com todas as funções motoras prejudicadas, porém, algumas funções como a memória, pensamento e consciência estavam preservadas. Ele somente conseguia se comunicar pelo os olhos devido agora possuir a síndrome do encarceramento.

Diante dessas condições que o Jean se encontrava no hospital, ao pensar nas perspectivas no contexto da psicologia hospitalar, e o que poderia ser feito nessa realidade que se encontrava, a primeira coisa é se pensar que estamos lidando com o biopsicossocial, ou seja, além da doença essa pessoa tem uma vida emocional e social, e o processo de hospitalização em sua humanização deve levar isso em conta. Como se passa em uma condição que falamos de uma síndrome de encarceramento, Jean pode compreender as pessoas pois suas funções cognitivas estavam preservadas, mas como seria essa comunicação? É imprescindível um psicólogo que esteja em qualquer instituição, seja preparado para lidar com situações que se deve pensar em inclusão, pois a condição de Jean o declarar deficiente, e se é necessário conhecer sobre deficiência e suas maneiras de incluir a pessoa portadora e não acabar excluindo e aumentando seu sofrimento. Então, para conhecer seu estado emocional e suas sequelas, é necessário conhecer a pessoa e seus atravessamentos que teve pela vida.

No filme, logo no começo, quando se passa pela perspectiva dando a sensação de estar na mente e sensação subjetiva do paciente, ele tenta compreender o que se está acontecendo, suas noções sobre esse novo mundo, a questão de não conseguir se mexer, ou falar, porém, continuar pensando. Uma das partes que começamos a ver sobre os sentimentos de Jean, é quando o médico chega falando que sabe o que ele tá passando, mas por saber da condição biológica que o “aprisiona”, e fala “Quero que me veja como um amigo, irei te chamar pelo seu apelido, no qual seus amigos te chamam” e Jean pensa “Seja apenas médico”. Porém, mesmo falando de um papel de uma suposta amizade, falou sobre a condição de forma bem fria, dando o diagnóstico e possibilidade só de se comunicar com um olho. Ao olhar da psicologia, ao falar dessa forma, mesmo o paciente já tendo um pouco de consciência do que estava acontecendo, pode levar em uma condição de desamparo, depressão, devido a questão da perda, do luto, já que a condição de deficiência dele não foi desde o nascimento, a aprendizagem e relação com o mundo foi dada de uma forma, e agora ele teria diante de outra realidade e de novas formas de aprender, principalmente de linguagem.

De acordo com Amarante (1999), considerar a dinâmica exposta, pode fornecer um olhar diferenciado para além da doença, é dever da psicologia, mostrar possibilidades que paciente ainda é um sujeito histórico e desejante.

Arrumar formas de enfrentamento, foi o que aconteceu com Jean, no começo teve resistência a aprender se comunicar, antes mencionado, a deficiência de Jean, não veio

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