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Resenha Filme O Escafandro e a Borboleta

Por:   •  18/11/2018  •  Resenha  •  499 Palavras (2 Páginas)  •  751 Visualizações

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DISCIPLINA: Psicologia da Morte         - ACADÊMICA: Adriana Fasolo Pilati Scheleder

FILME: O Escafandro e a Borboleta

SINOPSE: Bauby tem 43 anos, é editor da revista Elle, e um apaixonado pela vida, que, subitamente, tem um AVC. Vinte dias depois, ele acorda, ainda lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Ele se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.  Importante ainda destacar que “escafandro” é uma metáfora relacionada ao se sentir aprisionado dentro de si mesmo, e, as ferramentas usadas para escapar do escafandro são a imaginação e a memória, a “borboleta”. (SANTOS, Patrícia Simone de Araújo. Disponível em: http://www.psicologiaecinema.com/2010/04/o-escafandro-e-borboleta.html. Acesso em: 03 jul. 2018).

QUAL A IMPORTÂNCIA DA TEMÁTICA TRATADA NO FILME PARA A FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO e QUAL O ASSUNT QUE MAIS LHE CHAMOU A ATENÇÃO E POR QUÊ?

O filme transcorre basicamente através do olhar de Bauby, que adquire uma doença rara que causa um derrame cerebral e o deixa paralisado. No entanto, Baudy fica completamente lúcido.  O filme perpassa pelas dificuldades enfrentadas pelo personagem e como ele reage diante de tal situação.  Primeiramente ele passa pelo estágio suicida e, somente após, reencontra o sentido da vida e a vontade de viver.

        A importância do filme para a formação do psicólogo está na análise de que aspectos um psicólogo deve trabalhar numa abordagem e de que forma pode contribui para o cuidado de pessoas que apresente paralisia, ou seja, uma limitada capacidade de se comunicar.

Nota-se, durante o filme, que duas profissionais de um hospital (Sandrine e Claude que estabeleceram com Bauby uma relação terapêutica), através de uma abordagem na pessoa (no eu), na autonomia e sua responsabilidade como ser humano, contribuem para o desenvolvimento e o crescimento interior de Baudy.

        Sandrine e Claude, que não são psicoterapeutas, criam uma relação com o personagem desenvolvendo em Baudy um auto reconhecimento de suas potencialidades e de si próprio como pessoa.

        O que mais nos chamou atenção é fato da possibilidade de uma pessoa, nas  condições expostas no filme, poder reagir a vontade suicida, a partir de uma terapia, e voltar a ter vontade de viver, pois quando temos um olhar a partir de nossa realidade, ou seja, a perfeição de todos os sentidos, difícil visualizar a possibilidade de uma abordagem terapêutica com essa finalidade e sua possibilidade de sucesso e reversão.         

Ressalta-se, por fim, que a temática sugere, inclusive, uma pesquisa empírica junto a pacientes com limitações semelhantes para que sejam investigados os recursos de tratamento utilizados nos hospitais aos pacientes com paralisias e limitações de comunicação.

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