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Dispositivos Pedagógicos

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Por:   •  12/8/2014  •  801 Palavras (4 Páginas)  •  334 Visualizações

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Tarefa 3- Conceção e desenvolvimento de um dispositivo pedagógico para o 1º ou 2º Ciclos do Ensino Básico

“A esperança de uma criança, ao caminhar para a escola é encontrar um amigo, um guia, um animador, um líder; alguém muito consciente e que se preocupe com ela e que a faça pensar, tomar consciência de si e do mundo e que seja capaz de dar-lhe as mãos para construir com ela uma nova história e uma sociedade melhor”.(Santos, 2010:109)

Quem está no comando de uma sala de aula sabe como é difícil despertar e manter o interesse dos alunos, pelo que, atualmente um dos principais desafios do professor é planear aulas estimulantes e motivadoras. Para isso, os recursos de ensino “são componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação para o aluno”. Piletti (2006:151).

Haigh (2010), reconhece a importância dos jogos como ferramentas educacionais eficazes pois, para além de exercitarem os sentidos, o corpo e as suas habilidades, estes também ajudam nas relações sociais.

Um dos objetivos do trabalho lúdico é auxiliar a criança a obter melhor desempenho na aprendizagem através da utilização de uma metodologia espontânea, divertida e recreativa; o lúdico age também como forma de comunicação das crianças, transformando a aprendizagem numa forma de ver o mundo, respeitando as suas caraterísticas e os raciocínios próprios.

Neste sentido, o jogo é um dispositivo pedagógico que o professor pode utilizar para tornar as suas aulas mais interessantes e divertidas. No caso da matemática, um dos motivos para a introdução de jogos nas aulas é a possibilidade de diminuir os bloqueios apresentados por muitos dos alunos, que temem a matemática e se sentem incapacitados de aprendê-la. O aluno entende o jogo, descobre o objetivo, relaciona com o conteúdo que lhe foi ensinado. Quando o aluno é motivado, ele sente-se levado a aprender, construindo assim a sua aprendizagem. O jogo “Caça Frações” é uma forma do aluno compreender melhor o conceito de fração, levando-o a identificar uma fração como quociente entre o numerador e o denominador, com este diferente de zero; o aluno observará concretamente a equivalência, a soma, a subtração e a multiplicação de frações e reforçará a noção da parte em relação ao todo. O aluno terá contacto com as regras do jogo, as quais terá que memorizar e respeitar, sendo assim de fácil compreensão.

Este jogo permite uma maior interação entre os pares e uma melhor assimilação deste conteúdo, permitindo que deixemos um pouco de lado a tradicional ficha de trabalho. Os alunos com este jogo desenvolvem o raciocínio e comunicação matemática. Uma desvantagem deste jogo é a perda da “ludicidade” do jogo pela interferência constante do professor, destruindo a essência do jogo;

Ao jogar, o aluno passa a ser um elemento ativo do seu processo de aprendizagem, deixando de ser um ouvinte passivo das explicações do professor, porque tem a oportunidade de vivenciar a construção do seu conhecimento. Um professor usando jogos nas aulas de matemática poderá observar alunos mais críticos, alertas e confiantes, expressando o que pensam e tirando conclusões sem necessidade de interferência do professor. Um ponto bastante interessante é que não existe o medo de errar, pois o erro é encarado como um degrau

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