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Literatura Da Lingua Inglesa

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Por:   •  1/5/2014  •  3.251 Palavras (14 Páginas)  •  702 Visualizações

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ILUMINISMO

O Iluminismo (ou esclarecimento, iluminação) caracterizou-se por uma brusca mudança das ideias. Foi um movimento e uma revolta intelectual contra as autoridades, contra o autoritarismo e contra o poder da Igreja, surgido na segunda metade do século XVIII (o chamado "século das luzes") que enfatizava a razão e a ciência como formas de explicar o universo. Foi um dos impulsionadores do capitalismo e da sociedade moderna, e que obteve grande dinâmica nos países protestantes e lenta (porém gradual) influência nos países católicos.

O nome se explica porque os filósofos da época acreditavam estar iluminando as mentes das pessoas. É, de certo modo, um pensamento herdeiro da tradição do Renascimento e do Humanismo, por defender a valorização do Homem e da Razão. Se contrapunham à fé cega. Para os iluministas, sua tarefa era a de criar um alicerce para a moral, a ética e a religião, que estivesse em sintonia com a razão imutável do homem. Em um período da Europa marcado pela superstição e incerteza, e os iluministas teriam a tarefa de "iluminar" (esclarecer) a população. O Iluminismo surge na França no século XVII defendendo o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que domina a Europa desde a Idade Média. Esta forma de pensamento defendia o propósito de iluminar as trevas nas quais se encontrava a sociedade, de acordo com a visão dos filósofos.

No século XVIII o movimento atinge seu apogeu e fica conhecido como o Século das Luzes.

O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa, na Independência das Colônias Inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira no Brasil.

Seus principais filósofos foram John Locke, Voltaire, Jean-Jacques Rousseau, Montesquieu, Denis Diderot e Jean Le Rond D´Alembert.

Em 30 de novembro de 1783, Estados Unidos e Reino Unido assinam o acordo de paz – Tratado de Paris – pondo fim a uma guerra que vinham travando desde 1776, que separou 13 colônias que a Inglaterra possuía naquela região colônias em franco desenvolvimento econômico.

A chegada e os desdobramentos do Iluminismo no continente americano.

Influência do Iluminismo

O Iluminismo foi fundamental para a independência Americana. Trazendo ideais inovadores para o novo mundo e seus "lideres". Antes o Povo não questionava e buscava simplesmente seguir sua vida simples, com isso os colonos não tiveram problemas em dominá-los. Depois do iluminismo isso mudou a ponto em que veremos na guerra de secessão. Nas colônias britânicas, que formariam o futuro Estados Unidos da América, os ideais iluministas chegaram por importação da metrópole, mas tenderam a ser redesenhados com contornos religiosa e politicamente mais radicais. Ideias iluministas exerceram uma enorme influência sobre o pensamento e prática política dos chamados founding fathers (pais fundadores) dos Estados Unidos, entre eles: John Adams, Samuel Adams, Benjamin Franklin, Thomas Jefferson, Alexander Hamilton e James Madison.

A importância dos pais fundadores pra Teoria do Estado é que a Revolução Americana e a Declaração da Independência tiveram como consequência o surgimento do Presidencialismo, como forma de governo e do Federalismo, como forma de estado.

O processo de independência dos estados unidos influência e modifica a história posterior construindo um país livre e independente na America baseado com ideias iluministas as treze colônias surgem em um cenário de transformação.

As colônias estavam sendo exploradas pela metrópole inglesa e com a influência das ideias iluministas vinda da França, nascia no novo mundo à primeira nação independente do mundo a primeira constituição a primeira democracia.

Este processo começa com o fim da guerra dos sete anos, a metrópole inglesa sai da guerra fraca e com isso começa explorar ainda mais as treze colônias norte americanas.

As colônias inglesas sempre existiram um forte sentimento de construção de um novo pais e de liberdade influenciado pela religião protestante, nas colônias inglesas haviam uma divisão de sul e centro norte, no sul as colônias eram semelhantes as colônias sul americanas e no norte as colônias tinham uma economia subsistente.

As motivações para a independência

Os revolucionários americanos apresentavam como principais motivações para a sua independência os seguintes pontos: o aumento da carga fiscal naquelas colônias (imposto de selo, imposto sobre o chá, o papel, o chumbo e o vidro); a obrigação de suportarem as despesas militares inglesas no seu território; a impossibilidade de estarem representados no Parlamento inglês; e as Leis “Intoleráveis” (fecho do porto de Boston, redução da autonomia e limites à expansão para Oeste).

Na verdade, esta decisão histórica das treze colônias que a Inglaterra mantinha na América do Norte, na 2.ª metade do séc. XVIII precipitou uma dilatada guerra com os ingleses, que se prolongou por longos e duros anos (até o Tratado de Paris). Contudo, os americanos, ajudados pelos franceses em retaliação pelo desaire da Guerra dos Sete Anos, sairiam vencedores.

A concretização da Independência dos Estados Unidos da América sustenta-se, claramente, nos ideais do iluminismo dando, assim, origem ao primeiro regime liberal da História.

A Declaração da Independência dos Estados Unidos da América foi o documento assinado pelos representantes das treze colônias na América do Norte (Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, New Hampshire, Nova Jersey, Nova Iorque, Pensilvânia, Delaware, Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia), reunidos no 3.º Congresso de Filadélfia, no dia 4 de julho de 1776, onde declaravam, unilateralmente, a sua independência da Inglaterra – esse dia viria a ser considerado como o dia da independência dos Estados Unidos.

Era o 1.º passo para a primeira descolonização de um estado americano, ou seja, da definitiva separação de 13 colônias de um estado europeu (logo a Inglaterra, considerada neste período a 1.ª potência mundial). As colônias inglesas tinham grandes queixas dos britânicos, quer pela prática do “exclusivo colonial”, uma regra que superintendia o comércio externo entre metrópoles e colônias com evidente prejuízo para estas últimas, quer, sobretudo, pelos impostos criados ultimamente pela coroa

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