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Madame Bovary - resenha

Por:   •  5/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  470 Palavras (2 Páginas)  •  241 Visualizações

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Madame Bovary é considerado o romance dos romances por sua originalidade. Escrito originalmente no ano de 1854 (e publicado somente no ano de 1857) por Gustave Flaubert durante o período realista, tornou-se um best-seller de época ao abordar assuntos quase que palpáveis. Seu enredo traz a tona rastros de sua época e vestígios da contemporaneidade, ao abordar com objetividade os temas relacionados ao casamento e vida de sua protagonista, Emma Bovary. O livro tornou-se uma minissérie televisiva produzida pela BBC Francesa no ano de 2000, peça de teatro em 1900 por Emmanuel Bondevile, e claro, recebeu inúmeras versões até os dias atuais, recebendo uma adaptação cinematográfica para compor o catálogo do serviço de streaming Netflix.

Madame Bovary foi escrita no final século XVIII, seu enredo foi inspirado na realidade na qual o autor estava inserido. Sua protagonista é repleta de peculiaridades que a tornam intensa e imprevisível. O enredo fala sobre Emma Bovary, uma jovem que vivia em um convento, porém, com absoluta certeza que pertencia à alta burguesia, extremamente requintada. Emma se casa com um Charles Bovary, um médico de província bastante conhecido na França. A partir de seu casamento, a protagonista começa sentir-se insatisfeita com sua realidade, e isto a faz recorrer a outros meios de satisfação. O primeiro era o amor, Bovary era fascinada por romances, os devorava em questão de horas, e este era o problema. Os romances faziam Bovary possuir uma visão estereotipada acerca do amor e da relação de afeto em um casamento, isso a leva a uma tristeza profunda, uma vez que sua vida não possuía absolutamente nada daquilo o que se encontrava na página dos livros que lia. Insatisfeita, Bovary começa sua jornada em busca da felicidade, começando pelo amor: o casamento já não era suficiente, faltava alguém. Bovary começa a deitar-se com amigos próximos ao marido e outros homens de alto poder aquisitivo, ao qual jurava, ou pelo menos pensava, que poderiam lhe proporcionar todo amor, afeto e realização que não encontrava em seu casamento com Charles. Diariamente insatisfeita Bovary começa a comprar roupas, móveis e objetos de decoração para deixar sua casa “a sua altura”, uma vez que ela poderia simplesmente “botar na conta da casa”, para que o marido pagasse em outra oportunidade.  

A história de Madame Bovary tornou-se fator essencial dentro da psicologia, culminando o termo e uma sequência de diagnósticos que levavam o nome de “bovarismo”, que é quando o paciente se encontra desiludido com relação ao seu estado atual de vida, buscando incessantemente a satisfação, custe o que custar.  O principal traço dos pacientes diagnosticados com o bovarismo é a característica de aspiração e realidade, quando o paciente acredita merecer mais do que possui ou simplesmente não aceita a condição na qual se encontra, assim como Emma, que mesmo sendo criada em um convento s

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