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Métodos e Abordagens no Ensino de Língua Portuguesa

Por:   •  30/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.050 Palavras (13 Páginas)  •  265 Visualizações

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                   UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE LETRAS – PORTUGUES E INGLÊS

                                   Atividade Prática Supervisionada – ATPS

       Métodos e Abordagens no Ensino de Língua Portuguesa

 

Polo Unieducação 7109

Goiânia 2015

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE LETRAS – PORTUGUES E INGLÊS

 

________________________RA

_________________________RA

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Métodos e Abordagens no Ensino de Língua Portuguesa”, sob orientação da Profª. Ma. Odete A. Pereira

Polo Unieducação 7109

Goiânia 2015

SUMÁRIO 

INTRODUÇÃO        

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL PCN´s.........................................................................................................................................6

GENEROS EM SALA  DE AULA.........................................................................................7

O QUE É GÊNERO TEXTUAL............................................................................................7

PLANO DE AULA.................................................................................................................12

CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................15

BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................16

     

     INTRODUÇÃO

Este trabalho consiste em expor e explicar como a organização do cotidiano escolar para o ensino da língua portuguesa está diretamente relacionado aos gêneros textuais em uso como objeto de reflexão e análise.

O objetivo deste trabalho discute os processos de ensino e aprendizagem pelo viés da teoria dos gêneros textuais nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental (BRASIL, 2012).

Pode-se argumentar que o trabalho com gêneros propicia aos alunos um envolvimento concreto em situações reais de uso da linguagem, de maneira que possam escolher meios adequados aos fins que se almeja alcançar na produção de gêneros. Assim, evidencia-se que a escola é o lugar ideal para o desenvolvimento de competências comunicativas e as situações escolares são ocasiões de produção e recepção de textos.

A prática de ensino nas escolas por meio do trabalho com gêneros textuais, portanto, fornece aos alunos os conhecimentos linguísticos e textuais necessários para atuar reflexivamente em diferentes atividades comunicativas, uma vez que os alunos estariam praticando e refletindo em sala de aula com base em textos originais que veiculam na sociedade.

O poema de Azevedo 2000 responde claramente a questão ler e escrever e aprender a codificar e descodificar, pois este sugere que o processo de ensino (a aula) possa incorporar a prática de leitura no seu sentido mais amplo, isto é, a leitura a serviço da interpretação de mundo e compreensão passiva do outro ou dos objetos, mas na interlocução mais profunda, que se estabelece pelo verdadeiro diálogo enquanto construção interpretativa. Temos então o desafio de ler até mesmo os olhares nas suas intenções e sentimentos, ou seja, interpretar, o mundo ao nosso redor.

Por um longo período, acreditava-se que ser alfabetizado resumia-se em conhecer o código linguístico, ou seja, identificar as letras do alfabeto, assim, os sujeitos eram classificados em alfabetizados ou analfabetos, pela condição de dominarem, ou não, a escrita do próprio nome, condição básica para que pudessem votar e escolher seus governantes.

A partir de 1980 o conceito de alfabetização foi ampliado com as contribuições dos estudos da psicogênese da língua escrita particularmente e com os estudos de Emilia Ferreiro e Anna Teberosky. De acordo com os estudos o aprendizado de sistema de escrita não se reduziria ao domínio de correspondência entre grafemas e fonemas (a decodificação e a codificação), mas se caracterizaria como um processo ativo por meio do qual a criança, desde os primeiros contatos com a escrita, construiria e reconstruiria hipóteses sobre a natureza e o funcionamento da língua escrita compreendida como um sistema de representação.

 Progressivamente o termo passou a designar o processo não apenas de ensinar e aprender, mas também o domínio os conhecimentos de habilidades nas praticas sociais de leitura e escrita e diante dessas novas exigências surge um novo tema alfabetização funcional que significa incorporar as habilidades de uso da leitura e da escrita em situações sociais e posteriormente a palavra letramento.

Atualmente, sabemos que, embora seja importante que os sujeitos tenham o conhecimento das letras, o mesmo não é suficiente para torná-lo competente no uso da língua escrita. A língua não pode ser resumida a um mero código para comunicação. A linguagem deve ser compreendida como um fenômeno social, estruturado de forma dinâmica e coletiva e, assim, a escrita também deve abordada do ponto de vista cultural e social. Para contemplar esse processo de inserção numa cultura letrada, é que utilizamos o termo letramento.

Depois da leitura de vários artigos de conceituados estudiosos e ao decorrer da produção da Atps observamos com clareza que ler e escrever não é apenas aprender a codificar e descodificar vai muito mais além do que isto. É uma construção processual de conhecimentos, onde ocorre o estabelecimento de relações entre os saberes que o sujeito já possui com os novos saberes que estarão sendo despertados no cotidiano escolar.

Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental

Nos PCN’s, com as diretrizes para o ensino fundamental de Língua Portuguesa, ressalta-se que a leitura e a produção de textos, tanto orais quanto escritos, são as práticas discursivas que, combinadas com a reflexão sobre as estruturas da língua, devem ser priorizadas no trabalho com a língua materna.

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