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Os Desafios Grupais em Letras

Por:   •  2/8/2015  •  Artigo  •  1.130 Palavras (5 Páginas)  •  153 Visualizações

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Artigo aula 9:

A (des)educação brasileira

Publicado em 12/06/2013 | WEMERSON DAMASIO


Acontecimentos recentes – ou melhor, acontecimentos que querem que pensemos que sejam recentes – levantaram questões sobre a educação no Brasil, como a violência e o consequente descaso das autoridades. No entanto, não é de hoje, e muito menos de ontem, que fatores violentos assombram as escolas e todos aqueles que fazem parte delas.

Vivemos em um país onde os números falam mais alto que a percepção e bom senso do cidadão; onde o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é camuflado bienalmente; onde o professor passou de transmissor de conhecimentos para educador básico e cuidador de crianças, em média 30 ou 35 por aula, recebendo uma responsabilidade que não lhe pertence: a de educar, no sentido primordial de um dicionário qualquer. Nesse processo de formar cidadãos (porque a responsabilidade agora cai única e exclusivamente sobre o profissional da educação) exclui-se, quase que em sua totalidade, a participação familiar e política desse pré-cidadão; expõe-se pré-adolescentes, adolescentes e profissionais ao barbarismo e conquistas medievais, guerras travadas diariamente por um espaço na sociedade.

Fala-se constantemente da erradicação da miséria. Promovem-se projetos, distribuem-se benefícios e engana-se uma nação. Escondem atrás de algumas notas de real uma realidade que, aparentemente, é aceita por aqueles que são beneficiados. Esquece-se, porém, que uma nação necessita de muito mais que apenas algum dinheiro no bolso; que a promoção cidadã é galgada diariamente com muito esforço, suor e educação. Educação em seu mais amplo sentido, e tal amplitude estacionou nas costas daqueles que se propõem a enfrentar uma guerra munidos apenas de um pouco mais de conhecimento e boas intenções de transmiti-lo.

Nesse contexto, todos se prejudicam: educandos e educadores, filhos e pais, cidadãos e país. A espera por uma sacudida no processo educacional fica cada vez mais utópica. O reflexo de tudo isso será percebido por gerações das quais, espero, não farei mais parte, tendo em vista que num futuro próximo as nossas vidas serão cuidadas e comandadas pela geração atual que desrespeita, agride, quase nada apreende e expõe-se, orgulhosamente, à regressão nas mídias. Por outro lado, podemos também ser cuidados e comandados por aqueles que, espertamente, nos deixarão de herança seu sucessores.

Violência não é apenas socos, pontapés e agressões verbais; inclui-se nela também o descaso familiar e político para com uma geração que um dia povoará o país. O nosso país.

Wemerson Damasio, especialista em Metodologia de Ensino, é professor especialista da rede pública estadual e municipal.

Artigo aula 10:
                 
                                      Plantando hoje para colher amanhã

A educação no Brasil é um dos assuntos que mais gera revolta na população, porém isso é uma reflexão do desinteresse por parte do Governo, dos alunos, dos pais e até, em alguns casos, dos professores, ou seja, somos os culpados por isso e sim, é a realidade. Não adianta aumentar o nível de aprovação das escolas públicas diminuindo o grau de dificuldade das atividades avaliativas.
          Vivemos em um país onde a maioria da população é escrava da rotina: acordar, tomar café, levar o filho para a escola, trabalhar, almoçar, trabalhar, ir ao supermercado, buscar o filho na escola, jantar e dormir. De fato não vemos nada de anormal nessa rotina, pois muitos de nós nos identificamos com ela, porém vem à pergunta: em que hora do dia nos dedicamos à educação de nossos filhos?
        Os professores estão com uma enorme sobrecarga sobre suas costas. A responsabilidade de educar não é deles, e sim dos pais, porém são os mestres que convivem diariamente com os aprendizes, em alguns casos, por mais tempo que os próprios genitores. Os educadores são encarregados em orientar e preparar os jovens para o futuro, tendo em vista que seu salário não condiz com suas amplas responsabilidades.
          O Governo está investindo mais em auxílio para ensino superior do que no ensino fundamental. Isso é ridículo! O jovem que sai despreparado do ensino médio entrará despreparado no ensino superior. Com essa falta de cobrança nas escolas (para enganar a população de que o nível de aprovação está em alta) o jovem fica cada vez mais desinteressado e vai para a escola, em alguns casos, para não ter que trabalhar se deixar os estudos.
        Acredito que a educação não é responsabilidade de ninguém especificamente, mas sim de cada um de nós. Você como pai, estudante ou governante deve, sem dúvidas, contribuir para que os jovens se interessem mais no seu futuro, no futuro dos nossos filhos, netos, bisnetos, enfim, da nossa pátria amada, Brasil.

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