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PRODUÇÃO TEXTUAL O DESVIO DA CONCORDÂNCIA

Por:   •  20/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  916 Palavras (4 Páginas)  •  137 Visualizações

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UNIVERSIDADE CEUMA

COORDENAÇÃO DO CURSO: ADMINISTRAÇÃO

YASMINE MAYARA REIS DE SOUZA MACHADO – CPD 96859

LUIS PAULO MESQUITA MACHADO – CPD 96858

O DESVIO DA CONCORDÂNCIA

Bacabal

2018

YASMINE MAYARA RES DE SOUZA MACHADO – CPD 96859

LUIS PAULO MESQUITA MACHADO – CPD 96858

O DESVIO DA CONCORDÂNCIA

Trabalho apresentado ao Curso de Administração da Universidade CEUMA para à obtenção de nota parcial referente à 1ª atividade da disciplina de Leitura e produção textual.

Orientador (a): Alice Beatriz Mendes dos Santos.

Bacabal

2018

O DESVIO DA CONCORDÂNCIA

A falta de equilíbrio entre as formas como são apresentados um enunciado deixa de ser característica de pessoas com pouco estudo, e percebemos que muitos já a toleram na língua falada.

Com o passar dos anos podemos perceber que o que era chamado de erro gramatical passou a ser considerado apenas influência da fala sobre a escrita e não uma simples desobediência à gramatica. Porém ainda incomoda a muitos.

Chamamos concordância a dependência que as palavras têm umas das outras dentro de uma frase de forma harmoniosa.

A questão, no entanto, é que a falta de concordância parece ter deixado de ser mero sinal de desvio gramatical ou de baixa escolaridade, e é duvidoso que em algum momento tenha sido atributo exclusivo das camadas mais pobres do país, a ideia de que o verbo concorda com o sujeito nem sempre se aplica, mesmo pela elite bem formada no idioma.

O brasileiro, tende a falar "chegou" e não "chegaram" num exemplo como: "Chegou, depois de muita espera, os convidados para o jantar tão esperado". Mesmo sendo uma pessoa que possua um grau de ensino bem elevado tende a falar desta forma.

Levando em conta somente o fato semântico, nada no sistema do idioma impediria a flexibilidade na concordância em situações de comunicação informal. Se alguém diz, numa conversa, "os menino saiu" ou "os meninos saíram", o significado é o mesmo, não muda. Ocorre que, no português escrito e baseado na norma, a concordância se dá de forma repetitiva em quase todo elemento; mas, no registro oral, a regra costuma ser mais econômica e flexível. Na forma tida como "popular", em "os menino saiu depressa", só o primeiro elemento (o artigo "os") está marcado pelo plural.

Os problemas envolvendo concordância talvez sejam o mais evidente exemplo brasileiro de que um idioma é, acima de tudo, fato social: mesmo quando linguisticamente o "erro" não contraria a índole da língua, mesmo se há evidências de que o brasileiro cancela a regra em sua fala, é alto o peso social no modo como os falantes encaram o problema.

Muito do que se diz sobre concordância em cartilhas e manuais é posto só em termos de regras a ser obedecidas.

Um escorregão gramatical de uma figura pública ganha relevo, muitas vezes desproporcional ao tropeço. Mas um equívoco escancarado em jornais de grande circulação, ilustra como são maleáveis as regras de concordância na fala, em relação às impostas pela escrita.

A escrita tem mais prestígio. Quando você escreve um documento, por exemplo, é algo permanente, e você controla o que escreve, pois tem mais tempo para adequar sua produção linguística às regras gramaticais.

Gramáticas normativas dizem que o verbo deve concordar com seu sujeito. Porém, mais de um fator intervém na regra, a maioria ligada à relação do falante com o que é enunciado. Vejam três circunstâncias em que a concordância é ameaçada:

1) Sujeito posposto - Quando vem primeiro o verbo e, mais adiante, o sujeito, há independência maior da forma do verbo em relação à forma do sujeito, o qual só depois é expresso pelo falante. "Na ocasião também foi comemorado os 28 anos da agência gaúcha." "Foram recolhidos o que sobrou da explosão."

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