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REFLEXÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL

Por:   •  7/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.494 Palavras (6 Páginas)  •  344 Visualizações

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Sistema de Ensino Presencial Conectado

LETRAS E SUAS RESPECTIVAS LITERATURAS

REFLEXÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

4 CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        

ANEXOS        

ANEXO A – FOTOS DE AÇÕES PEDAGÓGICAS SOBRE A LEITURA        


INTRODUÇÃO

Leitura é abrir as portas do conhecimento. É viajar no desconhecido. É  revelar mistérios e redescobrir o mundo. Ler não é apenas decodificar os símbolos gráficos, mas também interpretar o mundo em que vivemos, visto que o ato de ler representa, para o leitor em potencial, a ponte entre o mundo linguístico e o real, deste modo, possibilitando-lhe desenvolver a sua capacidade simbólica de interagir com o outro pela manifestação da palavra, em virtude da associação das informações lidas por ele ao seu conhecimento de mundo, armazenados em seu cérebro em forma de frases.

Neste processo, estão envolvidas questões culturais, políticas, históricas e sociais no ato de decodificar os lexemas impressos nas páginas de um jornal, na tela de um computador, livro etc. É o que também confirma Fonseca (1992, apud GUIMARÃES, 2007, p. 36), já que para ele a leitura é sempre apropriação, invenção, produção de significados, ou seja, é um processo dinâmico. Segundo Guimarães (2007), a leitura e o texto se entrelaçam, sendo este a construção e aquela, o processo. Assim, na leitura, o que importa é o que está entretecido no texto, nas significações, ou seja, o importante é encontrar o sentido dele e não apenas desvendar as intenções do autor.

Embora, sendo tudo isso, as condições atuais da leitura nas escolas brasileiras não vai lá essas coisas. Os dados estatísticos revelam que o índice de leitores está cada vez menor e segundo o censo escolar de 2013, apenas 65% das escolas brasileiras não tem biblioteca. Nesse contexto, viaje nessa leitura e conheça a realidade e sugestões de estratégias e procedimentos que podem assegurar ou pelo menos melhorar o quadro da formação dos nossos jovens leitores. Embarque nessa aventura.

DESENVOLVIMENTO

                                    Diante do exposto, busca-se estratégias que contemplem o domínio da leitura ou pelo menos as competências básicas. Para Jouve (2002), ao tratar da leitura, informa que se fundamenta nas propostas de Gilles Thérien (1990), que a compreende como um processo de cinco dimensões: um processo neurofisiológico, um processo cognitivo, um processo afetivo, um processo argumentativo e um processo simbólico. Antes de qualquer coisa, a leitura é tida como algo concreto, que depende do funcionamento da visão e do cérebro, já que, segundo estudos, é necessário primeiramente perceber, identificar e memorizar signos, ou seja, é preciso enxergar e processar os signos para depois acontecer a análise e compreensão do conteúdo.

Depois dessas etapas neurofisiológicas, acontece um processo de compreensão da leitura (processo cognitivo). Assim, tem-se uma atividade abstrata, que depende da conversão das palavras em elementos significativos. Nesse processo, a progressão da leitura depende do conhecimento do leitor, isto é, em alguns casos este precisa de mais tempo para compreender o que lê porque lhe falta um saber mínimo sobre o assunto. Outro fator que interfere no processamento da leitura é a emoção, já que, quanto mais o leitor identifica-se com o que lê, mais convincente a obra torna-se para ele. Alguns estudiosos afirmam que a afetividade é essencial para tornar a leitura mais significativa. A argumentação também está presente nos textos (inclusive nas narrativas), e o leitor pode ou não assumir para si a argumentação desenvolvida. Além disso, uma relação simbólica também integrante do processo de leitura, pois o leitor valoriza a obra relacionando-a a outros elementos que tenham sentido para ele. O leitor, portanto, de acordo com Possenti (1999), está numa posição de prestígio, já que, hoje, depois do surgimento da Linguística moderna, este passou a fazer parte do processo de construção dos sentidos do texto.

Segundo Soares (1991), na leitura envolvem-se indivíduos: o leitor, o seu universo, sua posição na estrutura social, sua relação com o mundo e com os outros, o autor, o seu universo, sua posição social, e sua relação com o mundo e com os outros. Assim, conforme afirma Melo (1999), a leitura não é unilateral, mas sim interativa, já que não é não é apenas receptiva. A leitura, ainda de acordo com Soares (1991, p. 19), traz benefícios à sociedade e ao indivíduo: é forma de lazer e de prazer, de aquisição de conhecimentos e de enriquecimento cultural. Além disso, o indivíduo amplia suas condições de convívio social e de interação. Entretanto, apenas para as classes dominantes a leitura é vista por esses ângulos, enquanto as classes dominadas a entendem como sendo necessária à sobrevivência, ao acesso ao trabalho, à luta contra suas condições de vida, ou seja, um instrumento na busca de melhores condições de vida.

Observa-se que para desenvolver um grau de familiaridade do leitor com os temas/leituras abordados em sala de aula, o docente deverá propor as seguintes estratégias: · Estabelecer objetivos de leitura; · Evitar paráfrase de textos literários; · Levantar questões para o aluno - leitor refletir sobre o texto: primeiro de compreensão e depois de interpretação; · Planejar a atividade de leitura; · Escolher textos à altura do repertório dos alunos para que o diálogo com a leitura seja produtivo, mas também outros de leitura complexa, que mediados pelo professor permitam tornar o diálogo possível; · Ativar conhecimentos prévios e instigar inferências necessárias para atingir seu objetivo.

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